Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Faria Lima
Congresso em Foco
3/9/2025 | Atualizado às 17:52
O Ministério Público de São Paulo confirmou que o Banco Genial não é investigado na Operação Carbono Oculto, deflagrada pela Polícia Federal para apurar um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo fundos de investimento ligados ao setor de combustíveis. A instituição aparece nos autos apenas em razão da administração temporária do Fundo Radford, este sim alvo de bloqueio judicial e de requisição de informações.
De acordo com termo de reunião firmado entre o GAECO e representantes do Genial, o Radford Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado foi incluído na lista de veículos sob investigação. A Justiça determinou o bloqueio de seus ativos e solicitou a entrega de dados cadastrais, fiscais e bancários.
O Ministério Público, no entanto, deixou claro que o Genial e seus gestores não figuram como investigados. A instituição é considerada terceira de boa-fé, razão pela qual foi apenas requisitada a fornecer informações sobre o fundo.
Posição do banco
O Genial afirmou ter sido surpreendida por sua citação na operação e ressaltou que o Fundo Radford foi originalmente estruturado por outros prestadores de serviços, sendo transferido para a instituição somente em agosto de 2024. Na ocasião, segundo nota, foram feitas diligências sobre o investidor exclusivo e os ativos da carteira.
Como medida preventiva, o banco bloqueou os ativos do fundo e renunciou à sua gestão, mantendo apenas a custódia temporária até a nomeação de um novo administrador. A instituição repudiou "de forma veemente" qualquer ilação de envolvimento e reforçou adotar elevados padrões de governança.
Operação Carbono Oculto
Deflagrada em São Paulo e em outros nove estados, a Operação Carbono Oculto investiga movimentações bilionárias suspeitas de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. Segundo a Receita Federal, embora a Faria Lima concentre fundos legítimos, foram identificados cerca de 40 veículos financeiros utilizados para blindagem patrimonial do crime organizado.
Algumas gestoras, como a Reag e a Trustee DTVM, foram alvo de mandados de busca e apreensão. Outras instituições, como o Banco Genial, apareceram nos documentos, mas sem qualquer medida cautelar ou status de investigadas.
{ "datacode": "NOTICIAS_LEIA_MAIS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "articlekey": 111577, "viewed": [ "111577" ], "context": "{\"articlekey\":111577,\"originalarticlekey\":\"111577\"}" }
Julgamento do golpe
Dia 1: 1ª Turma do STF julga Bolsonaro e aliados por golpe de Estado