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Congresso em Foco
13/8/2009 14:00
Rodolfo Torres
O diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, afirmou nesta quinta-feira (13) que os ex-diretores da Casa Agaciel Maia (Direção Geral) e João Carlos Zoghbi (Recursos Humanos) também podem ser responsáveis pela nova safra de atos secretos da Casa. Ontem (13) foram descobertos mais 468 atos não publicados.
"Os responsáveis certamente são os mesmos. A lista de pessoas apontada pela sindicância sobre os primeiros atos deve se repetir porque eram as mesmas pessoas que estavam no cargo", disse o diretor-geral ao portal G1.
Agaciel, Zoghbi e outros cinco servidores são apontados como os responsáveis pelas decisões secretas do Senado que nomeavam e demitiam funcionários e apadrinhados de políticos.
O advogado de Zogbi afirmou ao portal que seu cliente não é responsável por qualquer ato secreto da Casa.
No entanto, apesar da suspeita, Tajra destacou que ainda não há garantia sobre a natureza sigilosa dos 468 novos atos. Isso porque as decisões referentes ao período de 1998 e 1999 eram publicadas em boletim impresso e podem não ter sido passadas para a internet. O diretor explicou que os atos serão analisados individualmente.
No cargo
Haroldo Tajra também afirmou que a maioria dos 79 servidores nomeados na primeira safra de atos secretos serão mantidos no cargo. Os gabinetes estão incumbidos de atestar a legalidade da contratação e de manifestar o desejo da permanência do funcionário. Um desses servidores é o físico Henrique Dias Bernardes, apontado como namorado de uma neta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
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