Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Relator da reforma tributária estuda percentual para contribuição ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Relator da reforma tributária estuda percentual para contribuição sobre movimentação financeira

Congresso em Foco

10/9/2019 21:38

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Relator da reforma tributária no Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA) vai usar dados do Banco Central para calcular qual seria o percentual adequado para a contribuição sobre movimentação financeira que o governo federal pretende criar. Ele explicou que, apesar de não defender a criação de um novo imposto nem a volta da CPMF, entende que é necessário ter uma fonte de receita que compense a desoneração da folha de pagamento prevista pela reforma tributária. Por isso, pediu que o Banco Central apresente dados atualizados sobre a movimentação financeira nacional para ter ideia de quanto seria a alíquota dessa contribuição e, assim, poder analisar melhor a proposta do governo no seu parecer. > "Nova CPMF" cria crise entre Guedes e líderes governistas Apesar de a ideia de criar uma contribuição sobre movimentação financeira similar à antiga CPMF ter sido criticada por grande parte da sociedade, o Ministério da Economia já tem feito cálculos sobre essa alíquota. Esses cálculos foram apresentados pelo secretário-adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, nesta terça-feira (10), durante o Fórum Nacional Tributário, que foi organizado pelo Sindifisco Nacional em Brasília. Segundo Silva, a ideia do governo é criar uma cobrança de 0,4% sobre saques e depósitos em dinheiro e outra de 0,2% para pagamentos no débito e no crédito. Roberto Rocha, contudo, quer saber se essas alíquotas não podem ser um pouco menores. "Para que a gente possa saber um percentual mais aproximado, eu fiz um requerimento ao Banco Central para me dar a base de cálculo, a movimentação financeira no Brasil por ano. De repente, não é 0,2% é 0,1%", explicou o senador, dizendo que a autoridade monetária prometeu entregar esses dados o mais rápido possível. Questionado se a proposta de criar uma contribuição sobre movimentação financeira é realmente necessária, Roberto Rocha explicou que a reforma tributária deve diminuir a carga tributária cobrada na folha de pagamento e, por isso, vai precisar encontrar uma fonte de receita que compense essa desoneração.  "Não é CPMF. É desoneração da folha. Se você tem que desonerar a folha, diminuindo a carga da folha de pagamento para permitir mais empregos formais e tirar muita gente da informalidade, tem que ter a compreensão de que isso tem um custo. [...] Tem que tirar isso de algum lugar. Então, ou você aumenta a carga tributária aumentando o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) ou cria uma contribuição sobre movimentação financeira", argumentou o senador, dizendo que esta é uma questão matemática e não política. Rocha, contudo, não confirma que a contribuição sobre movimentação financeira estará em seu parecer, já que ainda está estudando a proposta. Mesmo assim, acredita que, diante desse entendimento, seria possível aprovar a proposta no Congresso, mesmo depois das críticas à possível volta da CPMF. "A gente não está falando de um fazer um novo imposto. É substituir uma receita por outra", alegou o senador. Proposta do governo Em contato com os técnicos do Ministério da Economia para poder construir o seu parecer sobre a reforma tributária, Roberto Rocha contou que o governo federal já está concluindo as suas sugestões para a reforma e deve apresentá-las ao Congresso ainda nesta semana. O senador afirmou também que deve tomar conhecimento dessas sugestões já nesta quarta-feira (11), em almoço com Paulo Guedes, o secretário da Receita Federal e outros técnicos do Ministério da Economia. O senador não quis revelar detalhes do que vem sendo estudado pelo governo, mas disse que o se sabe até agora, que é a criação do IVA e a desoneração da folha de pagamento, é absolutamente possível de entrar em seu relatório. A ideia de Rocha é entregar o parecer sobre a reforma tributária já na próxima semana, caso o governo realmente entregue suas sugestões nos próximos dias, para garantir que a proposta seja votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado ainda neste mês. > Relatório da reforma tributária será apresentado em setembro no Senado > Reforma tributária empurra pacote anticrime de Moro para outubro na CCJ
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Reforma tributária imposto CPMF Roberto Rocha Comissão Provisória sobre Movimentação Financeira

Temas

Reportagem Economia Governo Congresso

LEIA MAIS

ECONOMIA

Governo assumiu compromisso com corte de despesas, diz Hugo

Câmara dos Deputados

Nelinho assume mandato após deputado Eunício Oliveira se licenciar

Apostas online

Senadores apresentam pacote com 17 projetos para regulamentar bets

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES