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Congresso em Foco
28/2/2020 20:49
Segundo o Ibama, foi o próprio comandante do Stella Banner quem manobrou para encalhá-lo, de propósito, em um banco de areia de uma área de menor profundidade do canal da Baía de São Marcos. A manobra serviu para evitar que a embarcação naufragasse ou ficasse à deriva depois que o comandante constatou que a água do mar estava entrando no navio por uma fissura na proa. O incidente ocorreu na última segunda-feira (24). Os 20 tripulantes foram retirados do navio em segurança.
A pedido da Vale, a Petrobras já deslocou para o local navios apropriados para recolher o óleo. Além disso, boias especiais serão preventivamente espalhadas próximas ao navio para tentar impedir que o combustível se disperse. Especialistas contratados pela Polaris Shipping, dona do navio, comunicaram ao Ibama que os tanques do navio estão intactos e os motores de geração de energia funcionando normalmente.
"Como operadora portuária, a Vale reforça que seguirá atuando no caso com total suporte técnico-operacional e colaboração ativa com as autoridades marítimas", garantiu a mineradora.
A reportagem não conseguiu contato com o representante da Polaris Shipping no Brasil. Representantes da Capitania dos Portos do Maranhão e do 4º Distrito Naval em Belém no gabinete de crise montado pela Marinha ainda não informaram à Agência Brasil as ações executadas hoje para tentar desencalhar o Stella Banner e evitar o vazamento de minério de ferro ou de óleo. O local onde o navio está encalhado, a cerca de 120 quilômetros da costa maranhense, fica próximo ao Parque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luís, uma unidade de conservação brasileira de proteção integral a cerca de 83 quilômetros da costa maranhense.
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