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Congresso em Foco
14/7/2005 0:03
Edson Sardinha e Tarciso Nascimento |
Entre as iniciativas dos parlamentares, algumas receberam tratamento diferenciado do governo. É o caso do projeto de lei das incorporações imobiliárias, aprovado na forma de um substitutivo após intensas articulações com representantes da Casa Civil. Proposto pelo ex-deputado Ayrton Xerêz (PFL-RJ), o texto sofreu mudanças do Executivo. Ao sancionar a lei, o presidente Lula vetou, por exemplo, o aumento de 2% para 10% da multa mensal por atraso no pagamento de condomínio, previsto no projeto que tenta estimular a indústria da construção civil e dar mais segurança para o comprador. Duas mudanças feitas no Código Penal também mereceram atenção especial do Planalto, como a que tipifica a violência doméstica e a que agrava a pena para crimes de lesão corporal cometidos em família. Os parlamentares conseguiram transformar em lei a Bolsa-Atleta, um incentivo para os desportistas que não dispõem de recursos financeiros para o treinamento físico. A proposta é de autoria do atual ministro dos Esportes, o deputado licenciado Agnelo Queiroz (PCdoB-DF). Câmara e Senado ainda concluíram a votação do projeto do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) que aumenta o repasse do salário-educação aos municípios e reduz a burocracia, ao estabelecer que as prefeituras devem receber, a partir de janeiro, os recursos diretamente da União, sem a intervenção dos estados. Outra proposição de apelo social que se transformou em lei, em 2004, foi o projeto do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) que cria um programa de renda mínima. Bandeira histórica do petista, a proposta garante a cada família pobre uma renda básica mensal. Também foi transformado em lei projeto do ex-deputado Salatiel Carvalho (PMDB-PE) que regula formas de afixação de preços de produtos e serviços oferecidos ao consumidor. Curiosamente, a única lei complementar sancionada no ano passado (117/04) surgiu da iniciativa de um parlamentar, o senador César Borges (PFL-BA). Apoiado pelo Ministério da Defesa, Borges conseguiu convencer os colegas das duas Casas a permitirem que as Forças Armadas combatam o crime organizado nas fronteiras e nas áreas urbanas. Os congressistas também foram rápidos para aprovar o projeto de lei que aumentou para dois anos o prazo para que associações, fundações, sociedades e empresas possam se adaptar ao novo Código Civil. A medida, articulada pela bancada evangélica, favoreceu principalmente as igrejas, que ganharam mais tempo para se ajustarem às novas regras. |
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