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Congresso em Foco
21/5/2007 | Atualizado às 21:49
O vice-presidente da República, José Alencar, afirmou hoje (21) que caberá ao presidente Lula a decisão de afastar ou não o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, acusado de participação em um esquema de desvio de recursos públicos, revelado pela Operação Navalha da Polícia Federal.
De acordo com a PF, o ministro teria recebido R$ 100 mil de propina para favorecer a construtora Gautama em uma licitação.
"É uma atribuição do presidente da República. Não tenho nada a dizer sobre isso. Ali, há uma acusação, não há nada de condenação. E há uma resposta dele de que não há nada", afirmou Alencar.
"Eu não posso afastá-lo do ministério. E o afastamento por vontade própria é questão de foro íntimo do ministro", complementou. Lula afirmou que se manifestará sobre o caso ainda hoje, quando chegar de uma viagem ao Paraguai.
Rondeau
O ministro Silas Rondeau negou ontem (20) qualquer envolvimento com a chamada máfia das obras. Ele disse que não conversou com Lula sobre o assunto , mas que permanecerá no cargo enquanto o presidente quiser.
“Não existe nada que venha a me comprometer”, afirmou. “Estou absolutamente à vontade até o momento em que o presidente, que é dono do cargo, decidir”, completou o ministro, que acompanha o presidente em viagem oficial ao Paraguai. (leia mais)
A assessoria do Ministério das Minas e Energia convidou hoje alguns jornalistas para mostrar que não existem câmeras de vídeo em frente ao gabinete do ministro, conforme revelou ontem (20) reportagem do programa Fantástico.
A reportagem do programa dominical revelou imagens de uma suposta visita da diretora comercial da empresa Gautama, Fátima Palmeira, ao gabinete de Rondeau. A porta mostrada na reportagem dá acesso, de acordo com a assessoria do ministério, a um corredor onde estão diversos gabinetes. Entre eles, o do ministro. (Rodolfo Torres)
Ministério de Minas diz que "não realiza licitações"
O Ministério de Minas e Energia afirmou hoje (21), por meio de nota, que a pasta “não realiza as licitações, não define os preços dos serviços e nem as contratações dos agentes para execução das obras do programa [Luz para Todos], assim como não é o responsável pela liberação dos recursos”.
“O programa de obras em cada estado é apresentado a Eletrobrás, que realiza a análise técnica e orçamentária. Só após a aprovação final são firmados os contratos entre a Eletrobrás, os estados, as concessionárias, e as permissionárias e cooperativas”, afirma o documento.
Ontem, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, negou qualquer envolvimento com a chamada máfia das obras, revelada pela Operação Navalha da Policia Federal.
“Não existe nada que venha a me comprometer”, afirmou. “Estou absolutamente à vontade até o momento em que o presidente, que é dono do cargo, decidir”, completou o ministro, que acompanhou o presidente em viagem oficial ao Paraguai. (leia) (Rodolfo Torres)
Confira a íntegra da nota do Ministério de Minas e Energia
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