Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
8/7/2008 | Atualizado às 23:28
"Ainda existem emendas a serem apresentadas. Não há consenso, foi aprovada apenas hoje na CCJ. É preciso discutir bastante e votar com tranqüilidade uma matéria como esta", alegou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR).
Apresentada na CCJ na forma de substitutivo, a proposta altera a Lei Complementar nº 64/1990 – a chamada Lei das Inelegibilidades. Segundo o texto, ficarão impedidos de disputar eleições aqueles que foram condenados, em qualquer instância, pela prática de crimes como tortura, terrorismo e racismo (e os demais hediondos), os dolosos contra a vida, contra a administração pública ou o sistema financeiro, bem como por improbidade administrativa.
Além das limitações jurídicas, a proposta também apresenta implicações políticas: entre outros pontos, impede que deputados e senadores renunciem para manter os direitos políticos em processos por quebra de decoro parlamentar, com o objetivo de concorrer a novos pleitos eleitorais. A renúncia levará à inelegibilidade por oito anos, segundo o relator da matéria na CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO). Além disso, candidatos à reeleição devem deixar o cargo quatro meses antes das eleições. Em caso de segundo turno, explica Demóstenes, o prazo de desligamento será um mês.
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), tem afirmado seu otimismo em relação à aprovação da matéria em plenário. “Pode ser que haja alguém com restrição ao projeto, mas não há uma manifestação clara disso. A tendência é de aprovação”, resumiu o peemedebista.
As alterações na Lei de Inelegibilidades só começarão a valer a partir de 2010, caso a matéria seja aprovada na Câmara (para onde segue na hipótese de ser chancelada pelos senadores) e sancionada pelo presidente da República. (Fábio Góis)
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
MANOBRA NA CÂMARA
Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação
PRERROGATIVAS PARLAMENTARES