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ELEIÇÕES 2026

Sudeste vira palco das disputas mais incertas para o Senado em 2026

Com partidos divididos e candidaturas em construção, o Sudeste concentra as maiores incertezas da eleição de 2026.

Congresso em Foco

11/11/2025 6:59

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O cenário eleitoral no Sudeste ainda está longe de se definir - especialmente em São Paulo, onde as articulações para o Senado estão diretamente ligadas às eleições estaduais e federais de 2026. A região mais populosa e politicamente influente do país virou o principal campo de especulação entre partidos, ministros e caciques, todos de olho nas quatro vagas ao Senado que podem redesenhar o equilíbrio de forças entre Lula, Bolsonaro e o centrão no Congresso.

Em São Paulo, o tabuleiro é o mais complexo. O futuro político do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) influencia diretamente as composições locais. O entorno do Planalto ainda considera cenários em que Alckmin dispute o governo estadual e Haddad busque o Senado, mas ambos evitam se posicionar. Enquanto isso, a direita paulista tenta se reorganizar em torno de Eduardo Bolsonaro (PL) e de nomes como Guilherme Derrite (PP), Marco Feliciano (PL) e Ricardo Salles (Novo) - todos tentando se viabilizar junto ao eleitorado bolsonarista.

Flávio Bolsonaro é favorito na disputa ao Senado pelo Rio de Janeiro, enquanto a ministra Marina Silva ainda não se decidiu sobre uma eventual candidatura por São Paulo.

Flávio Bolsonaro é favorito na disputa ao Senado pelo Rio de Janeiro, enquanto a ministra Marina Silva ainda não se decidiu sobre uma eventual candidatura por São Paulo.Arte Congresso em Foco

Em Minas Gerais, a disputa também está embaralhada e deve ser uma das mais concorridas do país. O ministro Alexandre Silveira (PSD) tenta consolidar apoio, enquanto PL e Republicanos testam nomes de diferentes perfis - do político tradicional ao influenciador digital. No meio do tabuleiro mineiro, Rodrigo Pacheco (PSD) e Aécio Neves (PSDB) ainda não definiram seus destinos, mantendo o estado em suspenso entre o centro e a direita.

No Rio de Janeiro e no Espírito Santo, a fragmentação se repete. O governador Cláudio Castro (PL) prepara sua candidatura ao Senado, ao lado de Flávio Bolsonaro (PL), enquanto a esquerda fluminense tenta reconstruir espaço com Benedita da Silva (PT) e Alessandro Molon (PSB). Já no Espírito Santo, o governador Renato Casagrande (PSB) e o ex-governador Paulo Hartung (PSD) voltam ao centro das articulações, desafiados por senadores que buscam a reeleição e novos nomes da direita, como Maguinha Malta (PL).

Com tantas candidaturas abertas e interesses cruzados, o Sudeste se consolida como o epicentro da incerteza política de 2026, onde cada decisão estadual pode redefinir o desenho do Senado e influenciar diretamente a disputa nacional.


Veja a situação em cada estado da região:

Espírito Santo

O governador Renato Casagrande (PSB) e seu antecessor, Paulo Hartung (PSD), despontam como fortes candidatos na disputa ao Senado em 2026. A disputa, porém, não será fácil. Os atuais senadores Fabiano Contarato (PT) e Marcos do Val (Podemos) devem buscar a reeleição. Filha do senador Magno Malta (PL), Maguinha Malta é apontada como a provável candidata de seu partido. Ela é secretária parlamentar do deputado Gilvan da Federal (PL-ES).

O deputado estadual Callegari, que recentemente trocou o PL pelo DC, também deve concorrer à vaga. Outros nomes cotados são o deputado estadual Sergio Meneguelli (Republicanos) e os federais Da Vitória (PP) e Evair de Melo (PP) - este último, aliado próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Também aparecem como pré-candidatos o prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB); a ex-senadora Rose de Freitas (MDB); e o vereador Leonardo Monjardim (Novo), de Vitória.


Minas Gerais

A disputa mineira promete ser uma das mais acirradas do país. No campo bolsonarista, o PL ainda busca consenso entre seis pré-candidatos: os deputados federais Domingos Sávio, Eros Biondini e Zé Vitor; o deputado estadual Cristiano Caporezzo; o vereador belo-horizontino Vile dos Santos; e o comunicador Marco Antônio "Superman", apadrinhado por Nikolas Ferreira. Pré-candidato à Presidência, o governador Romeu Zema (Novo) pode concorrer ao Senado.

O Republicanos aposta no deputado federal Euclydes Pettersen, apoiado pelo senador Cleitinho (Republicanos), pré-candidato ao governo. No centro político, o PSD trabalha pelo nome do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enquanto o Podemos tenta manter Carlos Viana no Senado. O PP pode lançar o ex-deputado Marcelo Aro.

Entre os chamados progressistas, o PT discute entre o deputado Reginaldo Lopes e a prefeita de Contagem, Marília Campos, enquanto o Psol avalia a candidatura da ex-deputada Áurea Carolina. Já o PDT cogita o nome do deputado Mário Heringer.

O senador Rodrigo Pacheco (PSD) vive um impasse: é apontado por Lula como candidato ao governo de Minas, mas ainda resiste à ideia e sonha com uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Por ora, seu destino político é uma incógnita. Embora bem posicionado nas pesquisas para o Senado, o deputado Aécio Neves (PSDB) tem indicado preferência por disputar o governo estadual.


Rio de Janeiro

Próximo de encerrar o segundo mandato, o governador Cláudio Castro (PL) deve concorrer ao Senado, possivelmente em dobradinha com o senador Flávio Bolsonaro (PL). A articulação, contudo, pode dificultar os planos de reeleição do atual líder do PL no Senado, Carlos Portinho, que ameaça deixar o partido para se manter na disputa.

Na esquerda, o PT também está dividido. Uma ala defende o nome da deputada Benedita da Silva, enquanto outra apoia o sambista Neguinho da Beija-Flor, que precisaria deixar o PL para se filiar ao partido. O ex-deputado Alessandro Molon (PSB) é pré-candidato ao Senado, enquanto o deputado Tarcísio Motta (Psol) ainda avalia o lançamento de seu nome.


São Paulo

O cenário eleitoral em São Paulo - o estado mais rico e populoso do país - segue marcado por indefinição e pela forte influência das articulações nacionais. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) são cotados tanto para o governo estadual quanto para o Senado. Por ora, Alckmin sinaliza preferência por continuar como vice na chapa à reeleição do presidente Lula, enquanto Haddad evita se posicionar publicamente sobre o tema.

No campo governista, também são lembradas as ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Simone Tebet (Planejamento). Tebet, porém, avalia a possibilidade de disputar por seu estado natal, Mato Grosso do Sul. A senadora Mara Gabrielli (PSD-SP) não deve disputar a reeleição. Giordano (MDB), porém, ainda estuda se concorrerá a um novo mandato.

Entre os conservadores, o leque de possíveis candidatos é amplo. O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) - que desde fevereiro vive nos Estados Unidos - está entre os nomes mais comentados. Alvo de processo no Supremo Tribunal Federal (STF), corre o risco de ficar inelegível em caso de condenação criminal. Também aparecem nas conversas o secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite (PP); os deputados Marco Feliciano (PL), Ricardo Salles (Novo) e Cezinha de Madureira (PSD); além do vice-prefeito da capital, Melo Araújo (PL); e do capitão da reserva Renato Bolsonaro (PL), irmão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Dois nomes são cotados no Republicanos: o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, e o ex-deputado Robson Tuma.


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