Congresso se reúne para criar CPI dos Sanguessugas
Congresso em Foco
14/6/2006 | Atualizado às 7:06
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Senadores e deputados se reúnem hoje, a partir das 13h, em sessão conjunta do Congresso Nacional para a leitura do requerimento de criação da CPI que investigará as fraudes na compra de ambulâncias, em conexão com emendas parlamentares ao Orçamento.
A comissão, mista (formada por deputados e senadores), vai investigar o envolvimento de parlamentares na compra de ambulâncias superfaturadas com recursos de emendas do orçamento da União.
A fraude das ambulâncias foi desbaratada em maio, após a Operação Sanguessuga da PF. A participação de parlamentares no esquema ficou evidenciado depois que os agentes entregaram o livro-caixa da empresa Planam, peça central do esquema, à comissão de sindicância criada pela Corregedoria da Câmara para apurar o caso.
O documento aponta pagamentos para parlamentares como despesas correntes da companhia. No final de semana, a revista IstoÉ divulgou trechos do livro-caixa e apontou, entre os envolvidos, deputados da Mesa Diretora e ex-líderes de partidos. De acordo com o depoimento de integrantes da quadrilha, cada deputado recebia entre 10% e 15% de propina sobre o valor de cada emenda para a compra de ambulâncias. A PF estima que o golpe tenha sangrado mais de R$ 110 milhões dos cofres do governo.
Proposta pelo PPS, PV e PSOL, a CPI das ambulâncias seguirá o rito normal de criação e instalação. Após a leitura do requerimento, se não for apresentada questão de ordem para impugná-lo, a comissão será automaticamente criada, bastando para isso a publicação do requerimento no Diário do Congresso.
O passo seguinte será a indicação dos integrantes da CPI pelos líderes partidários do Senado e da Câmara, respeitando-se o critério de proporcionalidade, em atendimento a ofício do presidente do Congresso.
A comissão, mista (formada por deputados e senadores), vai investigar o envolvimento de parlamentares na compra de ambulâncias superfaturadas com recursos de emendas do orçamento da União.
A fraude das ambulâncias foi desbaratada em maio, após a Operação Sanguessuga da PF. A participação de parlamentares no esquema ficou evidenciado depois que os agentes entregaram o livro-caixa da empresa Planam, peça central do esquema, à comissão de sindicância criada pela Corregedoria da Câmara para apurar o caso.
O documento aponta pagamentos para parlamentares como despesas correntes da companhia. No final de semana, a revista IstoÉ divulgou trechos do livro-caixa e apontou, entre os envolvidos, deputados da Mesa Diretora e ex-líderes de partidos. De acordo com o depoimento de integrantes da quadrilha, cada deputado recebia entre 10% e 15% de propina sobre o valor de cada emenda para a compra de ambulâncias. A PF estima que o golpe tenha sangrado mais de R$ 110 milhões dos cofres do governo.
Proposta pelo PPS, PV e PSOL, a CPI das ambulâncias seguirá o rito normal de criação e instalação. Após a leitura do requerimento, se não for apresentada questão de ordem para impugná-lo, a comissão será automaticamente criada, bastando para isso a publicação do requerimento no Diário do Congresso.
O passo seguinte será a indicação dos integrantes da CPI pelos líderes partidários do Senado e da Câmara, respeitando-se o critério de proporcionalidade, em atendimento a ofício do presidente do Congresso.
