Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Nos jornais: deputados deixam Câmara, mas mantêm supersalários

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Nos jornais: deputados deixam Câmara, mas mantêm supersalários

Congresso em Foco

4/2/2011 9:35

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Folha de S. Paulo

Deputados deixam Câmara, mas mantêm supersalários

Deputados federais estão aproveitando uma brecha da Constituição para se tornar "supersecretários" de Estado, ganhando salário de R$ 26,7 mil, mais do que os próprios governadores, seus chefes daqui para frente.
Até a tarde de ontem, 18 deputados haviam pedido para continuar a receber o salário de congressista, embora tenham se afastado da Câmara para trabalhar como secretários de Estado, cujo salário é, em geral, bem menor. Levantamento da Folha mostra que pelo menos 30 deputados irão se licenciar para atuar nos Estados. A Constituição permite ao parlamentar escolher entre o salário de secretário ou o da Câmara, cujo valor foi reajustado em 62%, passando de R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil. Todos os que até ontem haviam informado a decisão à Câmara optaram pelo contracheque maior.

Novos "prefeitos" do Congresso são alvos de inquérito no STF

Os novos responsáveis pela administração da Câmara e do Senado, os tucanos Eduardo Gomes (TO) e Cícero Lucena (PB), são alvos de inquéritos no Supremo Tribunal Federal por suspeita de desvio de dinheiro público. Eleitos para primeiro-secretário da Câmara e do Senado, Gomes e Lucena têm como atribuição cuidar de contratos e licitações das duas Casas. Como "prefeitos", vão administrar a maior parte de um orçamento anual de R$ 4,2 bilhões na Câmara e de R$ 3,3 bilhões no Senado.
Lucena responde por suposto crime contra a administração na execução de convênio com a União de R$ 7,9 milhões para obras de saneamento em João Pessoa (PB), quando era prefeito da cidade (1997-2004).

Gomes e Lucena negam ordenação das despesas

Eduardo Gomes e Cícero Lucena negam qualquer irregularidade e dizem que não eram os ordenadores das despesas agora investigadas.
Gomes afirmou que teve todas as contas aprovadas -apesar de a Folha ter apurado que ele foi multado pelo Tribunal de Contas do Tocantins no período em que presidiu o Legislativo de Palmas. Procurado, Lucena não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Deputado que "se lixa" é mais votado do que presidente

O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), que em 2009 disse se lixar para a opinião pública, foi eleito suplente da Mesa Diretora da Câmara.
Ele poderá fazer parte de todas as reuniões decisórias da Casa e substituirá o 4º secretário, responsável pelos apartamentos funcionais.
Moraes ficou conhecido em 2009, depois de dizer que estava se "lixando para a opinião pública". Na ocasião, foi afastado da relatoria do caso contra Edmar Moreira, o deputado do castelo, no Conselho de Ética por defendê-lo em público. Moreira foi inocentado após denúncias de ter usado parte de sua verba parlamentar com suas empresas. Moraes foi o candidato do PTB para o cargo e recebeu 395 votos, mais do que os conquistados pelo presidente da Câmara, Marco Maia.

Sócia de Furnas omitiu sua origem em paraíso fiscal

A Companhia Energética Serra da Carioca, empresa pivô da crise em Furnas, omitia seu sócio controlador e não apontava a origem do dinheiro investido na construção de uma hidrelétrica em Goiás em sociedade com a estatal, indicam documentos obtidos pela Folha. Apesar dessas suspeitas, levantadas em relatório do corpo técnico do BNDES, Furnas comprou da empresa a participação no negócio da hidrelétrica. Pagou pelas ações, em agosto de 2008, cerca de R$ 80 milhões. Oito meses antes, a Serra da Carioca havia entrado no negócio desembolsando apenas R$ 7 milhões pelas mesmas ações.

Defesa de Battisti no STF investe contra presidente da própria corte

Os advogados de Cesare Battisti, condenado a prisão perpétua em seu país, acusaram o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, de cometer ato ilegal ao manter o italiano preso. A Folha teve acesso ao documento dos advogados, protocolado na última sexta-feira no STF. Trata-se de um pedido de reconsideração contra a determinação de Peluso para que o ativista continue preso em Brasília, mesmo depois de o ex-presidente Lula ter autorizado a permanência do italiano no Brasil.
Para a defesa, Battisti é vítima de "constrangimento ilegal" pela "recusa do presidente do STF em executar ato formal de sua competência".

Lobão dá a aliado da família Sarney cargo de assessor em ministério

O ministro Edison Lobão (PMDB) trouxe de volta ao Ministério de Minas e Energia um assessor que foi grampeado pela Polícia Federal ao conversar com o filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sobre pedidos de favores. Na época das gravações, Antonio Carlos Gomes Lima, o Pipoca, como é conhecido, era assessor especial de Lobão na pasta. Ele deixou o cargo em 2009, depois de a imprensa noticiar suas relações com o empresário Fernando Sarney. Segundo as conversas, Pipoca recebe ordens de Fernando, que ditava compromissos e marcava encontros na agenda do ministro, além de pedir nomeações em cargos comissionados.

Dilma aceita antecipar já mínimo do próximo ano

O governo vai propor aos sindicalistas incluir em sua proposta para o salário mínimo um mecanismo que permita a antecipação, quando o reajuste não representar ganho real, de valores a ser pagos em anos seguintes. A estratégia seria usada agora para resolver o impasse com as centrais sindicais. Enquanto o governo insiste em R$ 545, as centrais querem R$ 580. Hoje ministros se reúnem mais uma vez com as centrais para negociar. A votação do tema será o primeiro teste da fidelidade da base aliada. Apesar de insistir em R$ 545, a equipe de Dilma aceita antecipar parte do reajuste que será concedido em 2012, mas só fará essa negociação se o Congresso e os sindicalistas aceitarem a criação do mecanismo que antecipe aumentos reais.

No STJ, Fux já liberou político com "ficha-suja"

O futuro ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux já decidiu duas vezes que um político barrado pela Lei da Ficha Limpa pode disputar eleições. Nessas decisões, argumentou que não houve má-fé nas irregularidades que causaram a condenação. Fux será o voto decisivo no Supremo sobre a validade da lei. A partir dele, o STF pode mudar o entendimento sobre a validade imediata da regra. Fux decidiu sobre a Ficha Limpa em cima de três recursos que tramitavam no Superior Tribunal de Justiça contra condenação de políticos. O ministro entendeu que só pode ficar inelegível quem foi condenado por colegiado, como diz a lei, mas desde que tenha havido má-fé.

O Globo

Dilma enfrenta Cunha e Alves

Diante das ameaças feitas pela bancada do PMDB na Câmara de entregar todos os cargos no governo se não mantivesse o comando de Furnas, a presidente Dilma Rousseff decidiu ontem nomear o engenheiro Flávio Decat para a presidência da estatal como uma forma de barrar a pressão dos peemedebistas ligados ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Dilma ficou especialmente contrariada com as declarações do líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), ao GLOBO rejeitando a indicação do nome de Decat, ex-diretor da Eletrobras, que tem proximidade com ela e com o grupo do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A decisão da presidente Dilma foi tomada no final da manhã, depois de uma reunião que contou com as presenças do vice-presidente Michel Temer e dos ministros Antonio Palocci (Casa Civil), Edison Lobão (Minas e Energia) e Luiz Sérgio (Relações Institucionais). Segundo relatos, a presidente não gostou de ter sido desafiada com a exigência feita pela bancada do PMDB do Rio de Janeiro de fazer a nova nomeação.

Pedido de emprego foi 'gravado'

A escolha do engenheiro Flávio Decat para a presidência de Furnas deu ainda mais força para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e para o aliado de primeira hora da presidente Dilma Rousseff, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Decat é amigo de longa data do filho mais velho de Sarney, Fernando Sarney, indiciado em investigações sobre corrupção e que tem indicado parte dos presidentes e diretores do setor elétrico do governo desde os tempos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Presidente vai indicar técnico para dirigir Eletrobras, apesar do PMDB

Com a postura beligerante da bancada peemedebista na Câmara, a presidente Dilma Rousseff resolveu enfrentar o partido também para a indicação dos demais cargos das estatais. Com isso, ela vai escolher um nome técnico para a Eletrobras e transferir o atual presidente da estatal, José Antonio Muniz, para o comando da Eletronorte. Enquanto o PMDB do Senado se fortalece, os caciques do partido na Câmara acabaram perdendo espaço no setor elétrico . O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi deixado de lado pelo Palácio do Planalto do processo de negociação do segundo escalão. 

No Congresso, começa briga pelas comissões de maior visibilidade

Na Câmara e no Senado, começou a queda de braço pelo comando das comissões permanentes de maior visibilidade. Segundo integrantes do grupo do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o PMDB do Rio de Janeiro quer a Comissão de Minas e Energia para o deputado Edson Ezequiel. O PMDB do Pará trabalha para emplacar na vaga o deputado José Priante, sobrinho do ex-deputado Jader Barbalho.

FH defende 'chacoalhada' no PSDB

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se tornou a estrela do programa do PSDB, que foi ao ar ontem na TV, e pediu uma "chacoalhada" em seu próprio partido que, segundo ele, precisa se aproximar do povo e ter menos "pompa". Em uma espécie de bate-papo com uma plateia de jovens, Fernando Henrique fez uma revisão dos principais temas da campanha presidencial e, numa espécie de desabafo, se disse pessoalmente decepcionado com Lula, devido à "complacência com a corrupção" e às "alianças com setores muito atrasados". Em dez minutos, o programa partidário tentou colar a imagem de renovação e competência à sigla, lembrando a vitória em oito estados (SP, MG, PR, TO, GO, AL, PA, RR).

Mesa Diretora: membros multiplicaram bens

Os integrantes da nova Mesa Diretora da Câmara assumem suas funções não apenas mais poderosos, mas também mais ricos. Em quatro anos de vida pública, nove dos 11 componentes, eleitos anteontem em plenário, tiveram significativa evolução patrimonial. Em alguns casos, o valor total dos bens chegou a triplicar, caso da vice-presidente Rose de Freitas (PMDB-ES). Só dois dos parlamentares empobreceram. Em 2006, os membros da Mesa declararam à Justiça eleitoral posses de R$11,9 milhões, valor que saltou para R$17,3 milhões no ano passado. Na média, o aumento foi de 45%. Nem todos vivem só do subsídio de parlamentar, que era de R$16,5 mil antes do reajuste de 62%, aprovado para a nova Legislatura.

Na estreia, Marta corta microfone de Suplicy

A vida do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) não vai ser fácil na gestão de Marta Suplicy (PT-SP) na vice-presidência do Senado. Em sua estreia no cargo, ontem, Marta tentou mostrar pulso firme na condução de uma sessão de debates, após a saída do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), do plenário. E não hesitou em dar um puxão de orelhas público no ex-marido e seu colega de bancada quando ele extrapolou os dez minutos de tempo que havia lhe concedido para fazer um pronunciamento em defesa do ex-ativista italiano Cesare Battisti.

- Senador, o tempo já foi aumentado em um minuto. Vamos ter mais um minuto. Depois vamos ter que concluir, pois a lista tem mais sete inscritos - advertiu Marta, quando Suplicy decidiu conceder o primeiro aparte ao senador João Pedro (PT-AM), antes de o som ser cortado automaticamente.

Projeto torna permanente equiparação de salários

O deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), que exercerá a função de procurador parlamentar da Câmara, já está colhendo assinaturas para a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que torna permanente a equiparação de vencimentos entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares do Congresso, presidente e vice-presidente da República, além de ministros de Estado. E tira do Congresso o ônus de apresentar propostas para aumentar seus próprios vencimentos.

Recursos atrasam processo do mensalão

Mesmo depois de terminada a fase mais trabalhosa do processo do mensalão - a dos depoimentos de réus e testemunhas -, o caso ainda não entrou na reta final. O principal empecilho é a montanha de recursos e embargos que os 38 investigados propõem diariamente ao Supremo Tribunal Federal (STF), boa parte sobre assuntos já decididos na Corte. Ontem, o plenário gastou cerca de uma hora julgando um embargo do presidente do PTB, Roberto Jefferson, sobre um tema que já havia sido questionado pelo mesmo réu. Ao negar novamente o pedido de Jefferson, os ministros da Corte ponderaram que esse tipo de recurso não será mais longamente discutido, para evitar atrasos no processo.

AGU determina anulação de anistia política concedida a ex-cabos da FAB

A Advocacia Geral da União (AGU) determinou à Comissão de Anistia que faça uma revisão e anule as portarias que concederam indenização de anistiado político a antigos cabos da Força Aérea Brasileira (FAB) do período do regime militar. Desde a criação da comissão, no fim do governo Fernando Henrique Cardoso, até hoje, mais de três mil militares recebem prestação mensal e têm direito a valores retroativos. Mas, para o Ministério da Defesa, que paga essa conta, a anistia foi irregular porque os ex-cabos teriam sido afastados da função por decisão administrativa e não por perseguição política.

O Estado de S. Paulo

Dilma escolhe nome ligado a Sarney para chefiar Furnas

A presidente Dilma Rousseff confirmou ontem a escolha de Flávio Decat para presidir Furnas. Com a decisão, ela fortalece o PMDB do Senado - Decat é apoiado por José Sarney (PMDB-AP) e ignora o PMDB da Câmara, que defendia outro nome. Dilma tinha a intenção de levar Decat para a presidência da Eletrobrás, mas a crise na base aliada por causa de Furnas levou a presidente a mudar sua escolha.

Presidente enfrenta partidos, mas teste será com o mínimo

A presidente Dilma Rousseff ficou furiosa com os movimentos de Eduardo Cunha, que foi para a imprensa reclamar de jogo sujo por parte de setores do PT "incrustados no governo" e fez ameaças veladas ao afirmar que "quem com ferro fere, com ferro será ferido". O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, atuou nos últimos dois dias como bombeiro para jogar água na crise. Certo de que o PMDB não sairia perdendo, o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves, apresentou uma lista de nomes para o comando de Furnas. Todos apadrinhados pela bancada do PMDB no Rio, coordenada por Cunha.

Novo diretor da Funasa agrada a PT e ao PMDB

Com o vice-presidente Michel Temer e o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, à frente das negociações para evitar novas arestas e mais insatisfações com o PMDB, o governo resolveu um dos "vespeiros" com a indicação de Ruy Gomide para presidir a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Apadrinhado pelo PMDB, Gomide foi chancelado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do PT. Ele comandou antes a Funasa em Goiás, por indicação dos deputados Pedro Chaves e Leandro Vilela, ambos do PMDB goiano. A disputa pela fundação, assim como pela Secretaria de Atenção à Saúde, desencadeou a primeira crise na base e a promessa de rebelião do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN).

Petistas manobram para barrar CPIs da oposição

Na tentativa de brecar a abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito incômodas ao governo, setores do PT estão estimulando a formação de CPIs de assuntos com potencial político baixo. A estratégia é preencher a cota de funcionamento de cinco comissões simultâneas na Câmara, como permite o regimento. Ao mesmo tempo, parlamentares em busca de holofotes estão recolhendo as 171 assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI.

Juiz manda demolir casa do ex-governador de RR

O juiz Helder Girão Barreto mandou demolir o imóvel do ex-governador Neudo Campos (PP) em Pacaraima, no extremo norte de Roraima. O imóvel de dois andares, três quartos, escritório e ampla sala, fica a 18 metros da fronteira, o que pelo acordo internacional seria ilegal. O acordo entre os dois países impede qualquer construção a menos de 30 metros da linha da fronteira. Procurado pela reportagem, o juiz disse que vai se manifestar hoje sobre o caso. A ação contra a construção, ajuizada pelo Ministério Público Federal em 2007, foi movida com base em um comunicado do governo venezuelano ao brasileiro quanto a ilegalidade da construção. Segundo a ação, além de a casa do ex-governador estar muito próxima ao país vizinho, a construção também invade a terra indígena de São Marcos. O ex-governador entrou ontem com embargo na Justiça Federal contra a decisão.

Itália pede ao Supremo que casse decisão de Lula

O governo italiano pediu ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) que casse a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de negar a extradição do ex-ativista Cesare Battisti e determine sua entrega ao país. Battisti foi condenado a prisão perpétua na Itália por suposto envolvimento com assassinatos. Em 2009, o STF decidiu autorizar a extradição de Battisti, mas Lula, em seu último dia de governo, decidiu não entregá-lo à Itália.

Operação no MA prende família de prefeito, que foge

Depois de um ano de investigação, a Polícia Federal prendeu ontem no Maranhão, durante a Operação Astiages, nove pessoas envolvidas em um esquema que teria desviado e lavado mais de R$ 50 milhões da Prefeitura de Barra do Corda (MA). Entre os presos estão dois filhos, um genro e uma nora do prefeito Manoel Mariano Souza (PV), o Nenzim. Ele e sua mulher, Francisca, foragidos, são acusados de envolvimento nos desvios. Nezim, de 71 anos, sabia, dias antes, que poderia ser preso pela PF e chegou a visitar a governadora Roseana Sarney (PMDB) para pedir ajuda. Vinha tentando também um habeas corpus preventivo.

Juíza envia denúncia contra Pimentel ao STF

A juíza Neide Martins, da 9ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), determinou a remessa ao Supremo Tribunal Federal (STF) de cópias dos autos da denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra o atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT). Em dezembro, o MPE propôs à Justiça ação penal contra Pimentel e outros cinco denunciados por crimes como dispensa ilegal de licitação pública, desvio de recursos públicos em proveito alheio e lavagem de dinheiro no ano de 2004, época em que o petista chefiava o Executivo de Belo Horizonte.

Nome de Decat é citado em operação da PF

O nome de Flávio Decat foi citado em uma das interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal na chamada Operação Boi Barrica, que investigou o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). As gravações mostram que, em 2008, Fernando pediu ao pai auxílio para nomear Decat para um cargo na Eletrobrás, estatal que estava sob a influência do então ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), aliado de Sarney. "Manda pessar lá no Senado, às 17h30, no meu gabinete", disse o senador, na época.

Oposição ameaça ir ao STF contra 'estatal fantasma'

Empenhado em levar o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para o comando da Autoridade Pública Olímpica (APO), o governo enfrenta problemas em outra instituição ligada aos Jogos de 2016. A oposição decidiu contestar a criação da empresa Brasil 2016, encarregada de gerenciar projetos e obras da Olimpíada do Rio.  O PSDB rejeita a validade do decreto presidencial de agosto de 2010 que criou a Empresa Brasileira de Legado Esportivo S/A Brasil 2016 e cobra do governo a edição de uma medida provisória a ser votada no Congresso. No entanto, a Brasil 2016 foi constituída formalmente durante assembleia geral uma semana depois da publicação do decreto.

Uma corrida só para aparecer

Na sessão inaugural da Câmara, a disputa era pelo primeiro lugar. Novatos e veteranos formaram nesta quinta-feira, 3, no plenário, uma fila em torno da Mesa Diretora para tentar a "pole position" na apresentação dos projetos desse mandato. E o vencedor dessa corrida foi Maurício Rands (PT-PE), deputado em terceiro mandato. O projeto número 1 dessa legislatura propõe mudanças na lei de licitações. O recordista de projetos do dia foi o novato Weliton Prado (PT-MG). Com a pasta carregada de propostas, ele chegou a protocolar mais de 50 projetos. "É simbólico. Já estou mostrando o meu ritmo de trabalho", disse, enquanto assinava outros projetos para encaminhar ao protocolo. "Passei os meses de dezembro e janeiro trabalhando em mais de cem projetos." O balanço do fim do dia, no encerramento da sessão, mostrou que foram apresentados 170 projetos de lei, 3 de lei complementar, 7 projetos de resolução, 4 requerimentos de informação e uma proposta de emenda constitucional (PEC). Essa última, do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), requereu trabalho extra. Uma proposta de mudança constitucional precisa de, no mínimo, 171 assinaturas. A proposta do tucano proíbe a posse de suplentes durante o recesso parlamentar.

Correio Braziliense

Loterias bancam a gastança do governo

O hábito brasileiro de fazer uma fezinha nos concursos da Loteria Federal representa uma bilionária fonte de renda para a União equilibrar as contas públicas. Técnicos da Caixa Econômica Federal relatam ao Correio que mais de R$ 4 bilhões - praticamente a metade dos R$ 8, 8 bilhões arrecadados em apostas no ano passado - enviados à Secretaria do Tesouro Nacional não chegam aos programas sociais do governo, como determina a lei. Esses recursos são retidos para inflar o superávit primário (economia feita para pagar os juros da dívida pública). Nos últimos anos, a Caixa aumentou em 29% o repasse de recursos ao Tesouro, mas não tem a comprovação de como esse montante é aplicado.

Alta tensão entre os peemedebistas

A presidente Dilma Rousseff começou a faxina no setor elétrico pela confirmação do nome do engenheiro Flávio Decat para presidir as centrais elétricas de Furnas. A intenção dela, já anunciada anteriormente aos aliados, é trocar todos os dirigentes das empresas do setor elétrico, responsáveis por investimentos de R$ 8,1 bilhões. A nomeação de Decat passou por cima das pressões do PMDB na Câmara para manter Furnas sob sua tutela. Além disso, reabriu a divisão interna entre os peemedebistas da Câmara e os do Senado e criou mais uma crise entre o governo e a segunda maior bancada governista. A confusão chegou ao ponto de o Palácio do Planalto segurar ontem outras nomeações de integrantes do setor elétrico.

Corrida para ver quem apresenta o 1° projeto

Deputados dispostos a conquistar o título de primeiro parlamentar a apresentar projeto nesta legislatura chegaram ao plenário da Câmara, ontem. Weliton Prado (PT-MG) encabeçou a fila, ao chegar às 9h30 para dar entrada a dezenas de propostas, que começou a preparar desde que o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) proclamou sua eleição, em outubro do ano passado. A primeira matéria da 54ª legislatura é dele, em parceria com Maurício Rands (PT-PE). A iniciativa prevê a simplificação da lei de licitações, propondo que a empresa seja julgada antes de ser habilitada para concorrer.

Eles continuam fazendo falta

No primeiro dia de atividade parlamentar do Congresso Nacional, pouco mais da metade dos parlamentares compareceu às Casas legislativas. As sextas-feiras costumam ser os dias de menor frequência dos políticos, mas em legislaturas anteriores já era percebido o hábito de eles se ausentarem também às quintas-feiras. Ao que tudo indica, nos próximos anos não será diferente. Na Câmara dos Deputados, menos da metade dos parlamentares esteve presente na primeira sessão ordinária. Dos 513 deputados federais, apenas 242 foram contabilizados no registro das portarias. A presença deles em plenário, seja para usar a tribuna ou para prestigiar aqueles que o fizeram, foi ainda menor. A sessão de ontem, que foi presidida pela primeira-vice-presidente, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), teve início com o rito de nomeação dos deputados suplentes e foi o momento em que o Correio registrou a maior participação dos parlamentares nas atividades da Casa, aproximadamente 60 deles estavam no plenário.


 

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Tiririca: “Uma andorinha só não faz verão”

Tiririca: "Uma andorinha só não faz verão"

Battisti em carta: nunca provoquei ferimento ou morte

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO AO TARIFAÇO

Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

TRAMA GOLPISTA

Quem são os próximos a serem julgados por tentativa de golpe no STF?

4

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

5

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES