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Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

Presidente do PL diz que só haveria crime se plano tivesse sido concretizado e minimiza 8 de janeiro. "Um bando de pé de chinelo quebrando lá na frente e eles falam que aquilo é golpe", afirma.

Congresso em Foco

15/9/2025 | Atualizado às 11:12

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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou no sábado (13) que "houve um planejamento de golpe" de Estado no Brasil, mas sustentou que o movimento não configurou crime. A declaração foi dada durante participação no Rocas Festival, evento de luxo do setor equino realizado em Itu, no interior de São Paulo, em painel mediado pelo deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP).

Segundo Valdemar, "o golpe não foi crime" porque não chegou a ser consumado. Ele comparou a situação a um homicídio planejado, mas não executado. Assista à declaração:

"Houve um planejamento de golpe, mas nunca teve o golpe efetivamente. No Brasil, a lei diz o seguinte: se você planejar um assassinato, mas não fez nada, não tentou, não é crime. O grande problema nosso é que teve aquela bagunça no 8 de Janeiro e o Supremo diz que aquilo foi golpe. Olha só que absurdo: camarada com pedaço de pau, um bando de pé de chinelo quebrando lá na frente e eles falam que aquilo é golpe", declarou. "Golpe é com metralhadora, é com tanque de guerra. Nunca houve golpe", disse.

Valdemar chegou a atribuir os atos do 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, ao próprio PT.

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Defesa da anistia

No evento, o dirigente do PL reforçou a defesa do projeto de anistia para os condenados por envolvimento no 8 de janeiro. Segundo ele, a "luta da direita" agora deve ser no Congresso, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"Esquece o Supremo, isso já acabou. Agora nós temos que resolver no Senado e Câmara e aprovar a anistia", disse.

Valdemar afirmou que PP e União Brasil já estão comprometidos com a proposta, e cobrou apoio de partidos como Republicanos e PSD. Durante o painel, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, declarou ser favorável ao projeto, o que foi aplaudido pelo público.

Condenação de Bolsonaro

As declarações de Valdemar ocorreram dois dias após o STF condenar Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado.

Outros sete réus foram condenados no mesmo julgamento, incluindo os ex-ministros Walter Braga Netto, Anderson Torres, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, além do ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, do tenente-coronel Mauro Cid e do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Eleições de 2026

Valdemar também tratou das eleições presidenciais de 2026. Disse que a direita só vencerá se houver união entre nomes como Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior, mas avaliou que apenas Bolsonaro, Tarcísio e Michelle Bolsonaro teriam condições de derrotar o presidente Lula (PT).

Segundo ele, caberá a Bolsonaro escolher o candidato e o vice da chapa. O dirigente ainda projetou que a oposição deve eleger ao menos 45 senadores em 2026, o que daria maioria à direita no Congresso. "Temos que ter um governo de direita com o Congresso na palma da mão", afirmou.

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