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Congresso em Foco
30/4/2009 12:27
Renata Camargo
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, disse nesta quinta-feira (30), que o Judiciário não precisa adotar medidas para dar mais transparências aos trabalhos da Corte. Em visita ao Congresso, ele declarou que o Judiciário é transparente e, que ao contrário da Câmara e do Senado, já disponibiliza todos os dados de gastos pela internet.
"O Judiciário é transparente e colocamos todos esses dados [de gastos] à disposição dos senhores", declarou Gilmar, após reunião com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em que trataram sobre o Pacto Republicano.
A pressão para que seja dada mais transparência aos gastos públicos se tornou mais forte após diversas denúncias da imprensa sobre gastos abusivos com passagens aéreas e uso irregular da verba indenizatória no Legislativo. Reportagens exclusivas do Congresso em Foco revelaram pagamento de passagens para parentes de parlamentares e gastos de milhões com alimentação e combustível.
Desgaste
Em conversa com jornalistas, o presidente do Supremo disse ainda que o bate-boca entre ele e o ministro Joaquim Barbosa é um "caso ultrapassado". Na semana passada, os dois ministros discutiram durante a sessão plenária. Joaquim Barbosa acusou Gilmar de estar destruindo a imagem do Judiciário.
"Joaquim é um caso ultrapassado. Esse caso já está devidamente disciplinado", considerou Gilmar. Na sessão plenária desta quarta-feira (29), os ministros do Supremo, em iniciativa inédita, prestaram uma homenagem pela passagem de um ano do ministro Gilmar Mendes na presidência da corte.
Em relação a protestos contra o Judiciário, Gilmar declarou que "isso não causa nenhum transtorno". O presidente do Supremo considerou que as manifestações que vem sendo realizadas desde a última semana não se referem a nenhuma pessoa específica e que manifestar é algo "absolutamente normal".
"Isso não causa nenhum transtorno. Não temos tido protestos sobre uma pessoa específica. É absolutamente normal. Sempre tem algum protesto aqui na Praça dos Três Poderes. Isso não é irregular", declarou.
Na semana passada, um grupo de manifestantes protestou em frente ao Supremo contra o presidente Gilmar Mendes. O grupo pedia que o ministro saísse às ruas e não voltasse a presidir a mais alta corte da Justiça do país. Na próxima quarta-feira (6), uma nova manifestação será realizada em frente ao STF.
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