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Bernardo rebate críticas da ONU aos biocombustíveis

Congresso em Foco

29/4/2008 | Atualizado às 17:26

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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, rebateu hoje (29) declarações de dirigentes da Organização das Nações Unidas (ONU) de que o biocombustível pressiona o aumento do preço dos alimentos no mercado mundial. Segundo Paulo Bernardo, o Brasil pode assumir papel de protagonista numa eventual crise mundial, ampliando a oferta de alimentos.

“Talvez o Brasil tenha as melhores condições para expandir a produção de alimentos. Precisamos aumentar a produção”, afirmou durante audiência na Comissão Mista de Orçamento, onde discute a proposta do governo para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Para o ministro, o presidente Lula quer aumentar a produção de alimentos mais rapidamente do que já vem sendo feito.

A declaração de Paulo Bernardo foi uma resposta a recente comentário do relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, o suíço Jean Ziegler. De acordo com Ziegler, os biocombustíveis representam um "crime contra a humanidade" por seu impacto nos preço mundial dos alimentos.

Paulo Bernardo afirmou que o governo federal vai destinar mais R$ 900 milhões este ano para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Estimativas positivas

O ministro apresentou um resumo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece as prioridades para o ano seguinte. O governo espera 5% de crescimento na economia para 2009, e um PIB de R$ 2,837 trilhões para 2008. De acordo com Bernardo, que participou recentemente de uma reunião do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) nos Estados Unidos, os efeitos da crise americano não chegaram ao Brasil. "Não temos crise aqui", destacou.

Ele explica que, apesar do pessimismo dos bancos americanos, os bancos europeus e japoneses mantiveram os planos de investimento no Brasil.

Na avaliação do ministro, o Banco Central está fazendo um papel fundamental no controle da inflação. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou um aumento na taxa básica de juros 0,5%.

Acompanhando a onda de otimismo, ele anunciou que no próximo dia 12 de maio o presidente vai lançar no Rio de Janeiro a Política Industrial do Governo, que visa a estimular o investimento e as exportações brasileiras.

Emenda 29 e aumento para aposentados

O ministro também falou sobre projetos recentemente aprovados pelo Senado, e que seguirão para a análise da Câmara.

Um deles, a Emenda 29, define regras para o financiamento da saúde e prevê acréscimo de R$ 23 bilhões no orçamento do setor até 2011. Por sua vez, outra medida prevê o reajuste das aposentadorias baseado no aumento do salário mínimo, o que vai custar aos cofres públicos R$ 3,5 bilhões em 2008.

Em relação à Emenda 29, Bernardo defendeu o diálogo e destacou que é do interesse do governo investir mais em saúde. Entretanto, a equipe do governo ainda está estudando como será feito o repasse.

No entanto, no caso do reajuste das aposentadorias e do fim do chamado fator previdenciário, ele adiantou que esses projetos “não são sustentáveis”. (Rodolfo Torres)

Matéria atualizada às 17h30

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