Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Pressão do governo atrasa regulação do mercado de carbono, diz ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Mercado de Carbono

Pressão do governo atrasa regulação do mercado de carbono, diz Marcelo Ramos

Ambientalistas e governo discutem se mercado de carbono deve ser voluntário ou regulado. A matéria está parada na Câmara desde a COP26.

Congresso em Foco

5/5/2022 | Atualizado às 15:56

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Após decisão de Alexandre de Moraes, Arthur Lira fica autorizado a destituir Marcelo Ramos da vice-presidência da Câmara dos Deputados. Foto: Pablo Valadares/ Divulgação

Após decisão de Alexandre de Moraes, Arthur Lira fica autorizado a destituir Marcelo Ramos da vice-presidência da Câmara dos Deputados. Foto: Pablo Valadares/ Divulgação
Proposto pelo deputado Marcelo Ramos (PSD-AM), o projeto de lei que cria no Brasil o mercado de créditos de carbono foi uma das principais promessas do Brasil durante a COP26. Apesar da promessa, o parlamentar explica que o projeto se encontra emperrado na Câmara dos Deputados em função da pressão do próprio governo, que evita a aprovação de um relatório de mercado regulado de carbono. Ramos explica que o relatório original, elaborado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), seguia o critério internacional para o mercado de carbono, chamado Cap and Trade: empresas que produzem emissões de carbono acima das metas estipuladas por regulamentação ficam obrigadas a pagar uma taxa proporcional ao volume de emissões. Essa taxa é paga com a compra de créditos, emitidos por empresas que conseguem atuar dentro ou abaixo do limite legal. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, clique AQUI e faça uma degustação gratuita de 30 dias. O sistema de Cap and Trade, ou mercado regulado, busca atingir dois objetivos: o primeiro, desestimular a emissão de carbono por parte de empresas na atmosfera. O segundo, aumentar a competitividade das empresas com produção de baixo carbono, tendo em vista que o controle de emissões é custoso para estas empresas, concorrendo em um ambiente desigual em relação às de alto carbono. "A relatora chegou a publicar o texto, mas os ministérios da Economia e do Meio Ambiente a forçaram a apresentar um outro relatório, que não era esse mercado regulado. Esse relatório foi levado à reunião de líderes, e eu disse que não concordava. O presidente Arthur Lira (PP-AL) decidiu então não pautar o projeto até que se chegue a um novo acordo", narrou o deputado. O relatório do governo já estabelece o chamado mercado voluntário de carbono: nele, empresas de alta produção de carbono passam a aderir voluntariamente a esse mercado, e as de baixa produção de carbono são deixadas de fora, com a produção de créditos de carbono sendo exercida somente por entidades de proteção ambiental. O modelo voluntário é visto com preocupação não apenas por Marcelo Ramos, mas pela própria frente parlamentar ambientalista. Segundo o deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), ex-coordenador da bancada, o mercado voluntário não alcança o mesmo resultado no longo prazo. "É um mercado onde, por exemplo, se uma companhia aérea emite muito mas não planeja transformar seus aviões em aviões elétricos, ela vai comprar créditos no mercado pagando o valor que ela quiser. O que precisamos é de um mercado formal onde as empresas ou deixem de emitir ou passem a compensar quem não emite", defendeu. Ramos atribui dois fatores à resistência do governo ao relatório original: o primeiro é o impacto eleitoral do projeto, tendo em vista que, mesmo diante das promessas na COP26, a autoria não partiu do governo. A segunda ele considera como sendo a visão do governo com relação a negócios sustentáveis. "Eles tem um certo preconceito com a indústria, e por isso pensam que empresas de baixa emissão não podem gerar créditos", apontou. Marcelo Ramos afirma que, para avançar no projeto, planeja seguir trabalhando a última versão do relatório. O Ministério do Meio Ambiente também foi contatado, mas não houve resposta até o momento. O espaço segue disponível para respostas.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

câmara dos deputados ministério do meio ambiente mercado de carbono Congresso em Foco Insider COP26

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

ECONOMIA

Governo assumiu compromisso com corte de despesas, diz Hugo

Câmara dos Deputados

Nelinho assume mandato após deputado Eunício Oliveira se licenciar

Emendas Parlamentares

Congresso propõe uso de emendas para pagar profissionais da saúde

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES