Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Júlia Schiaffarino
15/6/2021 | Atualizado às 12:31
![Presidente da Comissão da Reforma Administrativa na Câmara, deputado Fernando Monteiro (PP-PE) [fotografo] Michel Jesus/Câmara dos Deputados [/fotografo] Presidente da Comissão da Reforma Administrativa na Câmara, deputado Fernando Monteiro (PP-PE) [fotografo] Michel Jesus/Câmara dos Deputados [/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2021/06/fernando-monteiro.jpg) 
 
 Essa fala implica, por exemplo, a manutenção da estabilidade dos concursados atuais, mas também a garantia de benefícios, algo que preocupa, por exemplo o setor da segurança pública, especialmente os policiais militares, categoria cara ao presidente Jair Bolsonaro.
A PEC da reforma administrativa (PEC 32/20) foi entregue pelo governo ao Congresso no ano passado. Membros do Poder - juízes promotores e políticos - que concentram o alto escalão, além de militares, ficaram de fora. Enquanto isso, representantes de classes sindicais criticam a manutenção de regras diferenciadas para grupos que estão no topo do funcionalismo e alegam que o documento elaborado pelo governo não é claro sobre os reflexos para os servidores públicos atuais e, ainda, que leis complementares poderiam acabar com direitos como progressão e estabilidade.
As declarações de Fernando Monteiro vão numa linha muito semelhante às do ministro Paulo Guedes de que a reforma do funcionalismo não será retroativa e mostram sintonia com um modelo de texto que o governo pretende levar adiante. Questionado se atuaria no sentido de conciliar interessares governistas com o dos parlamentares, Fernando Monteiro respondeu assertivamente. "Vamos escutar o que nos for solicitado para tentar um alinhamento, nós vamos tentar. Eu acho que, com diálogo e com força de vontade, a gente consegue achar uma coisa que, mesmo que não seja a ideal, seja o possível".
Tempo e formato para o diálogo
Mesmo ressaltando firmemente a disposição em promover diálogo com as categorias, o deputado projeta um tempo bem definido. Fernando Monteiro quer concluir os trabalhos e votar o relatório final em um prazo de até 70 dias, quando a matéria estaria pronta para seguir para plenário. "O relator me deu um prazo de 60 dias. Então eu imagino que com dez dias a gente consegue votar", afirmou.
Por isso, um cronograma bem definido será algo crucial na visão dele e previamente conversado com o relator nesta terça.
Outro assunto que deve permear o encontro dos parlamentares é o formato das audiências e reuniões da comissão, isto é, se presenciais ou virtuais. Fernando Monteiro não descarta o modelo presencial, mas quer levar a decisão para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
"Vamos ver as regras que a Câmara tem para esses debates. Não acho que prejudica se for virtual. A gente tem maturidade suficiente e eu vou assegurar o direito para todos. Mas vamos debater com Arthur Lira as regras da Casa", completou.
Entre os primeiros nomes que devem ser chamados para audiência na comissão está o ministro da Economia, Paulo Guedes. A lista, porém, será fechada apenas na quarta-feira, quando será posta em votação no colegiado.
Também na reunião desta terça deve ser definido o nome do vice-presidente da comissão especial da reforma, cujo número de integrantes foi alterado de 34 para 47 como forma de atender a todos os partidos.
> Câmara quer votar fim de supersalários antes de reforma administrativa
> Emenda inclui juízes e militares na reforma administrativa
Essa fala implica, por exemplo, a manutenção da estabilidade dos concursados atuais, mas também a garantia de benefícios, algo que preocupa, por exemplo o setor da segurança pública, especialmente os policiais militares, categoria cara ao presidente Jair Bolsonaro.
A PEC da reforma administrativa (PEC 32/20) foi entregue pelo governo ao Congresso no ano passado. Membros do Poder - juízes promotores e políticos - que concentram o alto escalão, além de militares, ficaram de fora. Enquanto isso, representantes de classes sindicais criticam a manutenção de regras diferenciadas para grupos que estão no topo do funcionalismo e alegam que o documento elaborado pelo governo não é claro sobre os reflexos para os servidores públicos atuais e, ainda, que leis complementares poderiam acabar com direitos como progressão e estabilidade.
As declarações de Fernando Monteiro vão numa linha muito semelhante às do ministro Paulo Guedes de que a reforma do funcionalismo não será retroativa e mostram sintonia com um modelo de texto que o governo pretende levar adiante. Questionado se atuaria no sentido de conciliar interessares governistas com o dos parlamentares, Fernando Monteiro respondeu assertivamente. "Vamos escutar o que nos for solicitado para tentar um alinhamento, nós vamos tentar. Eu acho que, com diálogo e com força de vontade, a gente consegue achar uma coisa que, mesmo que não seja a ideal, seja o possível".
Tempo e formato para o diálogo
Mesmo ressaltando firmemente a disposição em promover diálogo com as categorias, o deputado projeta um tempo bem definido. Fernando Monteiro quer concluir os trabalhos e votar o relatório final em um prazo de até 70 dias, quando a matéria estaria pronta para seguir para plenário. "O relator me deu um prazo de 60 dias. Então eu imagino que com dez dias a gente consegue votar", afirmou.
Por isso, um cronograma bem definido será algo crucial na visão dele e previamente conversado com o relator nesta terça.
Outro assunto que deve permear o encontro dos parlamentares é o formato das audiências e reuniões da comissão, isto é, se presenciais ou virtuais. Fernando Monteiro não descarta o modelo presencial, mas quer levar a decisão para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
"Vamos ver as regras que a Câmara tem para esses debates. Não acho que prejudica se for virtual. A gente tem maturidade suficiente e eu vou assegurar o direito para todos. Mas vamos debater com Arthur Lira as regras da Casa", completou.
Entre os primeiros nomes que devem ser chamados para audiência na comissão está o ministro da Economia, Paulo Guedes. A lista, porém, será fechada apenas na quarta-feira, quando será posta em votação no colegiado.
Também na reunião desta terça deve ser definido o nome do vice-presidente da comissão especial da reforma, cujo número de integrantes foi alterado de 34 para 47 como forma de atender a todos os partidos.
> Câmara quer votar fim de supersalários antes de reforma administrativa
> Emenda inclui juízes e militares na reforma administrativa

Tags
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física