Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Líder arrozeiro diz que PF é "Gestapo tupiniquim"

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Líder arrozeiro diz que PF é "Gestapo tupiniquim"

Congresso em Foco

24/8/2008 14:37

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Uma das questões mais polêmicas na pauta de julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) para os próximos dias, a demarcação em área contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, promete intensas discussões, com ameaça inclusive de conflito ente arrozeiros, índios e forças de segurança. O líder dos arrozeiros, o prefeito de Pacaraima e produtor de arroz Paulo César Quartiero, mesmo já tendo sido preso duas vezes, criticou a permanência da Polícia Federal (PF) na região chamando-a de “Gestapo [polícia secreta alemã da era nazista] tupiniquim”.

Quartiero, que acredita na permanência dos arrozeiros e não indígenas na reserva, desqualifica os inquéritos abertos na Superintendência da PF em Boa Vista que apuram sua participação em atentado contra um posto policial, além do episódio em que índios foram baleados dentro de suas terras em Roraima. As informações são da Agência Brasil.

Entre as firmes críticas às autoridades de segurança, Quartiero diz que o Ministério da Justiça e a Polícia Federal estão “vendidos” ao interesse internacional e contra a “nação brasileira”. “Eu me sinto orgulhoso de estar sendo processado e investigado pela Gestapo tupiniquim que é a Polícia Federal", disse o arrozeiro, em entrevista à Agência Brasil e à Rádio Nacional da Amazônia.

O julgamento da demarcação da reserva – considerada inviável por alguns especialistas na questão fundiária – está marcado para a próxima quarta-feira (27), e deve receber pressão de grupos de ambos os lados. A Superintendência da PF em Boa Vista informou que não se manifestará sobre o assunto – nem sobre as críticas de Quartiero – até o julgamento.

Na entrevista, Quartiero disse ainda que, sob o pretexto de “defender” sua propriedade de uma possível invasão dos índios, não irá a Brasília acompanhar o julgamento. Mas os arrozeiros terão como representante o advogado do grupo, Ilmar Galvão, ex-ministro do Supremo.

A demarcação levada a cabo pelo governo federal engloba uma região de 1,7 milhão de hectares. Cerca de 1% dessa área é ocupada pelos arrozeiros, que alegam justamente o pequeno espaço ocupado para defender a permanência, a bem da produção de arroz e dos municípios, como costumam argumentar.

A produção de arroz, que tem tanto simpatizantes como opositores entre as comunidades indígenas, equivale a 6% do Produto Interno Bruto (PIB) de Roraima e gera ao menos dois mil empregos diretos. Os dados são do governo estadual. (Da Redação)

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Grampos da PF complicam situação de Agaciel Maia

Manchetes dos jornais de hoje - 24ago2008

Pequim 2008: Brasil é prata no vôlei masculino

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

2

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

3

INFRAESTRUTURA

MP do Setor Elétrico é aprovada na Câmara em último dia de validade

4

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

5

Educação e Pesquisa

Comissão de Educação aprova projeto para contratação de pesquisadores

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES