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Operação Compliance Zero
Congresso em Foco
18/11/2025 | Atualizado às 12:35
Deflagrada nesta terça-feira (18), a Operação Compliance Zero da Polícia Federal, que investiga fraudes no sistema financeiro, entre outras ações, resultou no afastamento temporário, de 60 dias, do presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa.
A decisão também determinou buscas na sede do BRB, no Setor de Autarquias Norte, além de medidas contra executivos ligados ao Grupo Master, do Banco Master e Will Bank e do afastamento do diretor-executivo de finanças e controladoria do BRB, Dario Oswaldo Garcia Junior.
O presidente da instituição se encontra nos Estados Unidos, onde realiza um curso na Universidade de Harvard, em Boston.
A ofensiva policial investiga um esquema de emissão e comercialização de títulos de crédito falsos envolvendo o Banco Master. Na ação, foram presos o proprietário da instituição, Daniel Vorcaro, além de ex-sócios e integrantes do setor financeiro.
O BRB tem relação direta com o caso por já ter tentado adquirir o Banco Master em março de 2025, uma transação estimada em cerca de R$ 50 bilhões que acabou vetada pelo Banco Central.
Paulo Henrique Costa, que assumiu o comando do BRB em 2019 por indicação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), conduziu parte dessas negociações. Ele é administrador com especializações no exterior e acumula mais de duas décadas de experiência no setor financeiro, tendo sido vice-presidente da Caixa antes de assumir o banco brasiliense.
Criado em 1964, o BRB é uma sociedade de economia mista cujo acionista majoritário é o Governo do Distrito Federal. A instituição atua dentro e fora do DF, com unidades em oito estados.
Mais cedo, o governador, Ibaneis Rocha, afirmou à TV Globo não ter mais detalhes sobre o assunto.
"Ainda não tenho informações [sobre o pedido de afastamento] e o Paulo está nos EUA."
Em nota, o BRB afirmou que "sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando regularmente informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central do Brasil sobre todas as operações relacionadas ao Banco Master."
Leia a íntegra emitida pelo banco:
"O BRB reforça que sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando regularmente informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central do Brasil sobre todas as operações relacionadas ao Banco Master.
O Banco informa, ainda, que nenhuma prisão foi realizada na manhã desta terça-feira (19). A decisão judicial que orienta a atuação da Polícia Federal nas dependências do Banco determina, exclusivamente, o afastamento temporário do presidente e do diretor financeiro pelo prazo de 60 dias.
A Instituição reafirma seu compromisso com a ética, a responsabilidade e a integridade na condução de suas atividades. O Banco segue operando normalmente, garantindo a continuidade integral dos serviços e preservando a segurança das operações, dos clientes, dos parceiros e de toda a sua estrutura operacional."
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