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Recondução de Aníbal é "atitude golpista", afirmam tucanos

Congresso em Foco

4/2/2009 | Atualizado às 18:43

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Um grupo de 19 deputados do PSDB acaba de criar o chamado “Movimento Unidade, Democracia e Ética”, que critica a recondução do deputado José Aníbal (PSDB-SP) à liderança do partido na Câmara. O grupo dissidente de tucanos afirma que não obedecerá as orientações de Aníbal por considerar que sua eleição é “ ilegítima”. Atualmente, a bancada do partido na Casa conta com 59 parlamentares.

Conforme antecipou o Congresso em Foco, o clima no partido estava tenso após a recondução de Aníbal (leia mais). O grupo contrário ao líder tucano explica, em nota divulgada na tarde desta quarta-feira (4), que a reeleição de Aníbal viola as regras internas do PSDB.

“No programa do PSDB está escrito: 'Não haverá delegados permanentes – outra fonte de aliciamento e fisiologismo que desvirtua a democracia interna. A alternância dos dirigentes e o princípio da direção colegiada serão observados em todos os níveis'. Não há argumentos aceitáveis para excluir desse enunciado a eleição do líder do partido na Câmara dos Deputados”, afirma a nota.

“O ato, típico de regimes autoritários, foi materializado em reunião convocada para a noite anterior à eleição do líder, com o intuito nefasto de alterar as regras e permitir a reeleição consecutiva, o que era vedado explicitamente desde 2003”, complementa o documento.

O Congresso em Foco entrou em contato com a assessoria de Aníbal. Até o momento, o parlamentar não foi localizado.  O deputado Arnaldo Madeira (SP), um dos 19 a assinar o manifesto, disse que os dissidentes não formarão uma nova bancada. "O que nós vamos fazer é nos posicionar em assuntos que a bancada não se posicionou anteriormente, como a discussão da tv pública", explicou. "Não iremos divergir por divergir", completou.

O parlamentar paulista acrescenta que, antes de tomar a posição contrária a Aníbal, o grupo discutiu a repercussão que a atitude causaria. Uma delas seria o reflexo na eleição presidencial de 2010. O líder dos tucanos é apontado como desafeto do governador de São Paulo, José Serra, e aliado a Geraldo Alckmin. "Não há nenhuma motivação com 2010. O Serra ainda não sabe da nossa decisão. O Aécio [Neves, governador de Minas Gerais] soube no final e chegou a conversar com os tucanos mineiros. A nossa decisão não terá um aspecto negativo na eleição." (Rodolfo Torres e Mário Coelho)

Atualizada às 18h37

Confira a íntegra da nota

Movimento Unidade, Democracia e Ética

A atitude golpista e antidemocrática da liderança do PSDB na Câmara dos Deputados levou à dissidência um grupo expressivo de deputados e à formação do Movimento Unidade, Democracia e Ética na bancada do partido. O ato, típico de regimes autoritários, foi materializado em reunião convocada para a noite anterior à eleição do líder, com o intuito nefasto de alterar as regras e permitir a reeleição consecutiva, o que era vedado explicitamente desde 2003. Além disso, a norma que interditava a reeleição havia sido ratificada pela bancada, por unanimidade, no dia 15 de outubro de 2008.

Além de ferir os princípios da boa convivência e da manutenção da palavra na política, a mudança na véspera das eleições é inaceitável para um tucano que tenha ética e respeito ao estatuto do partido. A história da criação do PSDB está profundamente marcada pela reação a práticas similares de formação de maiorias eventuais, ao atropelo das normas partidárias e dos direitos das minorias. Atitudes que, infelizmente, têm marcado a vida partidária brasileira.

No programa do PSDB está escrito: “Não haverá delegados permanentes – outra fonte de aliciamento e fisiologismo que desvirtua a democracia interna. A alternância dos dirigentes e o princípio da direção colegiada serão observados em todos os níveis”. Não há argumentos aceitáveis para excluir desse enunciado a eleição do líder do partido na Câmara dos Deputados.

O Movimento Unidade, Democracia e Ética congrega deputados que buscarão atuar de forma coordenada no trabalho parlamentar, pautando-se sempre pelos princípios programáticos do PSDB, e não seguirão a orientação do atual líder da bancada por considerar ilegítima a sua eleição.

Brasília, 4 de fevereiro de 2009

Dep. Antônio C. Pannunzio
Dep. Arnaldo Madeira
Dep. Carlos Alberto Leréia
Dep. Carlos Brandão
Dep. Emanuel Fernandes
Dep. Fernando Chucre
Dep. Gustavo Fruet
Dep. João Almeida
Dep. Julio Semeghini
Dep. Jutahy Magalhães
Dep. Leonardo Vilela
Dep. Luiz Paulo Vellozo Lucas
Dep. Mendes Thame
Dep. Nilson Pinto
Dep. Paulo Renato Souza
Dep. Ricardo Trípoli
Dep. Vanderlei Macris
Dep. Walter Feldman
Dep. Zenaldo Coutinho

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