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Congresso em Foco
13/7/2005 21:33
Sônia Mossri |
A mudança na tabela promoveria mais justiça social, como defendem os deputados Carlito Merss (PT-SC) e Fernando Pimentel (PT-CE), e foi uma promessa do ministro Palocci à bancada do PT, durante reunião no início do ano. O próprio presidente Lula se irrita com o que é chamado pelos petistas de injustiça fiscal, mas Palocci tem bons argumentos para adiar mais uma vez a reforma da tabela do imposto de renda: isso provocaria, inevitavelmente, segundo projeções da Secretaria da Receita Federal, queda na arrecadação. Por causa das distorções da tabela atual do imposto de renda, especialmente pelo fato de não ocorrer correção dos valores das faixas pela inflação, a cada ano o trabalhador brasileiro paga mais impostos. De acordo com dados da Secretaria da Receita Federal, no ano passado o Imposto de Renda retido na fonte pelos trabalhadores alcançou a marca de R$ 26,94 bilhões. Assim, a manutenção da atual tabela ajudaria a Fazenda a conservar as elevadas metas de superávit fiscal. CLT A prioridade do governo é retirar da legislação trabalhista atual mecanismos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que dificultam a contratação de empregados e acabam estimulando a informalidade. O próprio governo não hesita em estimar que o grau de informalidade na economia brasileira chega a atingir 50%. Para criar novos empregos, o governo estaria, inclusive, disposto a flexibilizar as regras de contratação de trabalhadores para reduzir o elevado custo por funcionário. Atualmente, segundo dados de associações patronais e do próprio Ministério do Trabalho, cada trabalhador custa ao patrão o equivalente a 103% do salário. |
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