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ELEIÇÕES 2026

Lula mobiliza ministros e aliados do Nordeste para disputa ao Senado

Com 18 vagas em disputa, região onde Lula é mais forte vira aposta do presidente para ampliar sua base no Senado caso se reeleja em 2026.

Congresso em Foco

11/11/2025 6:53

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A eleição para o Senado em 2026 é tratada dentro do governo Lula como uma aposta estratégica para ampliar a base aliada no Congresso. Das 54 cadeiras em disputa em todo o país, 18 pertencem aos estados do Nordeste, região onde o presidente mantém sua maior aprovação e onde o PT e os partidos da base concentram algumas das disputas mais decisivas.

O Planalto vê na eleição uma oportunidade de traduzir o capital político de Lula em poder legislativo, fortalecendo o campo governista no Senado e reduzindo a dependência de alianças voláteis com o centrão. Para isso, aposta em uma ofensiva que envolve ministros e governadores com forte enraizamento regional. Entre os ministros nordestinos que articulam candidaturas estão Rui Costa (Casa Civil), na Bahia; André Fufuca (Esporte), no Maranhão; e Sílvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), em Pernambuco - além de Márcio Macêdo, recém-saído da Secretaria-Geral da Presidência, em Sergipe.

Eleição em Alagoas opõe dois pesos-pesados da política nacional: o senador Renan Calheiros e o deputado Arthur Lira.

Eleição em Alagoas opõe dois pesos-pesados da política nacional: o senador Renan Calheiros e o deputado Arthur Lira.Arte Congresso em Foco

A estratégia também passa por governadores e ex-governadores com trajetória consolidada, como João Azevedo (PSB-PB) e Fátima Bezerra (PT-RN), além de ex-chefes de Executivo e caciques locais.

O Planalto monitora com atenção os embates regionais de maior peso político, como o confronto entre Renan Calheiros (MDB) e Arthur Lira (PP), em Alagoas, que simboliza a disputa de influência entre o MDB tradicional e o centrão bolsonarista. Em Pernambuco, a disputa de Sílvio Costa Filho (Republicanos) com Humberto Costa (PT) e Marília Arraes (Solidariedade) também tem impacto direto sobre o equilíbrio interno da base lulista.

Mais do que uma soma de disputas estaduais, o governo enxerga a corrida nordestina como um eixo de sustentação política nacional. O Nordeste se tornou o principal campo de batalha para Lula garantir maioria no Senado e recompor a força política necessária para aprovar reformas e projetos estruturantes na segunda metade do mandato.


Veja como está a disputa neste momento em cada estado da região:

Alagoas

A disputa em Alagoas deve ser protagonizada por dois pesos-pesados da política: Renan Calheiros (MDB), que buscará a reeleição, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), que tenta chegar ao Senado pela primeira vez. Nas pesquisas mais recentes, Renan lidera, enquanto Lira aparece entre a segunda e a quarta colocação. Também estão no páreo os deputados federais Alfredo Gaspar (União), relator da CPMI do INSS, e Paulo (PT), além do ex-deputado estadual Davi Davino Filho (Republicanos).


Bahia

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), manifestou interesse em disputar uma vaga no Senado em 2026. Os senadores Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD), que encerram seus mandatos, também devem tentar a reeleição - o que exigirá uma articulação entre PT e PSD para definir as candidaturas ao Senado e ao governo estadual. Entre os cotados, aparecem os deputados Márcio Marinho (Republicanos) e Adolfo Viana (PSDB), além do ex-ministro João Roma (PL). Outro nome lembrado é o do ministro do TCU Aroldo Cedraz, que se aposentará no início do próximo ano. Cedraz já foi deputado federal.


Ceará

Entre os possíveis candidatos ao Senado estão os deputados José Guimarães (PT), Eunício Oliveira (MDB), Danilo Forte (União), Mauro Filho (PDT), Luizianne Lins (PT) e Junior Mano (PSB). Em fim de mandato, o senador Cid Gomes (PSB) indicou que deve concorrer a deputado federal, para fortalecer a bancada do partido na Câmara, e tem sinalizado apoio a Junior Mano. O senador Eduardo Girão (Novo) deve abrir mão da reeleição para disputar o governo estadual. No campo da oposição, destacam-se o ex-deputado Capitão Wagner (União) e o deputado estadual Alcides Fernandes (PL). O ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, que deixou o PDT para se filiar ao União Brasil, também é cotado para a disputa.


Maranhão

Os senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD) tentarão a reeleição, enquanto o ministro do Esporte, André Fufuca (PP), e o deputado Pedro Lucas Fernandes (União) planejam concorrer. O cenário, porém, segue indefinido devido ao futuro político do governador Carlos Brandão (ex-PSB).

Inicialmente, Brandão havia indicado apoio ao seu vice, Felipe Camarão (PT), como sucessor no governo, mas os dois romperam. Após deixar o PSB, o governador passou a defender o nome do sobrinho, Orleans Brandão, atual secretário de Assuntos Municipalistas. Camarão deve concorrer ao governo mesmo sem o apoio do antigo aliado.

Apontado como provável candidato ao Senado, Brandão agora avalia desistir da disputa para permanecer no cargo até o fim do mandato - o que impediria Camarão de assumir o governo a partir de 6 de abril, prazo limite para desincompatibilização. A estratégia não tiraria Camarão da candidatura ao governo, mas não permitira que ele concorresse com a máquina administrativa sob seu controle.


Paraíba

O governador João Azevedo (PSB) pretende disputar o Senado. O senador Veneziano Vital (MDB) buscará novo mandato, enquanto Daniela Ribeiro (PSD) desistiu da reeleição para apoiar o filho, Lucas Ribeiro (PP), ao governo. Também são cotados o prefeito de Patos Nabor Wanderley (Republicanos), o ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSD), o deputado Romero Rodrigues (Podemos) e o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL). Nabor é pai do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).


Pernambuco

A ex-deputada Marília Arraes (Solidariedade) e o senador Humberto Costa (PT) aparecem como favoritos nas pesquisas. Também são pré-candidatos o ministro Sílvio Costa Filho (Republicanos), o ex-senador e ex-ministro Armando Monteiro Neto (Podemos), o senador Fernando Dueire (MDB) e o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União). No campo bolsonarista, os nomes cotados são o ex-ministro Gilson Machado (PL) e o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PL).


Piauí

Os senadores Marcelo Castro (MDB) e Ciro Nogueira (PP) tentarão a reeleição. Castro, que conta com o apoio do presidente Lula, lidera as principais pesquisas. Outro nome do grupo governista é o deputado Júlio César (PSD), aliado do governador Rafael Fonteles (PT). Do lado oposto, o ex-presidente Jair Bolsonaro já declarou apoio a Ciro Nogueira, seu ex-ministro da Casa Civil, e ao empresário Tiago Junqueira (PL), ligado ao agronegócio.


Rio Grande do Norte

Os senadores Styvenson Valentim (PSDB) e Zenaide Maia (PSD) devem tentar a reeleição. A governadora Fátima Bezerra (PT) planeja retornar ao Senado, casa que deixou para assumir o governo em 2019. Ela deve apoiar seu secretário da Fazenda, Cadu Xavier (PT), na disputa ao governo.

A formação da chapa provocou tensões internas e pode levar à saída do ex-senador Jean Paul Prates do PT; ele avalia concorrer por outra legenda e tem mantido diálogo com MDB, PDT e PCdoB. Os ex-prefeitos de Natal Álvaro Dias (Republicanos) e Carlos Eduardo Alves (PSD) também podem disputar o Senado, caso não consigam viabilizar candidatura ao governo. O PL deve lançar o Coronel Hélio Oliveira ao Senado, em dobradinha com o senador Rogério Marinho (PL), pré-candidato ao governo.


Sergipe

A disputa pelas duas vagas do estado promete ser acirrada. Os senadores Alessandro Vieira (MDB) e Rogério Carvalho (PT) buscarão a reeleição. O ex-ministro Márcio Macêdo (PT), recém-demitido da Secretaria-Geral da Presidência, também estuda concorrer. A possibilidade de o PT lançar dois nomes dependerá das negociações para o governo estadual.

Na oposição, articulam candidaturas o ex-senador Eduardo Amorim (PSDB), o ex-deputado André Moura (União), o deputado Rodrigo Valadares (União) e o ex-prefeito de Itabaiana Adailton Sousa (PL).


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