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Para evitar expulsão, Arruda desfilia-se do DEM

Congresso em Foco

10/12/2009 17:00

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Mário Coelho

A líder do DEM na Câmara Legislativa do Distrito Federal, Eliana Pedrosa, afirmou há pouco que o governador do DF, José Roberto Arruda, vai se desfiliar do partido. Segundo Eliana, Arruda ligou para os membros da bancada avisando da decisão. A sigla tem três deputados distritais entre os 24 da Câmara. Além de Eliana, fazem parte da bancada Leonardo Prudente (DEM) e Paulo Roriz.

Leia tudo sobre a Operação Caixa de Pandora

Desde o início da tarde desta quinta-feira (10), comenta-se na cidade sobre a possibilidade de Arruda se desfiliar do partido. Seria uma alternativa para o governador evitar mais um processo de exposição negativa da sua imagem. Amanhã, a Executiva Nacional do DEM tinha previsto uma reunião cujo resultado o Congresso em Foco antecipou hoje. Arruda seria expulso e o vice-governador do DF, Paulo Octávio (DEM), acabaria poupado.

Além disso, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de hoje, que negou mandado de segurança pedido por ele, também contribuiu para que ele decidisse sair do partido. Para a ministra Carmen Lúcia, que analisou o pedido, a ação do governador não tem amparo legal. Ela acrescentou também que a executiva nacional tem prerrogativa de expulsa-lo do DEM.

Segundo a Agência Brasil, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que foi informado por Paulo Octávio da desfiliação do governador. "Melhor para o partido. O partido que não o queria mais", disse o senador.  "Ele reconheceu que seria expulso do partido. O partido vacilou no primeiro momento, quando podia fazer a expulsão sumária. Mas, depois, o partido pressionou para que a expulsão acontecesse e, na medida em que ele perdeu no Tribunal Superior Eleitoral, viu que a Justiça não ia lhe dar guarita. Ele está tentando sair um pouco melhor dessa situação."

No twitter, o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO), disse que "as notícias de hoje mostram que contra fatos não há argumentos". "Desde o primeiro momento defendi a expulsão sumária. Se houver desvio de conduta no Democratas, sempre terá punição. Desde os funcionários até um grande político. É bom ressaltar que o Democratas fez sua parte. Cabe agora à justiça e à Câmara Legislativa atuarem", afirmou Caiado.
 
A situação de Arruda começou a complicar no partido após a Operação Caixa de Pandora, realizada pela Polícia Federal em 27 de novembro. A investigação mostrou um esquema de propina envolvendo membros do Executivo e deputados distritais. No dia seguinte, vídeo do governador recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais do GDF Durval Barbosa deixou sua manutenção insustentável.

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