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Denúncia
Congresso em Foco
10/7/2025 15:19
No Plenário, durante pronunciamento realizado na quarta-feira (9), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) abordou a operação da Polícia Federal que investiga a utilização inadequada de emendas parlamentares no Ceará, que envolve o deputado federal Júnior Mano (PSB-CE).
O senador enfatizou que a investigação sugere a existência de um suposto esquema de desvio de recursos públicos, caracterizado pela cobrança de porcentagens sobre as emendas. Girão recordou que, conforme as informações divulgadas, o caso abrange práticas como o financiamento de campanhas e a compra de apoio político.
Ele defendeu a extinção das emendas parlamentares, argumentando que esse instrumento tem sido utilizado como uma moeda de troca política.
"Desde o início do mandato eu venho trabalhando para que um dia nós consigamos avançar para dar um fim nas emendas parlamentares. Cada senador aqui tem direito a R$ 80 milhões, R$ 90 milhões por ano. O certo é acabar de vez com essas emendas, porque tratam-se de um desvio de função, de finalidade do Congresso Nacional. E é escandaloso, indecoroso, indecente que o sistema tenha degenerado a ponto de criar emendas pix, com transferência direta, sem fiscalização", afirmou.
Girão associou o desvio de emendas em seu estado à fragilidade do governo cearense no combate ao crime organizado. Ele declarou que, enquanto verbas públicas são desviadas por meio de parlamentares e operadores locais, o governo estadual demonstra incapacidade de cumprir mandados de prisão simples. "O povo cearense está escravizado pela violência, pelo domínio de um estado paralelo, porque o estado real, que deveria ser forte, é fraco, incompetente, omisso, para não dizer coisa maior", disse.
As evidências obtidas até o momento indicam que, além dos desvios de emendas, havia manipulação direta de processos eleitorais em diversas cidades do interior do Ceará, conforme relatou o senador. Ele mencionou o prefeito eleito de Choró (CE), Bebeto Queiroz, que teve sua posse suspensa pela Justiça.
"Olha aí as ramificações! São várias as mensagens trocadas entre o deputado e Carlos Alberto Queiroz, o Bebeto de Choró, que, depois de ser eleito pelo esquema, está com ordem de prisão e foragido desde 2024. A ineficiência para prender Bebeto é mais um dos assuntos inexplicáveis sobre a segurança pública do governador Elmano [de Freitas], do PT."
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