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Cesar Maia antevê divórcio entre PFL e PSDB

Congresso em Foco

18/9/2006 8:49

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Mesmo dizendo ainda confiar que o tucano Geraldo Alckmin disputará o segundo turno das eleições presidenciais, o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), antevê o divórcio entre tucanos e pefelistas para 2006. "O PFL é de centro-direita. À medida que o PSDB vá buscar, enquanto oposição, se perder a eleição, o caminho mais à esquerda, é inexorável essa separação. Vai haver", diz o prefeito em entrevista à Folha de S. Paulo.

O prefeito aponta a desorganização do PSDB como obstáculo à ida de Alckmin ao segundo turno e diz que, caso o tucano perca, o PFL terá "inexoravelmente" candidato à Presidência em 2010. "O PFL foi muito mais o partido do Alckmin que o PSDB", avalia. Para o pefelista, a eventual derrota de Alckmin afetará apenas um dos partidos na chapa que apóia o tucano: "O PSDB sai fraco. O PFL sai forte desta eleição. Muito mais unido. Muito mais estruturado".

Cesar Maia desistiu da candidatura ao Planalto para apoiar a candidatura tucana, mas nunca escondeu sua preferência pela indicação do ex-prefeito de São Paulo José Serra, candidato ao governo paulista. Agora, às vésperas da eleição, é cauteloso ao comentar se os tucanos erraram na escolha do candidato à Presidência.

"Não sei se o PSDB julgou mal. O PSDB sai dessa campanha completamente esfacelado. Se antes se dizia que o PSDB era um partido paulista, eu diria: ele é exclusivamente paulista. Acabou. E o FHC percebe isso. Quer dizer, o Aécio, em Minas, o que é? O PSDB? O que aconteceu no Ceará? Então, sai em frangalhos. Se o PSDB não ganha as eleições de São Paulo, ele vai ter que começar de novo", diz ele à repórter Catia Seabra.

Ao apontar os erros da campanha de Alckmin, Cesar Maia diz que faltou ao candidato dar maior nitidez ao contraste entre o seu perfil e o de Lula. Segundo o prefeito, o tucano pecou por não ter definido núcleos regionais de campanha em um país continental. Para o pefelista, o tucano também foi afoito ao tentar atrair o eleitorado de Lula. "Não pode abandonar. Mas ele tem que falar para o eleitor dele. Tem de dizer por que o outro não é competente. Ele tem um medo tremendo de dizer o nome do outro. O cara é presidente, está aí há quatro anos, candidato à reeleição, ele diz: 'Está errado'. O contraste tem de ser mais contundente. A crítica que ele faz ao Lula não é suficiente para o eleitor mudar", considera.

A falta de habilidade dos tucanos na costura dos acordos regionais também é apontada pelo pefelista como um dos fatores da eventual derrota de Alckmin. Segundo ele, o PSDB deveria ter tido pulso firme em alguns estados para abortar candidaturas locais que pudessem comprometer alianças em torno de Alckmin.

"O Germano Rigotto (candidato à reeleição pelo PMDB no Rio Grande do Sul) me pediu: 'Telefone para o Alckmin e diz para tirar a Yeda (Crusius, candidata do PSDB ao governo do RS) que vou apoiá-lo'. O PSDB não teve condição de fazer isso. Não teve condições de tirar a Abadia (Maria Abadia, candidata do PSDB no Distrito Federal)..."

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