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ELEIÇÕES 2026
Congresso em Foco
11/11/2025 6:54
O Centro-Oeste desponta como um dos principais redutos do conservadorismo político no país - e isso se reflete nas articulações para o Senado em 2026. No Distrito Federal e nos três estados da região, nomes ligados à direita e ao ex-presidente Jair Bolsonaro aparecem entre os favoritos nas pesquisas e dominam as movimentações partidárias.
Figuras como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), os governadores Ronaldo Caiado (União-GO) e Mauro Mendes (União-MT) e o ex-governador Reinaldo Azambuja (PL-MS) lideram cenários em que a oposição ao governo Lula tende a se consolidar, enquanto a esquerda e o centro buscam espaço em candidaturas pontuais, como as de Erika Kokay (PT), no DF, e Carlos Fávaro (PSD), em Mato Grosso.
O quadro de candidaturas só será definido em meados de 2026. Levantamento do Congresso em Foco mostra a fotografia do momento.
Veja a situação de momento em cada estado da região:
Distrito Federal
A disputa pelo Senado no Distrito Federal já tem dois favoritos apontados por diversas pesquisas: a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o governador Ibaneis Rocha (MDB), ambos em oposição ao governo Lula.
Outros nomes, no entanto, devem entrar na corrida. A senadora Leila Barros (PDT) tentará a reeleição, enquanto o senador Izalci Lucas (PL) avalia disputar o governo do DF ou uma vaga na Câmara dos Deputados.
O PT deve lançar a deputada Erika Kokay, e o desembargador aposentado Sebastião Coelho articula candidatura pelo Novo. Também são cotados os deputados Fred Linhares (Republicanos) e Bia Kicis (PL), além de Rosilene Corrêa (PT), diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Goiás
O desenrolar da corrida pelas vagas do estado no Senado está diretamente ligado ao futuro político do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e à possível efetivação de sua candidatura à Presidência da República. Embora reafirme o desejo de disputar o Planalto, Caiado pode concorrer ao Senado caso sua candidatura presidencial não avance.
No momento, o governador articula o lançamento de sua esposa, Gracinha Caiado (União), para uma das vagas do estado - seria a primeira disputa eleitoral dela.
Além dos senadores Jorge Kajuru (PSB) e Vanderlan Cardoso (PSD), que tentarão a reeleição, outros nomes se movimentam para entrar na corrida: os deputados Gustavo Gayer (PL-GO), Rubens Otoni (PT) e Magda Mofatto (PRD), além do presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (União).
Também são cogitados políticos que já passaram pelo Congresso, como o ex-senador Demóstenes Torres (sem partido) e os ex-deputados Major Vitor Hugo (PL) - atualmente vereador em Goiânia - e Alexandre Baldy (PP), que ocupa a vice-presidência da BYD e comanda o PP em Goiás.
Mato Grosso
O governador Mauro Mendes (União Brasil) aparece como favorito nas pesquisas para uma das duas vagas ao Senado em disputa no estado. No campo governista, o ministro da Agricultura e senador licenciado Carlos Fávaro (PSD) é o principal nome de apoio ao presidente Lula, com forte articulação junto a setores do agronegócio.
Em fim de mandato, o senador Jayme Campos (União) anunciou que tentará voltar ao governo estadual, cargo que já ocupou. Entre os possíveis adversários está o ex-senador e ex-governador Pedro Taques (sem partido), que avalia entrar na disputa.
No grupo mais conservador, o senador Wellington Fagundes (PL) também se movimenta para disputar o governo, com a deputada estadual Janaina Riva (MDB) - sua nora - cotada para concorrer ao Senado em sua chapa.
Outros nomes do mesmo campo político surgem como alternativas, entre eles o deputado José Medeiros (PL), o ex-senador Cidinho Santos (PP) e o produtor rural Antônio Galvan (DC). No espectro da esquerda, a ex-deputada Professora Rosa Neide (PT) se apresenta como pré-candidata ao Senado, defendendo uma agenda voltada à educação e ao desenvolvimento regional sustentável.
Mato Grosso do Sul
A disputa pelo Senado em Mato Grosso do Sul promete ser uma das mais competitivas da região Centro-Oeste. O ex-governador Reinaldo Azambuja (PL) já se lançou como pré-candidato, enquanto os senadores Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (Podemos) tentarão a reeleição.
Uma das maiores incógnitas é o destino político da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). Cotada tanto em seu estado natal quanto em São Paulo, Tebet ainda não decidiu se disputará uma vaga no Senado ou se permanecerá no governo federal.
No campo bolsonarista, a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL), surge como uma das apostas do grupo ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Já no campo progressista, o deputado Vander Loubet (PT) é nome forte para representar a esquerda.
Outros pré-candidatos incluem a ex-deputada Rose Modesto (União Brasil) - ex-vice-governadora - e o ex-deputado Capitão Contar (PRTB), que surpreendeu em 2022 ao chegar ao segundo turno na disputa pelo governo estadual.
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