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CPMI vota requerimentos e ouve parentes e sócios do "Careca do INSS"

Advogado Nelson Wilians e empresário Rubens Oliveira podem permanecer em silêncio graças a habeas corpus concedidos pelo STF.

18/9/2025
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A CPMI do INSS se reúne nesta quinta-feira (18), às 9h, para uma sessão dividida em duas etapas: primeiro, a votação de 179 requerimentos; depois, a oitiva de seis testemunhas ligadas a Antônio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS", e ao empresário Maurício Camisotti, ambos presos em operação que apura fraudes em descontos sobre benefícios previdenciários.

Convocados

Serão ouvidos Tania Carvalho dos Santos (esposa e sócia de Antunes), Romeu Carvalho Antunes (filho e sócio), Rubens Oliveira Costa e Milton Salvador de Almeida Júnior (sócios de Antunes), Cecília Montalvão (esposa de Camisotti e sócia de empresa que atuou na modernização de sistemas da Previdência) e o advogado Nelson Wilians, apontado em transações bancárias suspeitas com Camisotti.

Dois convocados chegam amparados por habeas corpus e podem permanecer em silêncio: o advogado Nelson Wilians, por decisão do ministro Kassio Nunes Marques, e Rubens Oliveira Costa, por decisão do ministro Luiz Fux. A comissão quer detalhar a estrutura societária e os fluxos financeiros do esquema, que, segundo as investigações, envolvia associações de fachada e descontos não autorizados inseridos diretamente no contracheque de aposentados e pensionistas.

Requerimentos

Na pauta de requerimentos, há pedidos que vão de informações a novas convocações. Um dos requerimentos solicita ao ministro do STF André Mendonça a relação de senadores e deputados citados na Operação Sem Desconto ou em inquéritos sobre descontos indevidos. Outro prevê a convocação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para explicar o acordo de conciliação destinado a viabilizar o ressarcimento das vítimas.

Também serão votados pedidos de cópias de inquéritos, de convocação de delegados e de cessão de mais um agente da PF com experiência em investigações complexas para apoiar tecnicamente os trabalhos. Entre as novas oitivas pretendidas, está o ex-secretário especial de Previdência e Trabalho Bruno Bianco Leal, além de dirigentes de associações suspeitas de irregularidades.

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