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Congresso em Foco
29/5/2008 | Atualizado às 23:20
O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou hoje (29) a abertura de inquérito contra o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força. O parlamentar é acusado de envolvimento em um esquema de desvio de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O pedido partiu do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, que recebeu o relatório do Ministério Público de São Paulo na última sexta-feira e encaminhou ontem o pedido de licença ao STF para investigar o caso.
De acordo com a assessoria do presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), o colegiado vai instaurar processo contra Paulinho na próxima terça-feira (3).
O corregedor da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), entrou hoje com representação contra o presidente do Conselho de Ética, que assumiu o cargo ontem, por descumprimento do Regimento Interno da Casa.
Ontem, logo após ser empossado, Moraes disse que o prazo para escolher um relator para o caso e notificar Paulinho poderia ser de até 15 dias.
Nesse prazo, considerado elástico por Inocêncio, o pedetista pode renunciar ao mandato para tentar escapar de eventual cassação. "Ele não pode procrastinar a decisão. Talvez esteja desinformado sobre o que determina o código”, argumentou Inocêncio.
Para Inocêncio, não há dúvidas sobre o envolvimento de Paulinho no esquema de desvio de recursos do BNDES. “Não existe a menor dúvida da sua participação na chamada operação Santa Tereza. Não temos a menor dúvida da sua culpabilidade. É caso para perda de mandato, tranquilamente”, afirmou.
Já Paulinho alega que é inocente e que vem sendo vítima de uma “implacável perseguição política” em virtude de sua atuação parlamentar. (Rodolfo Torres)
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