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Na CPI da Câmara

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22/5/2007 | Atualizado às 22:27

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Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, José Carlos Botelho, definiu como "bagunça, descaso e desorganização" a situação do tráfego aéreo no Brasil. Segundo Botelho, os controladores vêm sofrendo retaliações e foram impedidos de falar sobre a crise desde o acidente com o Boeing da Gol.

Botelho afirmou, ainda, que os controladores aéreos civis trabalham fora do turno e não conhecem suficientemente a língua inglesa e queixou-se de que os equipamentos de controle aéreo são obsoletos. "Eu vi, no dia 23 de março, com o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), um documento antigo em que o brigadeiro Vilarinho já afirmava que, se medidas não fossem tomadas, haveria um caos aéreo por causa dos equipamentos ultrapassados", contou. A CPI vai requerer a Macris uma cópia do texto.

A pedidos do relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), José Carlos Botelho informará à comissão os nomes dos controladores de vôo que trabalhavam no dia do acidente da Gol e de outros que, segundo ele, perderam cargos como retaliação durante a crise. "O senhor está prestando um serviço, aclarando informações que militares quiseram esconder da população", agradeceu o deputado
Efraim Filho (DEM-PB)

Isolamento

Botelho queixou-se de que o sargento Wellington Rodrigues, presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo, que prestará depoimento à comissão durante a tarde, não pôde acompanhar seu depoimento. O presidente da CPI, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), explicou tratar-se de um procedimento padrão de investigação, recomendado pelo Código de Processo Penal, mas a situação causou mal-estar entre os parlamentares. (Carol Ferrare)

Controlador de vôo diz que há zonas cegas no espaço

Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, José Carlos Botelho, rebateu declarações do coronel da Aeronáutica Rufino Antônio da Silva de que não existe um "buraco negro" no espaço aéreo brasileiro.

"Buraco negro não tem, porque é uma definição de fenômeno que acontece no espaço. Mas realmente em alguns setores não se tem o retorno da aeronave, o sinal do transponder. São zonas cegas que existem", disse, irônico.

Segundo Botelho, o controle sobre o ponto em que aconteceu o acidente entre o jato Legacy e o Boeing da Gol em setembro do ano passado era de responsabilidade dos controladores de Brasília, mas o Cindacta brasiliense não recebia imagens do local. As imagens eram captadas, naquele momento, apenas pelo Cindacta de Manaus. "O problema já foi resolvido, mas não quer dizer que todo o espaço, a todo momento, esteja sendo varrido pelas antenas", acrescentou. (Carol Ferrare)

CPI: militar ressalta dificuldades dos controladores

O presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo, sargento  Wellington Rodrigues, comentou hoje (22) as dificuldades pessoais da categoria. De acordo com ele, é grande o número de divórcios, alcoolismo e problemas psicológicos entre os controladores de tráfego aéreo.

“Eu mesmo passei três meses tomando remédio para dormir, afirmou Rodrigues. O depoimento do militar foi retomado após a Ordem do Dia. Ele também ressaltou as dificuldades profissionais dos controladores. Para o sargento, a profissão é “reconhecida internacionalmente” como uma das mais estressantes. (Rodolfo Torres)

“Programa induz o controlador ao erro”, diz militar

Em audiência realizada hoje (22) na CPI do Apagão Aéreo, o presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo, sargento  Wellington Rodrigues, afirmou que o software utilizado pelos controladores de vôo é o "xis da questão" no acidente entre um Boeing da Gol e um jato Legacy, em setembro do ano passado. Na ocasião, morreram 154 pessoas. O caso é considerado o maior acidente da história da aviação brasileira.

"O programa induz o controlador ao erro", afirmou. Segundo o militar, o sistema apresenta muitas pistas falsas. "Mesmo que essas falsas mensagens mudem em alguns segundos, esses instantes podem ser decisivos para um acidente", disse.

Ao deputado Marco Maia (PT-RS), relator da CPI, Rodrigues afirmou que o software utilizado nos controles de vôo na Europa não apresenta problema. "Na Europa, só há problemas durante nevascas, quando há acúmulo de neve na base do radar", disse. (Rodolfo Torres)

CPI encerra sessão por falta de condições “emocionais”

O depoimento do sargento Wellington Rodrigues, presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo na CPI do Apagão Aéreo, foi encerrada por falta de condições “emocionais”. Esse, inclusive, foi o argumento usado pelo deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) para propor o término. A comissão, no entanto, deve voltar a ouvir Rodrigues.

O depoimento do sargento foi retomado logo depois do encerramento da Ordem do Dia. Regimentalmente, é proibido as comissão funcionarem quando há sessão no plenário. Mas a segunda parte do depoimento de Wellington Rodrigues não apresentou muito novidade. Ele ressaltou que os principais problemas do sistema aéreo são a falta de mão de obra e o intenso volume do tráfego. “O número de controladores de vôo diminuiu desde o final dos anos 90”, afirmou.

Rodrigues destacou também o “descompromisso” de alguns controladores, “pois eles têm que estudar e dedicar muito e o futuro não é promissor”. O sargento concordou com o encerramento da sessão, alegando que sua mulher está grávida. “Assim como ela, não tenho dormido”, disse. (Lucas Ferraz)

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