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Congresso em Foco
3/11/2025 | Atualizado às 15:12
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid retirou a tornozeleira eletrônica após audiência admonitória no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (3). Cid recebeu orientações sobre o cumprimento da pena de dois anos, condenação por envolvimento em uma trama golpista.
A retirada da tornozeleira foi efetuada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. A decisão foi publicada na última quinta-feira (30), quando também determinou a restituição de seus bens apreendidos e a extensão dos benefícios do acordo de colaboração premiada aos familiares.
Membro do núcleo crucial da Ação Penal 2.668, que também condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão, Cid foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto por participação na organização responsável pela tentativa de golpe de Estado. Com o processo em trânsito em julgado, quando não há mais recursos em andamento, a pena deve começar a ser contabilizada.
A pena menor em relação aos demais réus é resultado do acordo de delação firmado com o STF em setembro de 2023. Em testemunho, Cid detalhou o plano golpista e levou a investigação à confirmação dos líderes. O tenente-coronel também foi responsável por apontar Bolsonaro como mandante do monitoramento contra Moraes.
Cumprimento de pena
Sete condições específicas, além das obrigações gerais da Lei de Execução Penal (7.210/1984), serão observadas para o cumprimento da pena de Cid:
Ação Penal: AP 2.668
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