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CPI desqualifica acusação de Lorenzoni

Congresso em Foco

6/10/2005 | Atualizado 13/10/2005 às 10:20

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Pouco antes de a CPI dos Correios abrir os depoimentos desta tarde, o deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS), integrante da comissão, solicitou às pressas uma reunião a portas fechadas com seus colegas. Anunciou ter uma bomba nas mãos: um estudo jurídico que apontava um provável empréstimo, de R$ 14.322, feito pelo PT ao deputado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT-SP) em 2002. Dirceu, na época, era presidente do partido.



A euforia de Onyx, porém, durou pouco. Após a reunião, vários parlamentares desqualificaram a denúncia do pefelista. O estudo mostra que Dirceu não teria contabilizado o empréstimo em sua declaração de imposto de renda de 2003, o que pode configurar, segundo Onyx, crime de improbidade administrativa e falsidade ideológica. Aos risos, o deputado petista José Eduardo Cardozo (SP), contestou a conclusão do colega.



"Quando muito, o que existiria é uma mera irregularidade no imposto de renda que poderia ser corrigido com uma alteração na declaração do IR", afirmou. "(O estudo) é uma piada", emendou em seguida. Um deputado da oposição, que preferiu não dar declarações abertamente, também considerou o estudo insustentável.



Onyx concedeu entrevista após a reunião para explicar o teor do documento. Preferiu não revelar se Dirceu omitiu o valor do empréstimo na declaração de renda, sob o argumento de que a informação é sigilosa. Porém, afirmou ter solicitado o estudo depois que soube da omissão desses dados. O parlamentar disse que vai encaminhar o levantamento ao Conselho de Ética da Câmara, onde Dirceu responde a processo por quebra de decoro.



A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) explicou a origem do suposto empréstimo. Ela afirmou que o dinheiro, na verdade, era um adiantamento de salário. Por isso, Dirceu não precisaria ter listado na declaração do IR, pois o dinheiro faz parte dos rendimentos mensais já declarados normalmente. A confusão foi resultado de um erro no registro contábil do partido, que classificou a operação como empréstimo. "A bomba que ele apresentou é que o Dirceu teve uma antecipação de recursos que foi contabilizada como empréstimo", ironizou a senadora.



Segundo a assessoria de Dirceu, o dinheiro era um reembolso para despesas contraídas pelo então presidente da legenda. Parte dos recursos, R$ 13.676, foi usado para custear despesas da esposa do petista, Maria Rita, em uma viajem à China em junho de 2001.



Outros R$ 500 serviram para pagar parcelas de um telefone celular, constantes das despesas reembolsáveis com telefone, pagas pelo PT entre setembro de 1999 e junho 2000. Os R$ 146 restantes integravam um saldo de adiantamento de despesas referentes a novembro de 1995.
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