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Polícia paulista afirma poder ligar PT ao PCC

Congresso em Foco

14/7/2006 | Atualizado às 10:44

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Reportagem do jornal Correio Braziliense afirma que fontes da polícia militar paulista revelaram a existência de documentos que provam a relação de amizade de sindicalistas próximos do PT com Emivaldo Silva Santos, o BH, um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

BH foi preso terça-feira na Rodovia dos Imigrantes. Ele atuava em São Bernardo do Campo, berço político do presidente Lula. As prováveis relações dos sindicalistas com o integrante do PCC foram detectadas por meio de escutas telefônicas, feitas na casa do criminoso e de familiares. A polícia acompanhava as ações de BH desde a tentativa de resgatar presos que o PCC tentou fazer em cidades do ABC paulista, em junho.

Segundo a polícia, foram descobertos telefonemas de sindicalistas a BH. Os nomes desses dirigentes sindicais ainda estão sob sigilo para garantir o andamento das investigações. Porém, de acordo com o policial, "amigos ou conhecidos eles são". Essas informações teriam sido repassadas ao governador Cláudio Lembo (PFL) na quarta-feira.

Depois de receber esses dados, Lembo afirmou que aceitaria ajuda federal para coibir a crise. E disse ainda que não toleraria mais o fato do presidente Lula e do ministro da Justiça, Márcio Tomaz Bastos, que vai hoje a São Paulo encontra-se com ele, "faturarem" politicamente com a insistência na oferta de tropas federais.

Oposição ataca

Na quarta-feira, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), disse que o PT pode estar manipulando as ações do PCC contra as forças de segurança pública de São Paulo. "O PT pode estar manuseando, manipulando essas ações", afirmou Bornhausen.

Ontem, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, também insinuou a existência de um provável envolvimento do PT com o PCC. "É muito estranho que isso esteja ocorrendo no período eleitoral, isso precisa ser investigado", afirmou o tucano.

Horas depois, foi a vez do candidato à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB), comentar as acusações. "Tem muita coisa estranha por trás de tudo isso, mas não vou fazer nenhuma observação de natureza política. Cabe aos órgãos policiais a investigação profunda dos fatos e suas origens", afirmou.

PT se defende

Ontem também, o PT reagiu à declaração dos oposicionistas. O presidente do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP), disse que em nota que a declaração de Bornhausen foi oportunista. "Lamento que um senador da República aja de forma tão irresponsável e golpista, usando do oportunismo em um assunto de tamanha gravidade como a crise e a violência que se alastra no estado de São Paulo", diz a nota.

Logo em seguida, no jantar em que lançou oficialmente a candidatura, o presidente Lula acusou a oposição de fazer um jogo eleitoral "rasteiro" e afirmou que há limite para a leviandade. "É, no mínimo, uma questão de insanidade querer vincular o PT ao crime organizado", criticou.

O cientista político Guaraci Minguardi, colaborador da campanha do senador petista Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo, rebateu as insinuações. Ele disse que a tentativa de vincular o PT ao PCC é velha. "É a mesma coisa que vestir a camisa do partido nos seqüestradores do Abílio Diniz, como fizeram na eleição de (Fernando) Collor em 1989", criticou. Minguardi ressaltou ainda que a facção tem em torno de 5 mil integrantes, "é natural que qualquer um desses integrantes possa conhecer alguém do PT ou do PSDB".
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