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MANIFESTAÇÃO NA PAULISTA

Tarcísio chama Moraes de tirano: "Não vamos aceitar ditadura do STF"

Governador de São Paulo ataca o Supremo, cobra anistia e diz que Bolsonaro, hoje inelegível, será o candidato da direita em 2026.

Congresso em Foco

7/9/2025 17:11

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou neste domingo (7) do ato bolsonarista na avenida Paulista, em São Paulo, e defendeu a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Em discurso inflamado, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisa disputar as eleições de 2026 e criticou duramente o Supremo Tribunal Federal (STF), sem citar diretamente a Corte. Chamou o ministro Alexandre de Moraes de tirano e o STF de poder ditador.

Em sua fala, Tarcísio lamentou a ausência de Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar, e disse que a festa de 7 de Setembro "não está completa" sem a presença do ex-presidente.

Tarcísio vinha sendo cobrado por Eduardo Bolsonaro a se posicionar maiis firmemente em relação à anistia de Bolsonaro.

Tarcísio vinha sendo cobrado por Eduardo Bolsonaro a se posicionar maiis firmemente em relação à anistia de Bolsonaro.Gabriel Silva/RasPress/Folhapress

"É possível celebrar a independência sem liberdade? Não existe independência sem liberdade. Essa festa não está completa porque Jair Bolsonaro não está aqui conosco. Liberdade, democracia representativa, estado de direito. Por que às vezes somos tímidos para defender? Não sejamos tímidos. Só existe um candidato para nós: Jair Bolsonaro", disse. Bolsonaro, no entanto, está inelegível até 2030.

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Tarcísio chama Moraes de tirano: "Não vamos aceitar ditadura do STF"

Tarcísio vinha sendo cobrado publicamente pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, porque, segundo ele, não estava trabalhando pela anistia de seu pai. O governador esteve em Brasília na semana passada, quando conseguiu costurar um acordo com líderes partidários para que o projeto seja votado na Câmara.

Em seu discurso, o governador também rebateu os manifestantes que gritavam "sem anistia": "Aqueles que gritam 'sem anistia foram os beneficiados pela anistia no passado". Em 1979, na reta final da ditadura, o Congresso aprovou anistia para crimes políticos cometidos durante o regime militar. A medida alcançou tanto as vítimas de torturas quanto os seus algozes.

Críticas ao julgamento do 8 de janeiro

Com o julgamento de Bolsonaro em andamento no STF, Tarcísio alegou que não há provas contra o ex-presidente e classificou o processo como injusto. "Agora temos o julgamento de um crime que não existiu. Tentam criar uma narrativa de que o 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe de Estado. Todos os advogados disseram que não conseguiram fazer a defesa. Será que isso nos dá um julgamento justo? Não existe documento, não existe ordem. Como vou condenar uma pessoa sem nenhuma prova?"

O governador completou pedindo perdão irrestrito, "Se a gente está aqui hoje defendendo a anistia, essa anistia tem que ser ampla. A maior liderança da direita é Jair Bolsonaro. Anistia já, anistia ampla. É o nosso candidato e vai vencer a eleição."

Recado ao STF

Tarcísio criticou a atuação da Suprema Corte e rejeitou o que chamou de interferência entre os poderes. "Não vamos aceitar a ditadura de um poder sobre o outro. Não vamos aceitar que nenhum ditador diga o que temos que fazer. Ninguém aguenta mais tirania de um ministro como Moraes."

A manifestação foi convocada pelo pastor Silas Malafaia e reuniu milhares de apoiadores com bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e de Israel. Uma enorme bandeira americana foi estendida sobre os manifestantes.

Entre os aliados que discursaram estavam a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), o presidente do PL Valdemar Costa Neto e o líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ).

Valdemar insistiu na candidatura de Bolsonaro. "Nós não temos plano B, nosso plano é Bolsonaro presidente. Vamos aprovar a anistia. O PP está com o PL, União Brasil, PSD. Nós temos maioria para aprovar a anistia."

Sóstenes chamou o ministro Alexandre de Moraes de "ditador" em sua fala.

Bolsonaro está proibido de participar de atos públicos e deve seguir em prisão domiciliar até nova decisão do Supremo. Ele responde por tentativa de golpe de Estado e mais quatro crimes, em julgamento iniciado na semana passada.

O julgamento será retomado na próxima terça-feira (9). Se ele for condenado, as penas podem chegar a 43 anos de prisão. Além disso, o ex-presidente segue inelegível até 2030 por decisão do TSE, acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

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Tarcísio de Freitas São Paulo Atos golpistas Jair Bolsonaro anistia

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