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Congresso em Foco
11/11/2006 8:03
Os movimentos sociais estão discutindo formas de se unir para aumentar a pressão sobre o presidente Lula no segundo mandato. De acordo com o jornalista Roldão Arruda, do Estado de S. Paulo, as centrais sindicais, os grupos políticos de esquerda e até mesmo a Igreja irão reivindicar mudanças na política econômica.
"Houve muita tolerância com Lula no primeiro mandato, por causa de seu passado de sindicalista e perseguido político, e isso abriu espaço para a direita na área econômica", afirmou Antonio Carlos Spis, da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Na avaliação de Gilmar Mauro, da coordenação nacional do MST, os movimentos sociais se desencantaram com Lula no primeiro mandato. "Viram que as conquistas sociais não virão de graça, sem muita organização. Nem com Lula na Presidência". O MST acusa Lula de ter favorecido o agronegócio e de ter negligenciado a reforma agrária.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi), entidade vinculada à CNBB, também diz que o governo Lula sucumbiu às pressões do agronegócio. "Por causa disso a violência aumentou nas áreas indígenas, ao mesmo tempo que diminuiu o volume de terras demarcadas", observou Egon Heck, da coordenação do Cimi em Mato Grosso do Sul.
Hoje, representantes de 34 organizações de movimentos sociais, centrais sindicais e de grupos políticos de esquerda participam da Coordenação Nacional dos Movimentos Sociais, em Guararema, interior de São Paulo. Eles vão avaliar o resultados das eleições e discutir como unir suas forças em 2007.
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