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Congresso em Foco
30/7/2008 | Atualizado às 14:59
Diante do fracasso da Rodada Doha no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o Brasil "fez tudo o que pôde" – inclusive deixar de lado exigências que poderiam ser de seu interesse – para ajudar a fechar um acordo.
"O Brasil fez tudo o que podia para permitir esse acordo, inclusive abriu mão de interesses que eram seus. Estávamos dispostos a ceder mesmo em um tema que é de nosso interesse, como as salvaguardas", disse Amorim.
O fracasso foi anunciado ontem (29), ao final da última jornada de negociações, na sede da OMC. O objetivo da rodada era corrigir as regras de comércio e dar novo impulso à economia global. Para muitos ministros presentes, a culpa recai sobre EUA, China e Índia, que não quiseram fazer concessões.
“Este fracasso é doloroso e terá um impacto negativo para a economia global”, afirmou o comissário de Comércio da União Européia, Peter Mandelson.
O chanceler brasileiro também acredita que o fracasso da rodada terá mais impacto sobre os países subdesenvolvidos. "É lamentável para a economia mundial neste momento e é muito ruim para os países mais pobres, principalmente para aqueles mais pobres dentre os pobres, porque eles receberiam maiores benefícios", afirmou Amorim.
Agora, o Brasil deverá tentar retomar as negociações para um acordo de associação com a União Européia, paralisadas à espera de um resultado em Doha. (Tatiana Damasceno)
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