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TENTATIVA DE GOLPE

Quaest: rejeição à anistia cresce e maioria considera penas justas

Apoio à anistia para Bolsonaro e condenados do 8 de Janeiro cai de 41% para 36%, enquanto oposição a qualquer perdão sobe para 47%.

Congresso em Foco

8/10/2025 9:23

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Nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) mostra que a rejeição à anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro cresceu significativamente entre os brasileiros. O percentual de entrevistados contrários a qualquer tipo de anistia subiu de 41% para 47% desde setembro, atingindo o maior nível do ano. Já o grupo que defende o perdão a todos os envolvidos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, recuou de 41% para 36%, enquanto 8% apoiam anistia apenas aos manifestantes e 10% não souberam opinar.

Veja a pesquisa

Pesquisa mostra crescimento da rejeição à anistia para os acusados de tentativa de golpe.

Pesquisa mostra crescimento da rejeição à anistia para os acusados de tentativa de golpe.Reprodução/Quaest

O levantamento também investigou a percepção sobre o chamado "PL da dosimetria", proposta alternativa à anistia que reduz as penas dos condenados. A maioria - (52%) discorda da medida e acredita que as punições aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal foram justas, contra 37% que avaliam que as penas foram duras demais.

Entre os eleitores lulistas, 75% dizem que as penas são proporcionais, enquanto 57% dos bolsonaristas afirmam que as punições foram excessivas. O resultado reflete o divisor ideológico que ainda marca o debate sobre o 8 de Janeiro.

Penas impostas pelo Supremo aos condenados por tentativa de golpe foram justas, para a maioria dos entrevistados.

Penas impostas pelo Supremo aos condenados por tentativa de golpe foram justas, para a maioria dos entrevistados.Reprodução/Quaest

Rejeição à PEC da Blindagem também cresce

Na esteira desse movimento, a rejeição à PEC da Blindagem, que buscava restringir o alcance do Supremo Tribunal Federal sobre parlamentares, saltou de 53% para 63% em um mês, o maior índice de oposição desde que a proposta começou a ser discutida. Apenas 22% dos entrevistados se disseram favoráveis à emenda.

A pesquisa também mostra que 51% dos brasileiros tomaram conhecimento das manifestações de rua contra a anistia e a PEC da Blindagem, e 43% as consideraram grandes. Para 39%, o governo saiu mais forte politicamente após esses atos, enquanto 30% avaliaram que saiu mais fraco. A proposta, aprovada pela Câmara, foi arquivada pelo Senado após as manifestações populares.

"Vitória da narrativa governista", avalia Felipe Nunes

O cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, afirma que os números sobre a anistia representam "outra vitória da narrativa governista". Segundo ele, o aumento da rejeição à anistia, a crítica majoritária ao PL da dosimetria e a maior oposição à PEC da Blindagem demonstram que a opinião pública tem se alinhado ao discurso do governo em defesa das instituições e contra a impunidade.

"Neste último mês, cresceu o percentual de brasileiros contrários a qualquer tipo de anistia, o que mostra que a sociedade ainda rejeita a ideia de perdão político. Também aumentou a rejeição à PEC da Blindagem, o que reflete um movimento de desconfiança em relação ao Congresso e de apoio às decisões do STF", afirmou Nunes.

Para o pesquisador, o governo conseguiu ampliar o apoio à sua narrativa ao associar a defesa da democracia à punição dos responsáveis pelos ataques de 8 de janeiro, enquanto a oposição "não conseguiu construir um discurso convincente" em defesa da anistia.

"Esses dados indicam que o eleitor médio - especialmente fora do núcleo bolsonarista - entende que as punições foram justas. É um sinal de que o governo vence o debate moral sobre o tema", avalia o diretor da Quaest.

Metodologia

A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre 2 e 5 de outubro de 2025, com 2.004 entrevistas presenciais em 120 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o nível de confiança, de 95%.

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