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AVALIAÇÃO DO GOVERNO

Felipe Nunes: vitória política e expectativas explicam melhora de Lula

Diretor da Quaest avalia que a popularidade do governo Lula vive fase de recuperação consistente, impulsionada por vitórias políticas, notícias e expectativas econômicas positivas.

Congresso em Foco

8/10/2025 | Atualizado às 10:14

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O cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, avalia que o governo Lula atravessa seu melhor momento político de 2025, com sinais claros de recuperação de popularidade e credibilidade. Segundo ele, a nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8), mostra que a aprovação e a desaprovação do governo estão tecnicamente empatadas (48% a 49%), o melhor resultado desde janeiro.

Veja a pesquisa

Nunes destaca que o governo conseguiu reverter uma tendência de desgaste observada no primeiro semestre. "Desde julho, a aprovação cresce de forma consistente e o governo começou um processo de recuperação de sua credibilidade, já que aumentou o percentual de brasileiros que dizem que a gestão supera suas expectativas", afirmou em publicação nas redes sociais.

Pesquisa mostra reação de Lula na avaliação do eleitorado.

Pesquisa mostra reação de Lula na avaliação do eleitorado.Ricardo Stuckert/PR

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Recuperação entre mulheres e no Nordeste

A análise do diretor da Quaest chama atenção para o avanço entre o eleitorado feminino e o Nordeste, dois públicos decisivos na vitória de Lula em 2022. Entre julho e outubro, a aprovação das mulheres subiu de 48% para 52%, e no Nordeste, de 53% para 62%. O governo também apresentou melhora no Sul (35% 41%) e no Sudeste (40% 44%), mesmo após o impacto do chamado "tarifaço".

Polarização estável, mas independentes equilibram o jogo

Nunes ressalta que o cenário político continua marcado pela polarização, mas há equilíbrio entre os eleitores sem identificação partidária. "Lulistas e a esquerda aprovam o governo quase de forma unânime, enquanto bolsonaristas e a direita desaprovam com a mesma força. Entre os independentes, há empate técnico: 48% a 46%, observou.

Segundo ele, o percentual de brasileiros que consideram o governo "regular" permanece estável, em 27%, e a diferença entre avaliação positiva e negativa caiu de sete para quatro pontos percentuais, um empate dentro da margem de erro.

Vitórias políticas e imagem fortalecida

Para o diretor da Quaest, o acúmulo de vitórias políticas recentes explica boa parte da recuperação. Ele cita o encontro entre Lula e Donald Trump, conhecido por 57% da população, como exemplo de episódio que ajudou a reforçar a imagem política do presidente. "Quase metade dos brasileiros (49%) considerou que Lula saiu mais forte desse encontro", destacou.

Outro momento bem avaliado foi o discurso de Lula na ONU: embora apenas 44% dos entrevistados tenham tomado conhecimento da fala, 52% avaliaram positivamente, contra 34% que a reprovaram.

Isenção do IR e otimismo acima da realidade

Entre as medidas internas, Nunes aponta a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil como uma das notícias mais favoráveis ao governo. "Quase 80% dos brasileiros apoiam a medida, e 41% acreditam que ela trará uma melhora importante nas finanças pessoais - uma expectativa que supera os números reais apresentados pela Receita", analisa.

O mais surpreendente, segundo ele, é que o otimismo aumentou inclusive entre bolsonaristas e eleitores de direita não bolsonarista, o que indica que o governo conseguiu romper parcialmente o isolamento político e melhorar sua imagem fora da base tradicional.

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Rejeição à anistia e à PEC da Blindagem

Nunes também considera que o avanço da rejeição à anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e à PEC da Blindagem contribuiu para reforçar a narrativa governista.

"Outra vitória do governo contra a oposição foi o aumento do percentual de brasileiros contrários à anistia - que subiu de 41% para 47% - e à PEC da Blindagem, cuja rejeição cresceu de 53% para 63%", afirmou.

De acordo com o diretor, a defesa das punições aos golpistas e o discurso de combate à impunidade fortaleceram a imagem de Lula junto a parcelas do eleitorado mais moderado.

Desafios ainda persistem

Apesar dos avanços, Nunes alerta que três desafios continuam a limitar uma recuperação mais ampla:

  • O país segue dividido sobre as intenções de Lula;
  • A maioria ainda avalia que o presidente não tem conseguido cumprir suas promessas;
  • Predomina a percepção de que o Brasil segue na direção errada, o que mostra que as políticas em curso ainda não se traduzem em melhora concreta no cotidiano das pessoas.

"O governo tem boas notícias no curto prazo, mas ainda enfrenta dúvidas sobre a direção e a capacidade de entregar resultados", conclui o diretor da Quaest.

Metodologia

A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre 2 e 5 de outubro de 2025, com 2.004 entrevistas presenciais em 120 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%.

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