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Lira ignora ameaças de Bolsonaro ao STF e se cala sobre impeachment

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8/9/2021 | Atualizado às 15:17

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[fotografo]Najara Araújo/Câmara dos Deputados[/fotografo]

[fotografo]Najara Araújo/Câmara dos Deputados[/fotografo]
Em seu pronunciamento sobre os atos do 7 de Setembro nesta quarta (8) , o deputado Arthur Lira (PP-AL), frustrou quem esperava uma reação mais contundente por parte do presidente da Câmara dos Deputados  que falou mais do mesmo. Lira ignorou os ataques e ameaças ao  Supremo Tribunal Federal (STF) feitos pelo presidente Jair Bolsonaro , disse que estava aberto a negociações para  construir uma "ponte de pacificação" entre o Judiciário e o Executivo e se calou sobre  impeachment. "A Câmara dos Deputados apresenta-se hoje como um motor de pacificação. Na discórdia, todos perdem, mas o Brasil e a nossa história tem ainda mais o que perder", disse. Lira disse que é preciso dar "um basta nesta escalada", se referindo aos estímulos a atos antidemocráticos. O presidente da Câmara também afirmou que "não serão mais permitidas questionamentos a questão superadas", citando a defesa do voto impresso por parte de Bolsonaro e seus apoiadores. "Bravatas em redes sociais, vídeos e um eterno palanque deixaram de ser um elemento virtual e passaram a impactar o dia a dia do Brasil de verdade. O Brasil que vê a gasolina a R$ 7 reais, o dólar valorizado em excesso e a redução de expectativas. Uma crise que, infelizmente, é superdimensionada pelas redes sociais, que apesar de amplificar a democracia estimula incitações e excessos", reforçou o presidente da Câmara. Mesmo com a movimentação de alguns parlamentares para a abertura de um processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro na Câmara,  Lira não tocou no assunto. O tema voltou a ser ventilado nesta terça-feira (7), após o discurso de Bolsonaro nos atos do Dia da Independência em Brasília e em São Paulo. "O único compromisso inadiável e inquestionável que temos em nosso calendário está marcado para 3 de outubro de 2022. Com as urnas eletrônicas. São nas cabines eleitorais, com sigilo e segurança, que o povo expressa sua soberania", afirmou Lira.  O presidente da Câmara elogiou as manifestações de ontem (7).  "Quero aqui enaltecer a todos os brasileiros que foram às ruas de modo pacífico. Uma democracia vibrante se faz assim: com participação popular, liberdade e respeito à opinião do outro". Os atos desta terça eram temidos por enaltecer a violência. Manifestantes pró-governo ameaçavam invadir o Congresso Nacional e STF. Durante o Sete de Setembro o presidente Jair Bolsonaro buscou mostrar força política para uma possível reeleição. Diante de apoiadores, tanto em Brasília, quanto em São Paulo, falou contra o  Supremo Tribunal Federal (STF) e especialmente o ministro Alexandre de Moraes. Confira o discurso de Lira na íntegra: "Diante dos acontecimentos de ontem, quando abrimos as comemorações de 200 anos como nação livre e independente, não vejo como possamos ter ainda mais espaço para radicalismo e excessos. Esperei até agora para me pronunciar porque não queria ser contaminado pelo calor de um ambiente já por demais aquecido. Não me esqueço um minuto que presido o Poder mais transparente e democrático. Nossa Casa tem compromisso com o Brasil real - que vem sofrendo com a pandemia, com o desemprego e a falta de oportunidades. Na Câmara dos Deputados, aprovamos o auxílio emergencial e votamos leis que facilitaram o acesso à vacinação. Avançamos na legislação que permite a criação de mais emprego e mais renda. A Casa do Povo seguiu adiante com as pautas do Brasil - especialmente as reformas. Nunca faltamos para com os brasileiros. A Câmara não parou diante de crises que só fazem o Brasil perder tempo, perder vidas e perder oportunidades de progredir, de ser mais justo e de construir uma nação melhor para todos. Os Poderes têm delimitações - o tal quadrado, que deve circunscrever seu raio de atuação. Isso define respeito e harmonia. Não posso admitir questionamentos sobre decisões tomadas e superadas - como a do voto impresso. Uma vez definida, vira-se a página. Assim como também vou seguir defendendo o direito dos parlamentares à livre expressão - e a nossa prerrogativa de puni-los internamente se a Casa com sua soberania e independência entender que cruzaram a linha. Conversarei com todos e com todos os poderes. É hora de dar um basta a esta escalada, em um infinito looping negativo. Bravatas em redes sociais, vídeos e um eterno palanque deixaram de ser um elemento virtual e passaram a impactar o dia a dia do Brasil de verdade. O Brasil que vê a gasolina chegar a R$ 7,  o dólar valorizado em excesso e a redução de expectativas. Uma crise que, infelizmente, é superdimensionada pelas redes sociais, que apesar de amplificar a democracia estimula incitações e excessos.  Em tempo, quero aqui enaltecer a todos os brasileiros que foram às ruas de modo pacífico. Uma democracia vibrante se faz assim: com participação popular e liberdade e respeito à opinião do outro.  Foi isso que inspirou Niemeyer e  Lúcio Costa, quando imaginaram a Praça dos Três Poderes: colocaram o Executivo, o Judiciário e o Legislativo no meio. Equidistantes - mas vizinhos e próximos suficientes para que hoje a gente possa se apresentar como uma ponte de pacificação entre Judiciário e Executivo. E é este papel que queremos desempenhar agora. A Câmara dos Deputados está aberta a conversas e negociações para serenarmos. Para que todos possamos nos voltar ao Brasil Real que sofre com o preço do gás, por exemplo.  A Câmara dos Deputados apresenta-se hoje como um motor de pacificação. Na discórdia, todos perdem, mas o Brasil e a nossa história têm ainda mais o que perder. Nosso país foi construído com união e solidariedade e não há receita para superar a grave crise socioeconômica sem estes elementos.  Esta Casa tem prerrogativas que seguem vivas e quer seguir votando e aprovando o que é de interesse público. E estende a mão aos demais Poderes para que se voltem para o trabalho, encerrando desentendimentos.  Por fim, vale lembrar que temos a nossa Constituição, que jamais será rasgada. O único compromisso inadiável e inquestionável que temos em nosso calendário está marcado para 3 de outubro de 2022. Com as urnas eletrônicas. São nas cabines eleitorais, com sigilo e segurança, que o povo expressa sua soberania.  Que até lá tenhamos todos, serenidade e respeito às leis, à ordem e, principalmente, à terra que todos nós amamos." > Ameaças de Bolsonaro ao STF dão margem a impeachment, diz vice da Câmara > Atos pró-impeachment ganham fôlego e manifestação ocorre dia 12 de setembro
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