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Congresso em Foco
15/9/2005 | Atualizado 17/9/2005 às 17:52
Edson Sardinha |
Para sete dos 18 deputados apontados como beneficiários do esquema do empresário Marcos Valério Fernandes, o parecer preliminar das CPIs dos Correios e do Mensalão representa mais do que a ameaça da cassação. Alvo de 22 investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), eles correm o risco de perder uma prerrogativa dada pela Constituição a um seleto grupo de autoridades: o chamado foro privilegiado. Em outras palavras, o direito de ser julgado exclusivamente pelo STF. Com a eventual perda do mandato, os sete deputados estarão sujeitos à ação das instâncias inferiores da Justiça, o que pode dar mais celeridade às apurações. Atolados em mais de 110 mil processos, os 11 ministros do Supremo têm, entre outras competências, a de determinar a abertura de inquéritos (procedimento administrativo) e de ações penais (processo criminal) ou mesmo de arquivar as denúncias apresentadas pelo procurador-geral da República contra membros do Congresso. Ao criticarem o foro privilegiado, procuradores e juízes de instâncias inferiores alegam que o Supremo não tem estrutura para colher provas, é constantemente influenciado por forças políticas e emperra suas decisões por causa da sobrecarga de trabalho. Janene, o campeão Privilégio mantido A boca de Jefferson Em depoimento ao Conselho de Ética e às CPIs dos Correios e do Mensalão, Jefferson apontou Valdemar como beneficiário do mensalão e acusou a Abin de agir politicamente para associá-lo ao esquema de corrupção da estatal. Ideli, por sua vez, exige do petebista esclarecimento sobre um texto encaminhado à CPI dos Correios. A leitura dá a entender que também ela teria recebido dinheiro de Marcos Valério. Em nota pública, Jefferson isentou a senadora e atribuiu a ilação a um erro de estrutura da oração. A ex-líder do PT no Senado não se contentou com a resposta e o interpelou judicialmente. Também figuram na lista de cassáveis com pendências na Justiça os deputados Romeu Queiroz (PTB-MG), Wanderval Santos (PL-SP), Carlos Rodrigues (PL-RJ) e Sandro Mabel (PL-GO). Apesar de suspensa, a ação penal por crime contra a ordem tributária a que responde o deputado goiano ainda não foi arquivada. Um sexto sob suspeita |
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