Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Faria Lima
Congresso em Foco
3/9/2025 | Atualizado 4/9/2025 às 8:33
O Ministério Público de São Paulo confirmou que o Banco Genial não é investigado na Operação Carbono Oculto, deflagrada pela Polícia Federal para apurar um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo fundos de investimento ligados ao setor de combustíveis. A instituição aparece nos autos apenas em razão da administração temporária do Fundo Radford, este sim alvo de bloqueio judicial e de requisição de informações.
De acordo com termo de reunião firmado entre o GAECO e representantes do Genial, o Radford Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado foi incluído na lista de veículos sob investigação. A Justiça determinou o bloqueio de seus ativos e solicitou a entrega de dados cadastrais, fiscais e bancários.
O Ministério Público, no entanto, deixou claro que o Genial e seus gestores não figuram como investigados. A instituição é considerada terceira de boa-fé, razão pela qual foi apenas requisitada a fornecer informações sobre o fundo.
Posição do banco
O Genial afirmou ter sido surpreendida por sua citação na operação e ressaltou que o Fundo Radford foi originalmente estruturado por outros prestadores de serviços, sendo transferido para a instituição somente em agosto de 2024. Na ocasião, segundo nota, foram feitas diligências sobre o investidor exclusivo e os ativos da carteira.
Como medida preventiva, o banco bloqueou os ativos do fundo e renunciou à sua gestão, mantendo apenas a custódia temporária até a nomeação de um novo administrador. A instituição repudiou "de forma veemente" qualquer ilação de envolvimento e reforçou adotar elevados padrões de governança.
Operação Carbono Oculto
Deflagrada em São Paulo e em outros nove estados, a Operação Carbono Oculto investiga movimentações bilionárias suspeitas de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. Segundo a Receita Federal, embora a Faria Lima concentre fundos legítimos, foram identificados cerca de 40 veículos financeiros utilizados para blindagem patrimonial do crime organizado.
Algumas gestoras, como a Reag e a Trustee DTVM, foram alvo de mandados de busca e apreensão. Outras instituições, como o Banco Genial, apareceram nos documentos, mas sem qualquer medida cautelar ou status de investigadas.
{ "datacode": "NOTICIAS_LEIA_MAIS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "articlekey": 111577, "viewed": [ "111577" ], "context": "{\"articlekey\":111577,\"originalarticlekey\":\"111577\"}" }
SEGURANÇA PÚBLICA
Crise no Rio reforça necessidade da PEC da Segurança, diz relator
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos