Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
14/2/2015 10:11
 [fotografo]Ricardo Stuckert/Instituto Lula[/fotografo][/caption]O ex-presidente Lula traçou uma estratégia para a sua sucessora superar a crise política que marca o início de seu segundo governo. Os dois conversaram por cerca de três horas na última quinta-feira (12), em um hotel em São Paulo. Os conselhos vão desde uma trégua com o Congresso, a começar por um acordo de paz com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto da presidenta, até o fim do isolamento da petista, com viagens pelo país e também para o exterior.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o ex-presidente sugeriu a Dilma que convide governadores e prefeitos para explicar as iniciativas do governo federal na área econômica e, assim, conquistar apoio para a votação de medidas impopulares no Congresso. Essa é uma das saídas, na avaliação dele, para reverter a animosidade entre PT e PMDB, ampliada após a disputa pela presidência da Câmara, que terminou com a vitória de Eduardo Cunha (RJ) e votação pífia do candidato do Planalto, o petista Arlindo Chinaglia (SP).
Segundo o Estadão, Lula informou à presidenta que vai se reunir depois do Carnaval com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), e a bancada de senadores do PT. Após acertar a articulação no Senado, o ex-presidente também pretende se encontrar com Eduardo Cunha.
Desde que assumiu a presidência da Casa, o deputado fluminense adotou medidas que contrariaram o governo, como a aprovação em segundo turno do orçamento impositivo, o convite coletivo para os 39 ministros e a entrega da comissão especial da reforma política para a oposição. O ex-presidente aconselhou sua sucessora a manter relação de paz com o Congresso para evitar novas derrotas ao governo e que o discurso pró-impeachment ganhe força no Legislativo.
O jornal paulista relata que Lula sugeriu a Dilma que busque o apoio de governadores e prefeitos para angariar apoio às iniciativas de ajuste fiscal. Assim, na avaliação dele, ela ganharia adesões no Congresso em votações delicadas, como a das medidas provisórias (664/14 e 665/14) que dificultam o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários. Essas MPs são alvo de críticas até de petistas.
O ex-presidente ainda recomendou a Dilma que saia do gabinete presidencial, fale mais diretamente à população e viaje pelo país para visitar obras e explicar, de maneira didática, a necessidade das medidas impopulares. Explique também o que o governo tem feito para combater a corrupção. Ele ainda a orientou a fazer viagens internacionais, em busca de apoio de lideranças internacionais.
Mais sobre Dilma
[fotografo]Ricardo Stuckert/Instituto Lula[/fotografo][/caption]O ex-presidente Lula traçou uma estratégia para a sua sucessora superar a crise política que marca o início de seu segundo governo. Os dois conversaram por cerca de três horas na última quinta-feira (12), em um hotel em São Paulo. Os conselhos vão desde uma trégua com o Congresso, a começar por um acordo de paz com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto da presidenta, até o fim do isolamento da petista, com viagens pelo país e também para o exterior.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o ex-presidente sugeriu a Dilma que convide governadores e prefeitos para explicar as iniciativas do governo federal na área econômica e, assim, conquistar apoio para a votação de medidas impopulares no Congresso. Essa é uma das saídas, na avaliação dele, para reverter a animosidade entre PT e PMDB, ampliada após a disputa pela presidência da Câmara, que terminou com a vitória de Eduardo Cunha (RJ) e votação pífia do candidato do Planalto, o petista Arlindo Chinaglia (SP).
Segundo o Estadão, Lula informou à presidenta que vai se reunir depois do Carnaval com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), e a bancada de senadores do PT. Após acertar a articulação no Senado, o ex-presidente também pretende se encontrar com Eduardo Cunha.
Desde que assumiu a presidência da Casa, o deputado fluminense adotou medidas que contrariaram o governo, como a aprovação em segundo turno do orçamento impositivo, o convite coletivo para os 39 ministros e a entrega da comissão especial da reforma política para a oposição. O ex-presidente aconselhou sua sucessora a manter relação de paz com o Congresso para evitar novas derrotas ao governo e que o discurso pró-impeachment ganhe força no Legislativo.
O jornal paulista relata que Lula sugeriu a Dilma que busque o apoio de governadores e prefeitos para angariar apoio às iniciativas de ajuste fiscal. Assim, na avaliação dele, ela ganharia adesões no Congresso em votações delicadas, como a das medidas provisórias (664/14 e 665/14) que dificultam o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários. Essas MPs são alvo de críticas até de petistas.
O ex-presidente ainda recomendou a Dilma que saia do gabinete presidencial, fale mais diretamente à população e viaje pelo país para visitar obras e explicar, de maneira didática, a necessidade das medidas impopulares. Explique também o que o governo tem feito para combater a corrupção. Ele ainda a orientou a fazer viagens internacionais, em busca de apoio de lideranças internacionais.
Mais sobre DilmaTags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física