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Discurso | STF
Congresso em Foco
1/8/2025 | Atualizado às 13:14
Em discurso incisivo nesta sexta-feira (1º), o ministro Alexandre de Moraes afirmou que o Supremo Tribunal Federal não cederá a pressões, intimidações ou chantagens de grupos que classificou como uma "organização criminosa miliciana". A fala foi feita durante sessão da Corte, em meio à crise diplomática envolvendo a aplicação de sanções pelo governo dos Estados Unidos contra o próprio Moraes.
Sem citar nomes, mas com alvos evidentes, o ministro acusou o grupo de agir com "ousadia e covardia" ao tentar constranger autoridades brasileiras por meio de postagens ameaçadoras e articulações internacionais.
"Acham que estão lidando com pessoas da laia deles. Acham que estão lidando também com milicianos, mas não estão. Estão lidando com ministros da Suprema Corte Brasileira."
Resposta institucional
Moraes afirmou que a tentativa de intimidação será integralmente responsabilizada, ecoando a fala do ministro Gilmar Mendes, que também se manifestou nesta quinta contra o que classificou como "ato de lesa-pátria" de parlamentares que atacam o STF no exterior.
"Enganam-se essa organização criminosa miliciana e aqueles brasileiros escondidos e foragidos [...] em esperar fraqueza institucional ou debilidade democrática."
Para o ministro, o Supremo é forjado no "mais puro espírito democrático da Constituição de 1988" e está preparado para enfrentar qualquer tentativa de desestabilização institucional. Ele reiterou que a Corte seguirá firme em sua missão de garantir a democracia e não aceitará "coações, obstruções ou tentativas de novos golpes de Estado".
8 de janeiro como marco
Moraes também citou os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 como exemplo de até onde esses grupos estão dispostos a ir e reforçou que o Brasil não admitirá repetição daquele episódio.
"Coragem institucional e defesa à soberania nacional fazem parte do universo republicano desta Suprema Corte."
A manifestação de Moraes se soma a uma série de pronunciamentos feitos por ministros do STF em resposta à inclusão de seu nome na lista de sanções unilaterais dos EUA. As falas evidenciam o fechamento de fileiras da Corte em torno de seu colega, em uma defesa ampla da soberania nacional e da independência do Judiciário brasileiro.
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