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Lula lamenta morte de Carter: "Amante da democracia e defensor da paz"

Lula destacou histórico ligado aos direitos humanos e papel do ex-presidente norte-americano contra a ditadura no Brasil e em outros países.

Congresso em Foco

30/12/2024 8:50

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Jimmy Carter e o então presidente brasileiro, o general Ernesto Geisel, durante visita do norte-americano ao Brasil em 1978. Foto: Reprodução

Jimmy Carter e o então presidente brasileiro, o general Ernesto Geisel, durante visita do norte-americano ao Brasil em 1978. Foto: Reprodução
O presidente Lula lamentou neste domingo (29) o falecimento do ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, ressaltando sua contribuição para a paz e os direitos humanos. Carter faleceu aos 100 anos em sua casa em Plains, Georgia, cidade onde nasceu. Ele exerceu a presidência dos EUA de 1977 a 1981. "Foi, acima de tudo, um amante da democracia e defensor da paz. No fim dos anos 70, pressionou a ditadura brasileira pela libertação de presos políticos. Depois, como ex-presidente, continuou militando pela promoção dos direitos humanos, pela paz e pela erradicação de doenças na África e na América Latina", escreveu Lula em suas redes sociais. "Carter conseguiu a façanha de ter um trabalho como ex-presidente, ao longo de décadas, tão ou mais importante que o seu mandato na Casa Branca", acrescentou. Segundo o brasileiro, Carter será sempre lembrado como alguém que defendia a paz como a base do desenvolvimento. Enquanto esteve na Casa Branca, Carter se opôs a várias ditaduras latino-americanas, incluindo a de Pinochet no Chile e a ditadura militar no Brasil. O ex-presidente visitou o Brasil em 1978, durante a ditadura militar. Embora tenha feito apenas um breve comentário sobre o assunto durante sua passagem pelo país, já havia condenado a prática da tortura e as prisões políticas. Sua posição, enquanto esteve no país, frustrou expectativas de quem esperava declarações mais contundentes à época. Os militares brasileiros, que haviam apoiado o republicano Gerald Ford - derrotado por Carter -, porém, acusavam o democrata de tentar interferir na soberania brasileira. O período foi marcado por tensão na relação entre os dois países, com o rompimento de acordos militares. Desde fevereiro de 2023, Carter estava sob cuidados paliativos em sua residência, e a causa do falecimento não foi divulgada. A fundação que leva seu nome anunciou homenagens em Atlanta e Washington D.C., além de Plains, mas ainda não há informações sobre os detalhes do funeral. Carter, integrante do Partido Democrata, foi também senador e governador da Geórgia antes de assumir a presidência, que foi marcada por uma significativa crise econômica e esforços de paz ao redor do mundo. Em 1980, perdeu a reeleição para o republicano Ronald Reagan. Veja a íntegra da nota de Lula: "Jimmy Carter foi senador, governador da Geórgia e presidente dos Estados Unidos. Foi, acima de tudo, um amante da democracia e defensor da paz. No fim dos anos 70, pressionou a ditadura brasileira pela libertação de presos políticos. Depois, como ex-presidente, continuou militando pela promoção dos direitos humanos, pela paz e pela erradicação de doenças na África e na América Latina. Carter conseguiu a façanha de ter um trabalho como ex-presidente, ao longo de décadas, tão ou mais importante que o seu mandato na Casa Branca. Criticou ações militares unilaterais de superpotências e o uso de drones assassinos. Trabalhou junto com o Brasil na mediação de conflitos na Venezuela e na ajuda ao Haiti. Criou o Centro Carter, uma referência mundial em democracia, direitos humanos e diálogo. Será lembrado para sempre como um nome que defendeu que a paz é a mais importante condição para o desenvolvimento. Meus sentimentos aos seus familiares, amigos, correligionários e compatriotas nesse momento de despedida."
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ditadura Direitos humanos presos políticos América Latina tortura estados unidos Ernesto Geisel Jimmy Carter

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