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Dulce Pereira
Dulce Pereira
26/1/2023 18:10
 
 
 O dia do índio, celebrado no Brasil em 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto-lei 5540 de 1943. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil[/caption]
O presidente Lula assumiu, após eleito, como indicado no programa  Lula-Alckmin, a  prioridade  de assegurar os direitos constitucionais às pessoas negras; indígenas; lgbtqia+; quilombolas; ribeirinhas; atingidas por barragens; artistas; religiosas de grupos perseguidos e discriminados, como aqueles de matrizes africanas; famílias de executados pela polícia e de mortes não esclarecidas, como é o caso de Marielle Franco e de muitos outros brasileiros vulnerabilizados pela pobreza e ataques de grupos como garimpeiros e corporações que provocam riscos e  deslocamentos, além do crime organizado. Nosso país é campeão mundial em homicídios. Apesar da ainda sub-representação de negros e indígenas em relação ao contingente populacional e às complexidades socioeconômicas resultantes do racismo, tais como a exclusão racista das instituições de justiça, não há dúvida que há intenção de mudanças estruturais. Esta intenção é compartilhada pelos demais poderes? E o setor financeiro, que controla o mercado, somar-se-á aos interesses em um democracia participativa, portanto cidadã? Os bolsonaristas sairão dos esgotos e porões e se organizarão como força política à luz da democracia?
Perguntou-me uma senhora quilombola, do interior do Maranhão, se aqueles brancos destruidores violentos são brasileiros. Disse ainda: Estão falando que são brasileiros, mas são tão brancos e a polícia está tão cuidadosa...  Realmente os protagonistas do vandalismo terrorista são brancos, em sua grande maioria. Que contraste com as imagens do povo que marcha em Brasília, ao longo de sua história, por direitos, todas pacíficas. Mil e tantos brancos presos, um deles caricaturado de Índio, uns pouquíssimos negros que precisam ser pinçados pela imprensa, todos foram reunidos e financiados para atentar contra a estabilidade democrática. E sim, são brasileiros.  O Brasil precisa do memorial proposto pela primeira-dama Janja e pela ministra Margareth Menezes. E que se inclua um inventário acessível ao conjunto da população por meio de diversas medias. Ademais, há que constar a informação sobre quem são os destruidores e quem financiou os que quebraram o lugar de trabalho das instituições em Brasília.
Um bom sinal de mudança democrática será que se estabeleça que o tratamento dispensado às pessoas que vandalizaram as instituições da capital federal, desde o ato de prisão e dos procedimentos do sistema penal ao sistema carcerário, a partir de agora, torne-se o padrão para todo o Brasil, para todas as pessoas detidas, para todos os capturados pela polícia. Refeições de qualidade nos horários de necessidade humana, audiência de custódia qualificada, ações penais incluindo-se encaminhamento digno e acompanhamento jurídico. Entrar na era do cumprimento da ordem jurídica e do respeito aos direitos humanos, sobretudo do exercício Estado Democrático de Direito, com engajamento dos setores brasileiros que se associaram pela solidez política após o 8 de janeiro, pode ser auspicioso para os próximos dias do ano de 2023 d. C. no Brasil.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
 O dia do índio, celebrado no Brasil em 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto-lei 5540 de 1943. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil[/caption]
O presidente Lula assumiu, após eleito, como indicado no programa  Lula-Alckmin, a  prioridade  de assegurar os direitos constitucionais às pessoas negras; indígenas; lgbtqia+; quilombolas; ribeirinhas; atingidas por barragens; artistas; religiosas de grupos perseguidos e discriminados, como aqueles de matrizes africanas; famílias de executados pela polícia e de mortes não esclarecidas, como é o caso de Marielle Franco e de muitos outros brasileiros vulnerabilizados pela pobreza e ataques de grupos como garimpeiros e corporações que provocam riscos e  deslocamentos, além do crime organizado. Nosso país é campeão mundial em homicídios. Apesar da ainda sub-representação de negros e indígenas em relação ao contingente populacional e às complexidades socioeconômicas resultantes do racismo, tais como a exclusão racista das instituições de justiça, não há dúvida que há intenção de mudanças estruturais. Esta intenção é compartilhada pelos demais poderes? E o setor financeiro, que controla o mercado, somar-se-á aos interesses em um democracia participativa, portanto cidadã? Os bolsonaristas sairão dos esgotos e porões e se organizarão como força política à luz da democracia?
Perguntou-me uma senhora quilombola, do interior do Maranhão, se aqueles brancos destruidores violentos são brasileiros. Disse ainda: Estão falando que são brasileiros, mas são tão brancos e a polícia está tão cuidadosa...  Realmente os protagonistas do vandalismo terrorista são brancos, em sua grande maioria. Que contraste com as imagens do povo que marcha em Brasília, ao longo de sua história, por direitos, todas pacíficas. Mil e tantos brancos presos, um deles caricaturado de Índio, uns pouquíssimos negros que precisam ser pinçados pela imprensa, todos foram reunidos e financiados para atentar contra a estabilidade democrática. E sim, são brasileiros.  O Brasil precisa do memorial proposto pela primeira-dama Janja e pela ministra Margareth Menezes. E que se inclua um inventário acessível ao conjunto da população por meio de diversas medias. Ademais, há que constar a informação sobre quem são os destruidores e quem financiou os que quebraram o lugar de trabalho das instituições em Brasília.
Um bom sinal de mudança democrática será que se estabeleça que o tratamento dispensado às pessoas que vandalizaram as instituições da capital federal, desde o ato de prisão e dos procedimentos do sistema penal ao sistema carcerário, a partir de agora, torne-se o padrão para todo o Brasil, para todas as pessoas detidas, para todos os capturados pela polícia. Refeições de qualidade nos horários de necessidade humana, audiência de custódia qualificada, ações penais incluindo-se encaminhamento digno e acompanhamento jurídico. Entrar na era do cumprimento da ordem jurídica e do respeito aos direitos humanos, sobretudo do exercício Estado Democrático de Direito, com engajamento dos setores brasileiros que se associaram pela solidez política após o 8 de janeiro, pode ser auspicioso para os próximos dias do ano de 2023 d. C. no Brasil.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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