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Congresso em Foco
8/11/2006 | Atualizado às 11:18
Por falta de quorum, a votação do pedido de cassação do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), acusado de ter recebido dinheiro da máfia das ambulâncias, foi adiada para o dia 22 deste mês. O Conselho de Ética deveria analisar a questão hoje. O relator do processo, senador Jefferson Péres (PDT-AM), pediu a perda do mandato parlamentar de Suassuna. Já o líder do PMDB, senador Wellington Salgado (MG), deverá apresentar um parecer em separado e propor uma medida disciplinar mais branda para o senador da Paraíba.
Todos os cinco senadores presentes na sessão - Jefferson Péres (PDT-AM), Wellington Salgado (MG), Romeu Tuma (PFL-SP), Demóstenes Torres (PFL-GO) e João Alberto (PMDB-MA) - negaram que a decisão de adiar a votação, que esvaziou a sessão do Conselho, teria sido tomada ontem (7) em reunião no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Segundo o senador Demóstenes Torres (PFL-GO), o processo contra Suassuna poderá ser arquivado se não for votado até o dia 22 de dezembro, prazo final para o encerramento das atividades legislativas no Senado em 2006. "Isso seria um desastre para nós e se houve o acordo isso afunda de vez a credibilidade do Senado", disse o senador do PFL, relator do processo disciplinar contra o senador Magno Malta (PL-ES).
"Não fui comunicado de nenhum acordo, mas se foi decisão da maioria, paciência. Não é possível que não tenha quorum no dia 22", reclamou o relator do processo, o senador Jefferson Péres (PDT-AM). "Essa é uma casa política, mas não fiquei sabendo de nenhuma acordo", argumentou o presidente do Conselho de Ética no Senado, senador João Alberto (PMDB-MA). A votação do parecer do processo contra a senadora Serys Slhessarenko também foi marcada para o dia 22. Já o depoimento do senador Magno Malta (PL-ES) ficou para o dia 20. (Lúcio Lambranho e Tarciso Nascimento)
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