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Tentativa de golpe
Congresso em Foco
9/9/2025 18:10
O ministro Flávio Dino, em seu voto no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus da tentativa de golpe de Estado, em tom crítico, rebateu a ideia de que manifestações externas, como postagens em redes sociais de autoridades estrangeiras ou pressões econômicas, pudessem interferir nas decisões do STF.
"Quem chega no Supremo, e eu me espanto com alguém imaginar que alguém chega ao Supremo e vai se intimidar com o tuit. Será que as pessoas acreditam que um tuit de uma autoridade, de um governo estrangeiro vai mudar um julgamento no Supremo? Será que alguém imagina que um cartão de crédito, ou Mickey, vão mudar o julgamento no Supremo? O Pateta. O Pateta, ele aparece com mais frequência, né, nesses eventos todos."
Dino frisou que a Corte atua com seriedade e dentro das balizas da Constituição de 1988. "Estamos aqui, fazendo o que nos cabe, cumprindo o nosso dever. Isso não é ativismo judicial, não é tirania, não é ditadura. Pelo contrário. É a afirmação da democracia que o Brasil construiu sob o pálio da Constituição de 88", completou.
O ministro acompanhou o voto do relator, Alexandre de Moraes, que já havia rebatido alegações da defesa de Bolsonaro e ironizado falas do ex-presidente sobre ministros do STF.
O julgamento da ação penal continua ao longo da semana na 1ª Turma do Supremo, composta também por Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
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