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A difícil volta aos trabalhos

Congresso em Foco

13/7/2005 20:29

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Antonio Vital


Das 44 cidades onde vai haver segundo turno de votações, o PT vai estar concorrendo, com candidatos próprios, em 24. Nas demais, ou os aliados do governo vão brigar entre si ou vão enfrentar partidos de oposição. Só o PSDB, o principal foco de resistência ao governo, disputa em 20 cidades - em dez delas contra o PT, como em São Paulo (SP).

Como todas são cidades com mais de 200 mil habitantes, as principais estrelas de cada partido serão mobilizadas para a campanha. As negociações em torno das alianças já começaram e o resultado de tudo isso é que dificilmente o Congresso vai voltar a trabalhar normalmente em outubro.

A preocupação é tanta que o líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), enviou telegramas para todos os deputados aliados pedindo a presença deles em Brasília para votar as 18 medidas provisórias e os dois projetos com urgência constitucional que bloqueiam a pauta.

O governo tem ainda outra preocupação. O PT vai enfrentar partidos aliados em 12 cidades. Já os dois principais partidos da oposição, PFL e PSDB, só disputam uma prefeitura no segundo turno. Ou seja, é mais provável ocorrerem atritos na base do governo que na oposição.

A disputa em São Paulo, entre PT e PSDB, deve servir de baliza para os acordos nas demais cidades. O PMDB de Orestes Quércia e Michel Temer, por exemplo, aceita apoiar Marta Suplicy (PT) contra José Serra (PSDB) em troca do apoio do PT em Ribeirão Preto (SP), onde o candidato do PMDB, Baleia Rossi, disputará o segundo turno com o tucano Welson Gasparini.

Em Ribeirão Preto, o candidato do PT, Gilberto Maggioni, apoiado pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, foi derrotado no primeiro turno.

Acordos semelhantes devem ser feitos nas outras nove cidades onde os petistas enfrentam os tucanos: Curitiba (PR), Vitória (ES), Cuiabá (MT), Cariacica (ES), Contagem (MG), Ponta Grossa (PR), Osasco (SP), Santo André (SP) e Diadema (SP).

Também estarão no segundo turno das eleições municipais o PMDB, que disputa em 13 municípios; PDT, em 6; PSB, PFL e PPS, em 5; PTB e PP, em 3. Outros partidos, como o PL, PV, PSL e PSDC, disputarão o segundo turno em um município cada (leia mais).

Algumas conclusões podem ser tiradas com base nesse quadro:

- O PT disputa o segundo turno com o PSDB em dez cidades - São Paulo (SP), Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Vitória (ES), Santo André (SP), Osasco (SP), Contagem (MG), Diadema (SP), Cariacica (ES) e Ponta Grossa (PR).

- O PT disputa o segundo turno com o PMDB em cinco cidades: Goiânia (GO), Nova Iguaçu (RJ), Niterói (RJ), Santos (SP) e Caxias do Sul (RS).

- O PT vai enfrentar outros aliados como o PTB (Belém), o PPS (Porto Alegre e Pelotas, no Rio Grande do Sul), o PSB (Porto Velho e Anápolis), o PV (Mauá), o PSL (Londrina) e o PP (Maringá).

- O PT só vai enfrentar o PFL em um lugar: Fortaleza (CE).

- O PSDB só enfrenta o PFL em uma cidade, Sorocaba (SP). Ou seja, os dois maiores partidos da oposição devem continuar atuando unidos no Congresso.

- O PMDB enfrenta o PSDB em Ribeirão Preto (SP), Campina Grande (PB) e Teresina (PI).

- O PSDB enfrenta outros partidos aliados do governo em Piracicaba (SP) - contra o PPS -, Natal (RN) - contra o PSB -, Florianópolis (SC) - contra o PP -, e Juiz de Fora (MG) - contra o PTB.

- Os aliados do PT vão brigar entre si, e vão querer o apoio petista, em Uberlândia (PP x PL), Montes Claros (PMDB x PPS), São João do Meriti (PMDB x PTB), Duque de Caxias e Campos (PDT x PMDB). Nas três últimas cidades, no Rio, o PT vai trabalhar contra o PMDB de Anthony Garotinho.

- O PDT disputa segundo turno com o PMDB (Duque de Caxias e Campos, no Rio), com o PSDB (Campinas e Bauru, em SP), com o PSB (Maceió) e com o PFL (Salvador). Não disputa com o PT em lugar nenhum e vai querer o apoio do partido do presidente Lula pelo menos no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde as duas legendas têm interesses comuns. No Rio, o inimigo a ser batido é o casal Garotinho. Em São Paulo, é o PSDB.


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