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DESVIO DE APOSENTADORIAS
Congresso em Foco
17/11/2025 11:59
O Senado aprovou o projeto de lei 1.546/2024, que cria novas regras para proteger aposentados e pensionistas contra descontos indevidos em seus benefícios. A proposta, que agora vai à sanção presidencial, muda pontos importantes da legislação. O presidente Lula poderá assinar a nova lei, vetar trechos ou a íntegra do texto. Veja o que muda nas regras, de acordo com a versão aprovada pelo Congresso.
Versão a proposta aprovada pelo Congresso.
1. Descontos de mensalidades associativas ficam proibidos
Até hoje, associações e sindicatos podiam descontar mensalidades direto na aposentadoria, desde que o beneficiário autorizasse.
Caso o projeto vire lei:
2. Quem sofrer desconto indevido terá dinheiro de volta em até 30 dias
Se houver cobrança indevida:
Em caso de fraude, o INSS também deve comunicar o Ministério Público.
3. Juiz poderá decretar sequestro de bens de suspeitos
Para coibir golpes:
A medida atinge especialmente quadrilhas ligadas a golpes contra idosos.
4. INSS terá de buscar proativamente vítimas de cobranças indevidas
O órgão passa a ter a obrigação de:
5. O que continua podendo ser descontado
A lei não impede todos os descontos. Continuam permitidos:
6. Crédito consignado terá regras mais rígidas
Para contratar consignado, serão exigidos dois níveis de confirmação:
Outras mudanças:
As regras também valem para refinanciamento, portabilidade e repactuação de dívidas.
7. Taxas de juros: mudança deve ser vetada
O texto aprovado prevê que as taxas máximas de juros do consignado seriam definidas pelo Conselho Monetário Nacional.
Mas o governo já articula para que esse ponto seja vetado, mantendo a atribuição com o Conselho Nacional da Previdência Social.
Por que a lei surgiu agora?
O relator no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), explica que a proposta é reação ao "maior escândalo de descontos indevidos já registrado contra aposentados e pensionistas", revelado entre 2023 e 2024. O parecer do Senado destaca que milhares de idosos foram vítimas de cobranças clandestinas e que o sistema estava vulnerável.
A proposta, de autoria do deputado Murilo Galdino (Republicanos-PB), foi aprovada na Câmara sob a relatoria de Danilo Forte (União-CE) em 3 de setembro.
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