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Marcus Pestana
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27/2/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:26
[fotografo]Suquinho Tomaz Silva/ABr[/fotografo][/caption]e política, com a memória histórica não aprendida nas escolas, num grande desabafo coletivo. Das escolas de samba do Rio, passando pelos blocos espontâneos de rua e pelas marchinhas irreverentes, até os bonecos de Olinda e os abadás de Salvador, a alma do povo brasileiro transborda nas ruas e avenidas, anunciando uma utopia possível: um Brasil feliz e democrático, sem preconceitos e intolerâncias.
Se a origem etimológica da palavra estiver correta e traduzir a ideia do abandono da perspectiva carnal da realidade e a purgação dos nossos pecados, o carnaval de 2017 poderia servir para jogarmos fora nossas mazelas e tragédias.
O povo mostra sua energia e vibração, mesmo diante de uma realidade turva e cinzenta. O Brasil precisa deixar de vez de ser o "País do Futuro" nunca encontrado. Se a realidade brasileira, nua e crua, não rende um bom enredo e não garante um desfile vencedor, é hora de ter coragem de mudar. Cinco séculos são suficientes para, com o aprendizado histórico acumulado, enfrentarmos nossos fantasmas e desencontros. As crises são as parteiras da história, dificuldades e oportunidades num só samba enredo. É hora de reformar o país e dar vasão à criatividade e potencial do povo brasileiro.
Que o novo Brasil possa cantar o refrão da primeira música feita especificamente para o carnaval pelas mãos de Chiquinha Gonzaga: "Ô abre-alas, que eu quero passar"!Temas
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