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Manchetes dos jornais: Brasil vai pagar o triplo por energia de Itaipu

Congresso em Foco

12/5/2011 7:50

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FOLHA DE S. PAULO

Brasil vai pagar o triplo por energia de Itaipu
O Senado aprovou ontem o acordo entre Brasil e Paraguai que triplica o valor pago pelo governo brasileiro ao país vizinho pela energia da hidrelétrica da usina de Itaipu não utilizada pelos paraguaios.
O projeto amplia os valores que estão estabelecidos no Tratado de Itaipu, firmado pelos dois países.
A aprovação ocorre quatro dias antes de a presidente Dilma Rousseff realizar visita oficial ao Paraguai.
Por pressão do Palácio do Planalto, líderes governistas se articularam para aprovar o projeto a tempo de Dilma levar a "boa notícia" ao presidente paraguaio, Fernando Lugo.
Com maioria folgada no Senado, os governistas aprovaram o texto depois de mais de cinco horas de debates- mesmo com diversos protestos de senadores do DEM, PSDB e PPS, os principais partidos de oposição.
Por se tratar de projeto de decreto legislativo, o texto entra em vigor logo depois da sua publicação- sem a necessidade de ser sancionado pelo Executivo.

'Fica firme, Ana', diz presidente para ministra
A presidente Dilma Rousseff deu ontem pessoalmente uma demonstração de apoio à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, cuja permanência no cargo foi colocada em dúvida nesta semana por setores do PT e do governo.
Dilma cruzou com a ministra ao deixar o salão nobre do Planalto, após um evento. Virou-se, colocou as mãos em seus ombros e disse, antes de entrar no elevador privativo: "Fica firme, Ana".
A ministra, no centro de uma crise dentro da própria pasta e no meio cultural, retribuiu com um sorriso.
Mais tarde, coube ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, reforçar o apoio da presidente, em reunião no MinC com os secretários da pasta e das entidades vinculadas.
Carvalho disse a todos que Dilma apoia integralmente as políticas da ministra para a pasta, inclusive a ampliação do debate sobre a mudança na Lei de Direito Autoral -um dos principais focos de insatisfação no PT.

Gerdau vai ter sala ao lado de Dilma para aconselhar governo
Jorge Gerdau Johannpeter, um dos maiores empresários do país, passa a ter a partir desta semana uma sala no Palácio do Planalto.
Presidente da Câmara de Políticas de Gestão, criada oficialmente ontem pela presidente Dilma Rousseff, Gerdau -que vive no Rio Grande do Sul- pretende despachar semanalmente em Brasília, aconselhando o governo em como aprimorar a gestão.
A sala de Gerdau deve ficar no terceiro andar do Planalto, ao lado do gabinete da presidente. Ele presidirá o grupo de outros três empresários e quatro ministros.
A tarefa dos conselheiros será criar formas de o governo reduzir custos, racionalizar processos e melhorar os serviços prestados.

PSOL quer CPI no Senado para investigar arrecadação do Ecad
O PSOL pediu ontem a abertura de uma CPI no Senado para investigar a arrecadação de recursos do Ecad (Escritório Central de Arrecadação de Direitos), entidade responsável pelos direitos autorais no Brasil.
Ao menos 28 senadores, um a mais que o mínimo necessário, apoiaram a proposta de apurar denúncias de irregularidades no órgão.
O pedido tem que ser lido no plenário e, depois, os partidos têm que indicar membros para a comissão.

Governo terá de explicar à CGU contratação de empresas vetadas
A CGU (Controladoria-Geral da União) vai cobrar informações de ministérios e órgãos do governo federal que fizeram pagamentos para empresas declaradas inidôneas pelo poder público. Os desembolsos foram revelados pela Folha na edição de segunda-feira.
De acordo com a Lei de Licitações, essas companhias estavam impedidas de manter contratos e receber valores da administração.
A controladoria afirmou que, "em caso de manutenção injustificada, recomendará a rescisão do contrato" aos entes públicos que pagaram às empresas inidôneas.
Os órgãos podem manter as contratações nos casos em que a interrupção dos serviços é mais danosa ao interesse público que sua continuidade, segundo a CGU.

Prefeitos não conseguem ter pedidos atendidos
A romaria de mais de 2.200 prefeitos a Brasília acaba hoje praticamente sem avanços concretos em relação às três principais reivindicações da Confederação Nacional de Municípios, organizadora da 14ª Marcha de Prefeitos.
Na terça, a presidente Dilma Rousseff distribuiu afagos em forma de anúncios de medidas para aliviar o caixa dos municípios, mas não se comprometeu com os principais pontos que levaram os prefeitos a Brasília.
Eram: ampliação do prazo para usar recursos federais de Orçamentos passados; regulamentação da Emenda 29, sobre o repasse de verbas para a saúde; e derrubada do veto de Lula à distribuição equânime dos royalties do petróleo entre os municípios.
Ontem, o balde de água fria veio do ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) e do senador José Sarney. Sobre os royalties, o ministro disse que a posição do governo é apoiar a tramitação de um projeto de lei alternativo enviado pelo Executivo ao Congresso em dezembro, mas que também não atende aos anseios dos prefeitos.

Petrobras atende ao governo e reduz preço de combustíveis aos postos
Em resposta a determinação do governo, a BR Distribuidora reduziu ontem em 6% o preço da gasolina e em 13% o do etanol vendidos aos postos de combustíveis.
O objetivo do Planalto é que a queda nos preços da subsidiária da Petrobras, que tem 7.000 postos no país, force as demais distribuidoras a adotar o mesmo caminho, levando os postos de gasolina a repassar essa redução aos consumidor.
Sozinha, a gasolina respondeu por quase um terço da alta de 0,77% da inflação medida em abril pelo IPCA. Com o resultado, o IPCA acumulado em 12 meses chegou a 6,51%, ultrapassando o teto da meta oficial do governo.
A medida não significa, no entanto, que o preço dos combustíveis nos postos vá baixar imediatamente ou que vá diminuir na mesma proporção.
Segundo a empresa, houve uma sugestão aos postos da rede para que repassem os descontos para os consumidores. Mas a BR Distribuidora não tem poder para obrigar o revendedor a transferir o desconto para os consumidores.

Governo propõe reduzir alíquota da Previdência de 20% para 14%
Em reunião com centrais sindicais, o governo propôs uma compensação para reduzir a alíquota da Previdência paga pelos empregadores de 20% para 14% da folha de salários em três anos.
Segundo os sindicalistas, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, sugeriu criar uma alíquota de contribuição previdenciária sobre o faturamento dessas empresas, que teria uma variação de acordo com o setor. Barbosa não disse qual seria o valor da alíquota.
Quintino Severo, secretário-geral da CUT (Central Única dos Trabalhadores), disse que, segundo Barbosa, cada ponto percentual reduzido equivale a impacto de R$ 4 bilhões na Previdência. A desoneração atingiria os setores de serviços, indústria e comércio.

Presidente afirma que país não deve abrir mão do crescimento
A presidente Dilma Rousseff voltou a dizer ontem que é importante controlar a inflação, mas que o país não pode abrir mão do crescimento econômico.
A afirmação foi feita durante discurso da instalação da Câmara de Gestão, Desempenho e Competitividade, que funcionará como um órgão de aconselhamento da Presidência.
"Temos de garantir que o país faça a consolidação fiscal e, ao mesmo tempo, controle a inflação. Mas também temos de garantir que, para que essa inflação seja, de fato, efetivamente controlada, no médio e no longo prazo, o nosso país cresça", afirmou a presidente.
Ontem, a Fundação Getulio Vargas mostrou que os alimentos voltaram a pressionar a inflação nos primeiros dez dias de maio, e que a gasolina também continuou a subir na esteira da demanda.

Alckmin propõe aumento de 14% para professores
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou proposta de aumento de 42,2%, em quatro anos, no salário-base dos professores. O reajuste deste ano (13,8%) incorpora gratificação de R$ 92 dada a docentes da ativa - o que faz o aumento ser de cerca de 8%. Os professores queriam 36,7% em 2011.

 


O ESTADO DE S. PAULO

Contra inflação, governo força queda do preço da gasolina
O governo resolveu forçar uma redução mais rápida e acentuada dos preços dos combustíveis, para amenizar os índices de inflação. O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) afirmou que o objetivo é obter queda de até 10% no caso da gasolina. Para isso, o governo usará a BR Distribuidora. A ideia é fazer com que a subsidiária da Petrobras repasse aos revendedores o produto a preços mais baixos o quanto antes. Como a empresa detém 38,8% do mercado de distribuição, isso poderia contribuir para uma queda generalizada dos preços. Segundo Lobão, a expectativa é que os demais distribuidores acompanhem o movimento da estatal. Na visão da federação de postos de combustíveis, a redução dos preços ocorreria naturalmente com o avanço da safra de cana ao longo do mês de maio.

PMDB usa SP como modelo na briga com PT


O PMDB deu ontem, em Brasília, a largada oficial à montagem dos palanques municipais para disputar, com o PT, as prefeituras de capitais, cidades estratégicas e pequenos municípios Brasil afora. Foi mirando este objetivo que as principais lideranças nacionais do partido prestigiaram a cerimônia de filiação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, anunciando que ele ingressa na legenda para fortalecer o projeto da candidatura do deputado Gabriel Chalita para prefeito de São Paulo em 2012.
O vice-presidente da República, Michel Temer, bem que tentou dissipar o clima antecipado de disputa entre os principais aliados no loteamento da Esplanada. "Tudo o que faremos nas eleições municipais e estaduais será levando em conta esta aliança indestrutível", discursou sob aplausos gerais. Em seguida, no entanto, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), explicava a uma pequena roda que o projeto eleitoral do PMDB independe da aliança nacional, como mostrou o Estado no último sábado. "Nosso objetivo é fortalecer o partido, lançando candidatos no maior número possível de cidades."
Na semana passada, Skaf reuniu-se com a cúpula do PMDB na residência oficial do vice-presidente. Foi quando ficou acertado que ele pode esperar 2014, porque tem mais quatro anos à frente da Fiesp. "O PMDB é muito grande, tem muitas oportunidades e todos querem colaborar. Skaf é um nome que pode ser preparado para disputar o governo do Estado", resumiu Temer.

Ala de Geddel já prevê novo embate com petistas na Bahia
Apesar dos esforços dos principais partidos de oposição ao governo Jaques Wagner (PT) na Bahia - DEM, PSDB, PPS e PMDB - para encontrar um nome de consenso para a disputa eleitoral nas principais cidades do Estado, o presidente do PMDB baiano, Lúcio Vieira Lima, afirmou ontem que a legenda terá candidato próprio no pleito para a prefeitura de Salvador.
O pré-candidato do PT para suceder o prefeito João Henrique Carneiro (PP) em Salvador é o deputado Nelson Pellegrino.

Em BH, sigla quer repetir disputa acirrada de 2008
O PMDB dá como fato consumado a candidatura à prefeitura de Belo Horizonte em 2012. O partido conta com pelo menos quatro pré-candidatos, mas o nome que mais desponta é o do deputado federal Leonardo Quintão. Em 2008, após ficar fora da articulação que levou à aliança firmada entre o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o ex-prefeito da capital, Fernando Pimentel (PT), o PMDB decidiu lançar o jovem Quintão, na época um quase desconhecido entre o grosso do eleitorado. O desempenho do peemedebista surpreendeu e chegou a ameaçar a eleição de Márcio Lacerda (PSB).

Planalto põe freio em ''fogo amigo'' e segura Ana
Para tentar estancar sua primeira crise ministerial, a presidente Dilma Rousseff enquadrou a cúpula do Ministério da Cultura para acabar com o "fogo amigo" de petistas contra a ministra Ana de Hollanda e tentar fortalecê-la no cargo. A pedido de Dilma, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, reuniu-se ontem por duas horas com a ministra, assessores especiais da pasta e dirigentes de entidades ligadas ao ministério.
Carvalho pediu "coesão" em torno de Ana de Hollanda, que enfrenta uma crise política no ministério, e defendeu a "transparência" dentro da pasta.
Foi o primeiro movimento do Palácio do Planalto para, externamente, mostrar que a ministra está prestigiada e tentar neutralizar os ataques contra ela. "Quando bate uma crise dessa, se a equipe não se junta, gera insegurança. Pedi que haja uma coesão enérgica", disse Carvalho ao Estado após o encontro.

Governo posterga royalties e frustra prefeitos
Com a desculpa de negociar o novo Código Florestal, o governo federal, com ajuda do Congresso Nacional, driblou mais de 4 mil prefeitos e impediu a votação que fatalmente derrubaria o veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que trata da distribuição dos royalties do petróleo e gás para todos os Estados e municípios brasileiros, na pauta de votações do Legislativo.
A manobra do governo teve como objetivo esvaziar a pressão da 14ª Marcha dos Prefeitos. Uma das principais bandeiras do movimento é justamente a derrubada do veto dos royalties. Estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo são contra essa reivindicação dos municípios, pois consideram que serão prejudicados com a redução de arrecadação com a indústria do petróleo.

Políticos que defendem novos Estados enfrentam processos
Lideranças envolvidas diretamente nas articulações para a criação de dois novos Estados dentro do atual território do Pará têm pendências com a Justiça. A realização de um plebiscito para a criação de Carajás e Tapajós foi aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados e pode permitir que estes políticos tentem candidaturas para cargos de ainda maior expressão, como governadores e senadores.
Um dos principais negociadores na Câmara da aprovação da proposta de plebiscito para a criação de Tapajós, o deputado federal Lira Maia (DEM) é um dos campeões em números de processos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ex-prefeito de Santarém, possível futura capital do novo Estado, ele é investigado ou réu em inquéritos e processos que apuram crimes de responsabilidade, desvio de verbas e irregularidades em licitações.

Congresso em Foco, 6 de maio de 2011: Dois deputados têm mais de dez investigações no STF

Senado e Câmara teriam alteração de ''poder'' das regiões
A criação dos novos Estados de Carajás e Tapajós alteraria ainda mais o "balanço de poder" no Senado Federal. Se o desejo de separação das duas áreas do Pará se concretizar, senadores das regiões Norte e Nordeste passariam a ter a possibilidade de aprovar até alterações na Constituição mesmo que todos os senadores das demais regiões votassem de forma contrária.
Para aprovar no Senado uma proposta de emenda à Constituição é necessário ter votos de 60% dos representantes dos Estados. Pela composição atual, Norte e Nordeste têm 59%. Como cada Estado tem automaticamente três cadeiras na Casa, essas regiões passariam a ter 62% do total dos votos.
Com a criação dos Estados, a região Norte passaria a ter 27 senadores representando 15,8 milhões de habitantes, ou seja, um parlamentar para cada 587 mil habitantes. Na região Sudeste existem 12 senadores para representar 80,3 milhões de pessoas, o equivalente a um parlamentar para cada 6,697 milhões de habitantes.

CNBB critica STF por aval a união entre gays
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) questiona a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) para decidir quanto à união entre pessoas do mesmo sexo, por entender que a atribuição de propor e votar leis é do Congresso Nacional, cabendo ao governo o dever de garanti-las.
"Nos preocupa ver os poderes constituídos ultrapassarem limites de sua competência, como ocorreu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal", afirma uma nota aprovada ontem pela 49.ª Assembleia-Geral do episcopado, reunida em Aparecida. "Não é a primeira vez que acontecem no Brasil conflitos dessa natureza, que comprometem a ética na política", acrescenta o texto.
Depois da ressalva de que "as pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração", os bispos advertem que as uniões estáveis entre homossexuais "não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos".

Ação de réus do mensalão não sensibiliza Gurgel
Autoridades do Judiciário, do Ministério Público e do governo não se sensibilizaram com a denúncia apresentada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) - órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA) - por Breno Fishberg e Enivaldo Quadrado, réus do processo que apura o esquema do mensalão.
Ex-diretores e sócios da corretora de valores Bônus Banval, Fishberg e Quadrado levaram o assunto à OEA alegando que sofreram cerceamento de defesa no Supremo Tribunal Federal (STF), onde a ação tramita. Recentemente, o Supremo não acolheu um pedido de novo interrogatório dos dois.
Chefe do Ministério Público Federal, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse ontem que os réus tiveram várias oportunidades para depor e que o processo não está mais na fase de depoimentos. "O processo está nas alegações finais", afirmou o procurador, por meio de sua assessoria de comunicação.

Alckmin dá reajuste de 42% a professores em quatro anos
O governo de São Paulo anunciou uma nova política salarial para os funcionários da Educação do Estado. A proposta inclui aumento de 42;2%, escalonado em quatro anos, no salário-base do professor - os docentes receberão 13,8% em 1º de julho. Com isso, o piso salarial, de 40 horas semanais, passará de R$ 1.665,05 para R$ 1.894,12.

PCC se resume a 30 presos, diz secretário
O secretário de Segurança de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, diz que o PCC está enfraquecido, cinco anos após a série de ataques na capital. "O PCC são no máximo 30 presos influentes e estão cumprindo pena em Presidente Venceslau", disse Ferreira Pinto ao Estado. Para ele, os que têm ?poder econômico" são ?cinco ou seis".

Bolsa-atleta terá antidoping
O Ministério do Esporte determinou que os atletas participantes do programa terão de passar por exames antidoping. Os testes serão realizados pelo menos uma vez por ano e fora das competições.

 

O GLOBO

Votação do Código Florestal expõe a divisão do governo
Com sua base parlamentar dividida, o governo jogou a toalha e aceitou que o relator do projeto de reforma do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), faça no texto concessões com as quais não concorda. Mesmo assim, o relatório final de Aldo desagradou a ruralistas e ambientalistas, acabando com as esperanças de se chegar a um acordo. Ontem à noite, os parlamentares se preparavam para brigar no voto, em plenário. Os representantes do agronegócio e a bancada verde, ambos com muitos deputados da base governista, devem apresentar emendas para tentar alterar o texto que foi costurado em longas reuniões de Aldo com o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e o ministro Antonio Palocci (Casa Civil). Entre as concessões do governo, prevaleceu a proposta do relator de liberar todos os donos de propriedades com até quatro módulos fiscais (de 20 a 400 hectares, dependendo da região do país) da obrigatoriedade de recompor as áreas de reserva legal.

Congresso em Foco: Em meio a tumulto, votação do Código Florestal é adiada

Aécio pega carona em royalties de prefeitos
O ex-governador de Minas Aécio Neves e o presidente do Senado, José Sarney, aderiram ontem à principal reivindicação dos prefeitos, que fizeram marcha em Brasília. Eles defendem que seja avaliado em plenário o veto presidencial à proposta que redistribui os royalties do petróleo. Aprovado no Congresso no ano passado, o texto prejudicava o Rio.

Carro oficial põe Rio na contramão
Vereadores de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e Salvador não têm carro oficial, ao contrário do Rio. Os Jetta 0km que forem recusados serão trocados por ônibus para comissões permanentes.

Farc: Venezuela falsificava documentos
Dossiê revelou que a Venezuela forneceu documentos e vistos a guerrilheiros colombianos. O esquema incluía o consulado do país em Manaus.

Não adiantou montadora fugir do ABC
Montadoras que abriram fábricas no Paraná e na Bahia, fugindo da pressão de sindicatos do ABC paulista, agora enfrentam greves e dão reajustes bem acima da inflação. Na Bahia, o ganho real chega a 80% em dez anos.

Enquanto isso, no que restou do tapete verde ...
O Maracanã está praticamente sem gramado, e o verde, agora, ficará por conta das obras. Por exigência do BNDES, que investirá R$ 400 milhões na reforma para a Copa, o estádio terá que ter certificação ambiental. O controle de poluentes começa já.

É o Bin Laden, estúpido: Obama está em alta, já a economia...
A morte de Bin Laden elevou, segundo pesquisa publicada ontem, a popularidade de Barack Obama para 60%, a maior em dois anos; 73% aprovaram ainda sua luta contra o terror. Ao mesmo tempo, outra pesquisa revela que apenas 34% dos americanos concordam com a maneira como o presidente conduz a economia. Ou seja: para Obama, a frase "É a economia, estúpido", que virou clichê político nos anos 90 com Bill Clinton, funciona, no momento, ao contrário.

 

VALOR ECONÔMICO

Governo promete reduzir alíquota da Previdência
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou ontem aos representantes das centrais sindicais que o governo vai encaminhar um projeto de lei ao Congresso Nacional propondo a desoneração da folha de pagamentos para que a medida entre em vigor em 2012. A proposta do Executivo é retirar dois pontos percentuais a cada ano para que, ao fim do mandato da presidente Dilma Rousseff, a alíquota previdenciária cobrada das empresas sobre o salário do empregado esteja em 14%.
Em compensação, o governo vai criar uma alíquota - não divulgada por Barbosa aos presentes à reunião realizada no Palácio do Planalto - que incidirá sobre o faturamento das empresas. A ideia é que essa alíquota seja variável de setor a setor e até mesmo diferente dentro de um mesmo segmento econômico.
A proposta serve para atenuar as críticas dos sindicalistas. As centrais sindicais sempre se posicionaram contra a desoneração da folha alegando que a medida aumentaria o déficit da Previdência. "Foi a primeira vez que o governo sinalizou com uma contrapartida", destacou o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).

Justiça admite a penhora de conta conjunta
A penhora on-line de dinheiro pode ser aplicada também para contas conjuntas em banco. Em decisão recente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) permitiu que a conta de um casal divorciado fosse penhorada para o pagamento de uma dívida fiscal da mulher. O advogado do caso alegou que os depósitos eram efetuados apenas pelo ex-marido, para despesas dos filhos. O tribunal, porém, entendeu que, a partir do momento em que há depósito nessa modalidade de conta, os valores passam a ser solidários. Por esse motivo, não importa que o débito seja de apenas um dos titulares da conta. No ano passado, a Justiça bloqueou R$ 20,13 bilhões por meio do sistema eletrônico Bacenjud.

BB busca crescer em segmentos mais lucrativos
O Banco do Brasil (BB) quer encerrar 2011 com ativo total de R$ 1 trilhão (cerca de US$ 617 bilhões). A meta, fixada pelo presidente do banco, Aldemir Bendine, em reunião com seus principais executivos, representará, se for cumprida, crescimento de 22% em relação ao ano passado, mas de apenas 15,3% quando comparada à posição já alcançada no primeiro trimestre deste ano.
O número é simbólico. Seria o primeiro banco brasileiro a alcançar a marca. O Itaú Unibanco, segundo colocado no ranking, chegou a R$ 778,4 bilhões em ativos em 31 de março e o BB, a R$ 866,6 bilhões. A diferença é que o lucro do BB é bem menor - R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre, enquanto o Itaú obteve R$ 3,5 bilhões.

Preço alto não desanima comprador de imóvel no Rio
Mesmo com preços entre os dez mais caros do mundo, a venda de imóveis na cidade do Rio de Janeiro continua a crescer. O interesse é tão grande por apartamentos de alto padrão na zona sul, especialmente em prédios de frente para o mar, que as construtoras nem montam mais estandes de venda nos prédios em lançamento. Os apartamentos são oferecidos por telemarketing ou simplesmente por e-mails enviados a clientes que já demonstraram interesse e estão na fila de espera. A demanda por escritórios e outros imóveis comerciais também está superaquecida.
Depois de uma valorização de 44% nos últimos 12 meses, cresce o debate sobre a existência ou não de uma bolha imobiliária no Rio, onde o metro quadrado chega a R$ 50 mil na avenida Delfim Moreira, no Leblon. Especialistas lembram que a cidade atravessou pelo menos uma década sem a atenção dos governos, o que desestimulou os lançamentos imobiliários. A redução da violência e os preparativos para a Copa e a Olimpíada voltaram a animar a demanda por imóveis,suportada pela maior oferta de crédito imobiliário.

Dilma defende Estado meritocrático
A presidente Dilma Rousseff classificou ontem a instalação do Comitê de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade como um momento "fundamental de definição do seu governo". Em discurso, Dilma elogiou cada um dos convidados a participar do comitê - Jorge Gerdau Johannpeter, Antonio Maciel Neto, Henri Philippe Reichstul - e destacou que o Brasil vive um momento especial. Segundo a presidente, após enveredar pela trilha do desenvolvimento social com crescimento econômico e estabilidade monetária, chegou a hora de enfrentar o desafio de transformar o Estado. "O Brasil merece um Estado meritocrático e profissional".
O objetivo, de acordo com o decreto assinado pela presidente em solenidade no Palácio do Planalto, é "formular políticas e medidas destinadas à racionalização do uso dos recursos públicos, ao controle e aperfeiçoamento da gestão pública, bem como de coordenar e articular sua implementação, com vistas à melhoria dos padrões de eficiência, eficácia, efetividade, transparência e qualidade da gestão pública e dos serviços prestados ao cidadão".

Empresas aceleram oferta de ações
O primeiro semestre do ano deve ser movimentado em ofertas de ações, com o esforço das empresas para se anteciparem às férias de verão no Hemisfério Norte. Apenas na semana passada, quatro companhias - Qualicorp, Perenco, Brazil Pharma e Technos - pediram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) registro para ofertas iniciais de ações na bolsa. Já estão em análise, desde o início do ano, as colocações de Camil e Enesa Participações.
Outras companhias se preparam para entrar na fila ainda neste ano: a empresa de turismo CVC, a sucroalcooleira Copersucar e as petroleiras Petroserv e Petrogal. Além das novatas, a movimentação deve incluir empresas já listadas. Também preparam ofertas Rossi Residencial, Gafisa, Tereos Internacional (Açúcar Guarani) e Banco do Brasil.

Vivendi avalia aquisições no país
A Vivendi avalia novas aquisições no Brasil para expandir sua operadora GVT no país. Os negócios avaliados podem, inclusive, estar fora de suas áreas de excelência, como telecomunicações, TV paga, gravações fonográficas e videogames.

Ticket de compras
O Brasil é o maior mercado da francesa Edenred, dona da empresa de cartões de benefício Ticket. O lucro em 2010 foi de R$ 192 milhões. Agora, a CEO mundial, Jacques Stem, avalia aquisições no país. ''Atrás das líderes existe uma centena de pequenos concorrentes. Há espaço para consolidação". (Págs. 1 e B4)

Ideias: Jose Antonio Sorge
Não devemos permitir que ideologias nos impeçam de ver que, a longo prazo, a energia nuclear terá papel relevante no país.

 

CORREIO BRAZILIENSE

Justiça reforça defesa pelos direitos dos gays
Relator do processo que resultou na decisão do STF de estender a união estável para casais homossexuais,o ministro Carlos Ayres Britto disse ao Correio que a Corte tinha a exata noção da repercussão e da importância dessa medida.?Se tirássemos deles (dos gays) as consequências da decisão,o que sobraria seria a relação física, o que eles já têm?,afirmou. Ontem, pela primeira vez com base no entendimento do Supremo,o STJ reconheceu a relação homoafetiva num caso de partilha de bens.

Bispos condenam
CNBB afirma que o Supremo ultrapassou limites ao decidir em favor da união gay.

Código florestal: Governo recua e Câmara adia a votação
Após um dia inteiro de negociações, o governo propôs no fim da noite de ontem a retirada da pauta do projeto de lei do Código Florestal. A manobra inflamou as discussões e expôs o racha entre aliados.

Previdência: Taxa menor na folha de pagamento
Governo aceita reduzir de 20% para 14% a alíquota de contribuição social das empresas. A proposta foi apresentada ontem às centrais sindicais e seria uma das medidas para a criação de empregos em diversos setores.

Carro novo eleva calote
Sem poderem pagar o financiamento, donos de veículos elevam a inadimplência no país. Alta é a maior desde 2002.

Pizza para quem gosta de pizza
Servidores da Câmara Legislativa fizeram um protesto bem-humorado contra os parlamentares que não abrem mão de preencher 50% das vagas da Casa com cargos comissionados. Liliane Roriz foi uma das distritais abordadas pelos ?pizzaiolos?. A manifestação surtiu efeito: reunião discutirá o impasse na próxima semana.

Postos do DF com vantagens suspeitas
O Ministério da Justiça decide averiguar o contrato da BR Distribuidora, da Petrobras, com a rede de combustíveis Gasol. Segundo a Secretaria de Direito Econômico, há indícios de favorecimento à empresa candanga. Entre as irregularidades está a cobrança de aluguéis abaixo dos valores de mercado.

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