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CPI da dívida pública é protocolada na Câmara

Congresso em Foco

22/2/2008 | Atualizado 24/2/2008 às 9:17

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O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) protocolou hoje (22), na Mesa Diretora da Câmara, o pedido de CPI da dívida pública. Ao todo, foram coletadas 185 assinaturas, sendo que o necessário era de 171.

Segundo Ivan Valente, na próxima terça-feira (26), ele irá se reunir com o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e líderes partidários para pedir prioridade na instalação da Comissão.

A iniciativa de Ivan Valente tem como base reportagem publicada pelo Congresso em Foco, no final do mês de janeiro, em que apontou a destinação de mais de R$ 851 bilhões apenas para o pagamento de juros nominais da dívida pública consolidada, nos últimos cinco anos. (leia a íntegra da reportagem e o requerimento de instalação da CPI).

Para se ter uma idéia desse valor, é como se cada um dos 186 milhões de brasileiros tivesse desembolsado R$ 4,57 mil, nos últimos cinco anos, apenas para o pagamento de juros da dívida, contraída pelos governos federal, estaduais e municipais, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e as estatais brasileiras.

O montante equivale a 22 vezes o que o governo federal previa arrecadar só em 2008 com a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta no último dia 31 após ser rejeitada pelos senadores. Os dados se referem ao período de janeiro de 2003 a novembro de 2007. A Secretaria do Tesouro Nacional ainda não divulgou os números referentes a dezembro do ano passado.

Paraíso fiscal

“Temos informação de que US$ 18 bilhões foram investidos em paraísos fiscais”. De acordo com o parlamentar, o dinheiro sai do país e retorna como capital estrangeiro para serem investidos na compra títulos da dívida pública que rende grande retorno financeiro  em razão da taxa de juros do mercado. “Além disso, pela lei, esse dinheiro não precisa ser declarado no imposto de renda. É um negócio da China”, criticou Valente.

Segundo ele, todos os envolvidos no “mercado especulativo” deverão ser ouvidos na Comissão. Entre os citados pelo parlamentar estão os dirigentes dos bancos e ministros da Fazenda dos governos FHC e Lula. (Erich Decat)

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