Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Valdemar Costa Neto ameaça "parar" Congresso se anistia não for votada

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

TENTATIVA DE GOLPE

Valdemar Costa Neto ameaça "parar" Congresso se anistia não for votada

Se a oposição paralisar o Congresso, projetos importantes como que isenta quem ganha até R$ 5 mil do Imposto de Renda deixarão de ser votados.

Congresso em Foco

9/9/2025 15:09

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, elevou o tom nesta terça-feira (9) ao afirmar que seu partido pode "parar o Congresso" caso não avance a votação da proposta de anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. A declaração foi feita em entrevista à Rádio Eldorado, no dia em que o STF retomou o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus do núcleo central da trama golpista. No começo desta tarde, o relator do caso, Alexandre de Moraes, votou pela condenação dos oito.

Não queríamos dar prejuízo ao país, mas não temos outra arma

Não queríamos dar prejuízo ao país, mas não temos outra arma"Humberto Bispo/Ato Press/Folhapress

Valdemar disse que já existe maioria para aprovar o projeto e defendeu que a medida seja "ampla, geral e irrestrita", incluindo o próprio Bolsonaro. "Se não votarem a anistia, nós vamos parar o Congresso. Hoje temos maioria para isso. Não queríamos dar prejuízo ao país, mas não temos outra arma", afirmou. Se a oposição paralisar o Congresso, projetos importantes como que isenta quem ganha até R$ 5 mil do Imposto de Renda deixarão de ser votados.

Leia Mais

Oposição diz ter maioria para pautar anistia a Bolsonaro

O dirigente rejeitou qualquer negociação para restringir o alcance do texto, como defende o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que articula uma versão mais limitada, voltada apenas à redução de penas dos presos pelo 8 de Janeiro.

Veja a íntegra da minuta do projeto de anistia do PL

Relação com o STF e críticas a Moraes

Questionado sobre a fala do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que chamou o ministro Alexandre de Moraes de "tirano", Valdemar disse que prefere não atacar integrantes do Supremo.

"Meu advogado me orientou a não atacar nenhum ministro. Temos que respeitar o Supremo, mas é uma loucura o que está acontecendo", afirmou, classificando a reação de Tarcísio como "natural".

Trump, bandeira americana e estratégia para 2026

Valdemar também comentou a presença da bandeira dos Estados Unidos na manifestação do último 7 de Setembro, na Avenida Paulista, criticada por setores bolsonaristas.

"Adorei quando vi a bandeira americana. Isso vai chegar ao Trump, para ele ver que o povo brasileiro não é contra os americanos, que os queremos do nosso lado, e precisamos dele hoje", disse.

Questionado sobre a estratégia eleitoral para 2026, o cacique afirmou que a prioridade do PL é a aprovação da anistia para reabilitar Bolsonaro. Caso o ex-presidente não possa concorrer, será ele próprio quem escolherá o substituto e o vice.

Crise interna e sucessão em São Paulo

Valdemar descartou a expulsão do senador Romário (PL-RJ), hostilizado em ato bolsonarista por não apoiar o impeachment de Moraes.

"Ele me explicou que sempre foi bem tratado pelo ministro e, por isso, não assinou. Temos que respeitar. O PL precisa dele para manter força no Senado", disse.

Sobre a possibilidade de sucessão no Senado por São Paulo, em caso de ausência de Eduardo Bolsonaro, Valdemar citou o vice-prefeito da capital, Ricardo Mello Araújo, como "boa ideia", além dos nomes de Marco Feliciano (PL-SP) e Cezinha de Madureira (PSD-SP).

A anistia defendida pelo PL é a mais abrangente já apresentada: perdoaria não apenas os envolvidos no 8 de Janeiro, mas também todos os investigados desde 2019 em inquéritos sobre ataques às instituições, incluindo o das fake news. Além de extinguir penas e processos, abriria caminho para que Jair Bolsonaro volte a disputar a Presidência em 2026, revertendo sua inelegibilidade atual. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), defende outra proposta, com redução de pena apenas para os acusados de participação no 8 de Janeiro.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

valdemar costa neto anistia STF

Temas

Congresso

LEIA MAIS

Repercussão

Flávio Bolsonaro critica voto de Moraes: "parecia líder do PT no STF"

Julgamento do Golpe

Moraes aponta Bolsonaro como líder de organização criminosa

Núcleo 1

Moraes vota por condenar Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Julgamento do Golpe

"Pode dormir em paz": Dino rebate pedido de Fux para não o interromper

2

Judiciário

Ao vivo: 1ª Turma retoma julgamento de Bolsonaro com voto de Moraes

3

Manifestações

Eduardo Bolsonaro agradece Trump por "consertar nossa bagunça"

4

MAPA DOS CONDENADOS

Exclusivo: mais de 70 ex-presidentes já foram condenados; veja a lista

5

Judiciário

Fux interrompe Moraes para dizer que voltará às preliminares no voto

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES