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ELEIÇÕES 2026

Carlos Bolsonaro embaralha disputa ao Senado e divide direita no Sul

Disputa por vagas no Senado mobiliza governadores e expõe divisões na direita, especialmente em Santa Catarina, onde a candidatura de Carlos Bolsonaro provoca impasse no PL.

Congresso em Foco

11/11/2025 6:55

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A disputa pelas vagas ao Senado na região Sul promete ser intensa. Em meio a projetos presidenciais, reacomodações partidárias e embates entre aliados históricos, o cenário revela tanto a força da direita quanto suas fissuras internas. O caso mais emblemático ocorre em Santa Catarina, onde a possível candidatura de Carlos Bolsonaro, hoje vereador no Rio de Janeiro, embaralhou alianças e mergulhou o PL em crise.

O impasse opõe o governador Jorginho Mello (PL) - candidato à reeleição que quer manter a parceria com o PP ao apoiar o senador Esperidião Amin - ao clã do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que pressiona pelo nome de Carlos ao Senado. A disputa provocou reações em cadeia: a deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC) afirmou que a vaga da deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) "foi dada" a Carlos, e recebeu uma dura resposta de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que classificou as críticas como "inaceitáveis" e um sinal de ingratidão. Caroline diz que não vai recuar da disputa ao Senado, seja pelo PL, seja por outro partido.

Candidatura de Carlos Bolsonaro em Santa Catarina abriu crise no PL, e Caroline de Toni ameaça deixar o partido para se manter na disputa ao Senado.

Candidatura de Carlos Bolsonaro em Santa Catarina abriu crise no PL, e Caroline de Toni ameaça deixar o partido para se manter na disputa ao Senado.Arte Congresso em Foco

O embate, que combina cálculo eleitoral e disputa por protagonismo, ameaça fragmentar a base que sustentou o domínio da direita em Santa Catarina nas últimas eleições.

Nos demais estados da região, o quadro também é de ebulição. No Paraná, o governador Ratinho Jr. (PSD) ainda decide entre a Presidência e o Senado; no Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD) vive dilema semelhante. A fragmentação da direita pode abrir espaço para nomes de centro e esquerda, como Paulo Pimenta (PT-RS), Roberto Requião (PDT-PR) e Manuela DÁvila (sem partido-RS), que tentam romper o domínio conservador e capitalizar a divisão no campo adversário.


Veja como está o cenário em cada estado da região:


Paraná

Pré-candidato à Presidência, o governador Ratinho Jr. (PSD) desponta como favorito na corrida ao Senado caso desista da disputa nacional. A direita paranaense também se articula em torno da jornalista Cristina Graeml (União) e dos deputados federais Filipe Barros (PL) e Pedro Lupion (Republicanos), presidente da poderosa Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O deputado estadual Alexandre Curi (PSD) é outro nome cotado para entrar na disputa.

Pela esquerda, os principais pré-candidatos são o deputado Zeca Dirceu (PT), o diretor de Itaipu Enio Verri (PT) - ex-deputado - e o ex-senador e ex-governador Roberto Requião (PDT). Os petistas devem apoiar o deputado estadual Requião Filho (PDT) na corrida ao governo. Em troca, querem o direito de indicar os candidatos ao Senado. Nesse caso, Requião poderá sair à Câmara dos Deputados.


Rio Grande do Sul

Perto de concluir o segundo mandato, o governador Eduardo Leite (PSD) ainda sonha com a eleição presidencial. Caso a candidatura ao Planalto não avance, o caminho natural é a disputa ao Senado.

A direita gaúcha deve ser representada por dois deputados federais: Marcel van Hattem (Novo) e Delegado Sanderson (PL), ambos cotados para integrar a chapa ao governo liderada pelo deputado Zucco (PL), atual líder da oposição na Câmara.

Os senadores Paulo Paim (PT) e Luiz Carlos Heinze (PP) já sinalizaram que não pretendem buscar a reeleição. No campo progressista, ganham força o deputado Paulo Pimenta (PT) e a ex-deputada Manuela DÁvila, hoje sem partido e cortejada pelo Psol.


Santa Catarina

A possível transferência do domicílio eleitoral de Carlos Bolsonaro (PL-RJ) para Santa Catarina alterou profundamente a dinâmica da direita no estado. Com a candidatura praticamente certa do vereador, a deputada Caroline de Toni (PL-SC) passou a considerar uma migração para o Novo, caso o PL mantenha apoio ao senador Esperidião Amin (PP), favorito do governador Jorginho Mello (PL).

Caroline tem o apoio da família Bolsonaro, mas enfrenta resistência do governador, que pretende preservar a aliança com o PP. A deputada deu prazo até março para o PL definir sua posição e já avisou que será candidata "pelo PL ou por outro partido".

Também são cotados para a disputa os deputados Carlos Chiodini (MDB) e Décio Lima (PT), atual presidente do Sebrae. A senadora Ivete da Silveira (MDB) ainda avalia se tentará novo mandato.


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